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quinta-feira, 10 de abril de 2014

Santarém: Cheia pode ser uma das maiores da história

Cheia pode ser uma das maiores da história (Foto: Raphael Ribeiro) 
  (Foto: Raphael Ribeiro
Segundo o comando da Marinha em Santarém, o nível do Rio Tapajós na quarta-feira (09) chegou a 7,76 metros, acima do registrado em 2009, ano em que ocorreu a maior cheia dos anos 1990 e 2000 na região Baixo Amazonas. No último final de semana, a marca das águas na régua da Marinha chegou a 7,18 metros, 2 centímetros a mais que no mesmo período de 2009. Para o comandante da Marinha, Robson Oberdan, os dados indicam um risco eminente de ocorrer na região uma forte cheia como a de 2009.

Em reunião com a equipe de governo – secretários e coordenadores municipais – para avaliar o trabalho das pastas nos três primeiros meses do ano e priorizar ações para os próximos três meses, o prefeito Alexandre Von destacou a necessidade e a importância de toda equipe estar alerta e coesa para atender a população, tanto da área urbana quanto da área rural, sobretudo, nos meses de inverno rigoroso e cheia dos rios Amazonas e Tapajós e seus afluentes.

“A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, que lidera as ações de assistência à população atingida pela cheia dos rios, poderá acionar a qualquer momento as unidades administrativas da Prefeitura e parceiros da gestão municipal, para que o sofrimento da nossa população, sobretudo, ribeirinha, seja o menor possível”, explicou Alexandre Von.

Chuvas - As constantes chuvas também têm sido motivo de preocupação para os órgãos competentes. Alguns bairros periféricos da cidade sofrem com grandes alagamentos. Alguns por falta de estrutura, outros por se tratarem de áreas de risco. Dentro da área urbana, por exemplo, os lugares mais propícios a esse tipo de incidentes são os bairros Uruará, Mapiri e Matinha. O último é um bairro cercado por serras, onde durante as chuvas ocorrem desmoronamentos.

Para o coordenador da Defesa Civil de Santarém, Darlisson Maia no mês de fevereiro e início de março o rio Tapajós apresentou oscilações consideráveis, ou seja, pode ser que diminua esse índice de elevação e a cheia seja de pequenas proporções.

Darlisson enfatiza que certamente a cheia deste ano deve ser menor que a de 2009 e maior que a de 2013, chegando a ser comparada com a de 2006, que foi um dos anos em que a cheia também foi considerada uma das maiores dos últimos anos. “Então o que estamos fazendo é o monitoramento, a gente tem sempre falado para as pessoas que numa situação que vai chover forte, tanto na área urbana quanto ribeirinha, que eles levantem seus móveis”, alerta o coordenador da Defesa Civil.

Maia destaca ainda que alguns moradores estão relutantes em abandonar suas residências, procedimento de segurança para eles mesmo. “É bem difícil lidar com essa situação, porque os moradores não querem sair da área, mas até agora estamos conseguindo fazer com que não haja nenhum problema grave”, finaliza. (Dol)

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