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domingo, 25 de maio de 2014

EUA estudam fuzilamento e cadeira elétrica

Com a escassez de drogas usadas para as injeções letais, os estados americanos buscam alternativas para a execução de prisioneiros. Wyoming e Utah estudam permitir que condenados à pena de morte sejam mortos por pelotão de fuzilamento. Enquanto isso, o Tennessee assinou um projeto de lei para trazer de volta a cadeira elétrica (imagem acima).

A comissão legislativa de Wyoming pediu a elaboração de um projeto de lei para antes de janeiro, no intuito de considerar o uso do pelotão de fuzilamento. Hoje, o estado não tem medicamentos em estoque e a legislação local não determina como proceder no caso da falta de drogas. A alternativa atual para a injeção letal seria a câmara de gás, mas o estado não possui uma.

O diretor do Departamento Penitenciário estadual, Bob Lampert, disse na semana passada aos membros da Comissão Judiciária que as substâncias para injeção letal estão cada vez mais difíceis. Muitas delas são retidas pelas empresas farmacêuticas na Europa, que desaprovam a pena de morte.

— No caso de não conseguirmos realizar uma execução programada pela falta de substâncias, o Judiciário sugeriu um meio alternativo de execução, tais como o pelotão de fuzilamento — disse Lampert.

Hoje, Wyoming tem apenas um prisioneiro no corredor da morte. Dale Wayne Eaton, de 69 anos, foi condenado em 2004 pelo assassinato de uma jovem de 18 anos, Lisa Marie Kimmell. Os deputados de Utah também consideram o retorno ao fuzilamento, proibido no estado em 2004.

Enquanto isso, o Tennessee estuda a utilização da cadeira elétrica se houver falta de drogas da injeção, de acordo um projeto de lei assinado pelo governador na quinta-feira. O método foi usado pela última vez em 2007.

No início do ano, o procurador-geral de Tennessee, Robert Cooper Jr., afirmou que eletrocutar é constitucionalmente defensável como um método de execução. Mas o diretor-executivo do Centro de Informação para a Pena de Morte, Richard Dieter, acredita que o número de batalhas judiciais aumentaria se um preso fosse condenado à cadeira elétrica. — Tivemos algumas mortes horríveis no passado, e isso pesaria nos tribunais — disse Dieter.

A última execução no Tennessee aconteceu em 2009, e a próxima está prevista para outubro. O Departamento Penitenciário do estado disse que é capaz de garantir medicamentos quando necessário e ressaltou que a cadeira elétrica está em operação.

A injeção letal é atualmente o método de execução primária em todos os estados que têm pena de morte. No entanto, alguns permitem que os presos optem por serem eletrocutados, por enforcamento, fuzilamento ou câmara de gás.

No mês passado, em Oklahoma, Clayton Lockett teve uma convulsão na mesa de execução e morreu de um ataque cardíaco 40 minutos após a injeção de drogas letais contendo um coquetel triplo nunca usado anteriormente no país. O caso levou a uma revisão dos métodos.

O presidente Barack Obama classificou o incidente como preocupante e disse que tinha pedido para o procurador-geral analisar as execuções.

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