O governo federal propôs que o salário mínimo, que serve de referência
para mais 45 milhões de pessoas no Brasil, suba dos atuais R$ 724 para
R$ 779,79 a partir de janeiro de 2015.
O percentual de correção do salário mínimo, pela proposta do governo, será de 7,71% no próximo ano.
A informação consta na proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO), divulgada nesta terça-feira (15) pelo Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão. O documento está sendo enviado hoje ao Congresso
Nacional.
Em 2012, o governo previa que o salário mínimo superasse a barreira
dos R$ 800 em 2015. Mas o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)
ficou abaixo do que o governo esperava naquela época, o que vai resultar
em uma alta menor do mínimo.
A explicação é que a correção do salário mínimo é definida pela
variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), índice de
inflação calculado pelo IBGE, do ano anterior ao reajuste, somada ao
aumento do PIB de dois anos antes, o que proporciona ganhos reais –
acima da inflação – para os assalariados. Essa fórmula foi mantida em
2011 pelo Congresso.
Em abril de 2012, na proposta da LDO do ano seguinte, o governo previa
que o salário mínimo somaria R$ 803,93 no começo de 2015. Em março do
ano passado, a estimativa do Executivo para o valor do salário mínimo do
próximo ano já havia recuado para R$ 778,17 – subindo agora para R$
779,79. (G1)
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