A frequente alta dos juros vem influenciando a queda de adeptos da caderneta de poupança. Ao mesmo tempo, a taxa básica de juros, a Selic, em 11% ao ano abre um leque de opções para quem deseja investir em outros segmentos que se beneficiam da taxa alta, como renda fixa e títulos públicos.
A tradicional poupança surgiu com a inflação galopante que aterrorizou o Brasil a partir da década de 1970. Quem fazia depósitos na conta tinha segurança e uma relativa proteção contra a inflação. Mas no atual cenário econômico, a opção perde atratividade, chegando a ter um recuo de 70% nas captações no último mês. Em maio do ano passado, o governo mudou as regras de remuneração da poupança, com rendimento atrelado aos juros, rendendo 70% da aplicação, mais a Taxa Referencial (TR), quando a taxa ficar igual ou abaixo de 8,5% ao ano.
O professor da Fundação Getulio Vargas (FGV-SP) Samy Dana explica que com a Selic em 11%, a poupança rende 6,17% mais a TR ao ano. “Caso os juros terminem 2014 como previsto pelo mercado, em 6,5%, é possível dar até prejuízo ao consumidor”, disse.
Já as aplicações em renda fixa, como os fundos de investimento, obtêm mais atratividade e ganham da poupança na maioria das situações. Pelas simulações da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), com a atual taxa, uma aplicação de R$ 10 mil na caderneta rende 6,80% ao ano, o que representa mais R$ 680 ao fim de 12 meses. A mesma quantia, aplicada em fundos de investimentos, seria acrescida de R$ 693 a R$ 834.
"O tradicionalismo da aplicação em poupança vem da preocupação com a segurança e com a garantia do recebimento do valor poupado.Mas existem aplicações tão seguras quanto a caderneta de poupança, tais como Certificados de Depósito Bancário (CDB’s) e títulos do Tesouro Nacional. Basta pesquisar e conversar bastante com o gerente do banco onde se tem conta, ou mesmo onde pretenda abrir uma", diz José Eustáquio, economista. (O Dia)
A tradicional poupança surgiu com a inflação galopante que aterrorizou o Brasil a partir da década de 1970. Quem fazia depósitos na conta tinha segurança e uma relativa proteção contra a inflação. Mas no atual cenário econômico, a opção perde atratividade, chegando a ter um recuo de 70% nas captações no último mês. Em maio do ano passado, o governo mudou as regras de remuneração da poupança, com rendimento atrelado aos juros, rendendo 70% da aplicação, mais a Taxa Referencial (TR), quando a taxa ficar igual ou abaixo de 8,5% ao ano.
O professor da Fundação Getulio Vargas (FGV-SP) Samy Dana explica que com a Selic em 11%, a poupança rende 6,17% mais a TR ao ano. “Caso os juros terminem 2014 como previsto pelo mercado, em 6,5%, é possível dar até prejuízo ao consumidor”, disse.
Já as aplicações em renda fixa, como os fundos de investimento, obtêm mais atratividade e ganham da poupança na maioria das situações. Pelas simulações da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), com a atual taxa, uma aplicação de R$ 10 mil na caderneta rende 6,80% ao ano, o que representa mais R$ 680 ao fim de 12 meses. A mesma quantia, aplicada em fundos de investimentos, seria acrescida de R$ 693 a R$ 834.
"O tradicionalismo da aplicação em poupança vem da preocupação com a segurança e com a garantia do recebimento do valor poupado.Mas existem aplicações tão seguras quanto a caderneta de poupança, tais como Certificados de Depósito Bancário (CDB’s) e títulos do Tesouro Nacional. Basta pesquisar e conversar bastante com o gerente do banco onde se tem conta, ou mesmo onde pretenda abrir uma", diz José Eustáquio, economista. (O Dia)
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