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segunda-feira, 7 de julho de 2014

Impunidade: Ex-senador retorna à política e dá cartas no PR

Ex-senador Luiz Estevão.
Sem qualquer embaraço, o ex-senador Luiz Estevão passou a dar as cartas numa coligação que reúne expressivo número de políticos marcados por denúncias de corrupção — a do candidato ao governo do DF pelo PR, José Roberto Arruda. Quase uma década depois de condenado a 31 anos de prisão, o ex-senador Luiz Estevão está solto, dirige um time de futebol, conduz negócios milionários e voltou a se transformar num dos mais influentes políticos nas eleições da capital este ano.

Estevão perdeu o mandato em 2000 e foi condenado em 2006 pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região por corrupção, peculato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Em 2012, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou a condenação. Mas nem assim ele foi para a cadeia. Estevão tem driblado a prisão com uma sucessão de recursos jurídicos. — É revoltante porque só ocorre com quem tem capacidade econômico-financeira ou poder político grande — afirma a procuradora Janice Ascari.

A procuradora liderou as investigações sobre as fraudes no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, um dos maiores escândalos dos anos 1990. O nome de Estevão aparece em mais de 90 processos só no STJ. Pelo menos quatro são processos penais. Na última semana, a ministra Regina Helena Costa, do STJ, derrubou mais um recurso e manteve a condenação de Estevão a três anos e seis meses de prisão num processo em que foi réu por uso de documentos falsos. Mas nem a segunda condenação pelo segundo tribunal mais importante do país levou Estevão à prisão.

Logo depois da derrota no STJ, o advogado Marcelo Bessa apresentou um agravo de instrumento contra a decisão e, com isso, ganhou mais tempo. A redoma de proteção de Estevão é considerada espantosa até mesmo quando comparada ao caso do juiz Nicolau dos Santos Neto. Um dos envolvidos nas fraudes do TRT-SP, Nicolau foi condenado por receber suborno de Estevão e, em troca, liberar dinheiro para obras não executadas. Cumpriu 14 anos de prisão.  (O Globo)

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