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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Marina: Paulo Roberto foi funcionário de confiança de Dilma

A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, disse na noite de ontem (17), no Rio, que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa foi funcionário de confiança da presidente Dilma Rousseff (PT), sua adversária na disputa presidencial. Ela falou sobre o tema ao dizer que não vai aceitar a lógica dos partidos de seus adversários para governar.

— Não vou aceitar a lógica que está sendo imposta há 20 anos pelo PT e PSDB de que as composições são feitas de forma pragmática, com base em distribuição de pedaços do Estado, que acabam fazendo o que está acontecendo com as agências e com a Petrobras. A escolha do senhor Paulo Roberto, que está há 12 anos como funcionário de confiança do governo da presidente Dilma, porque ela tem quatro anos de relação com ele como funcionário de sua confiança, é o resultado dessa governabilidade que as pessoas estão reivindicando que não pode mudar. Acredito que pode mudar, sim — disse Marina em entrevista coletiva num hotel da Zona Sul do Rio.

Marina declarou ainda que Dilma tem de explicar à sociedade brasileira os motivos pelos quais emprestou R$ 500 bilhões a meia dúzia de empresários, por meio do BNDES. Marina fez a indagação quando foi perguntada sobre quais mudanças faria na legislação trabalhista e não explicou o que precisava ser atualizado.

—A defesa do trabalhador é sagrada para nós, fui sindicalista durante boa parte da minha vida e não vou admitir que fofocas e mentiras que estão sendo ditas num programa de TV de 11 minutos seja o tempo todo aquilo que vai pautar o debate sério que estamos fazendo de forma comprometida com quem sequer apresentou um programa. A presidente Dilma tem que explicar para a sociedade brasileira por que colocou no seu governo R$ 500 bilhões para meia dúzia de empresários usando recurso do BNDES, o que equivale a 24 anos de Bolsa Família, já que o Bolsa Família é cerca de R$ 24 bilhões.

Na entrevista, Marina centrou as críticas a Dilma, lembrando promessas que a presidente não teria cumprido:

— A presidente Dilma disse que ia construir 6 mil creches, construiu apenas 400. Disse que ia diminuir os juros e os juros estão altíssimos no governo dela. Disse que ia reduzir inflação, e a inflação está voltando. Disse que o país iria crescer, e o país está com pífio crescimento. Disse que eraos à obra e R$ 550 milhões foram desviados. “O valor do qual o réu se apropriou poderia significar, pelo menos, novas obras ou investimentos públicos”, escreveu Janot.

Conforme as investigações, Simeão Damasceno realizava depósitos em bancos do exterior de forma ilegal. Os beneficiários dos depósitos eram Paulo e Flávio Maluf. O filho do deputado é acusado de encomendar a contratação e serviços para efetivar a lavagem do dinheiro no exterior. Vivaldo Alves era o suposto responsável por operações que possibilitariam a remessa dos recursos para fora do país.

Maluf responde a outro processo no STF pelos mesmos fatos. No outro caso, é investigada a forma como o grupo enviou dinheiro para o exterior. Por intermédio de um doleiro, o dinheiro público teria sido depositado em um banco em Nova York, nos Estados Unidos. Em seguida, os recursos foram enviados para fundos de investimento na Ilha de Jersey, paraíso fiscal sob o domínio da Inglaterra. O dinheiro voltou para o Brasil com a compra de ações de empresas da família Maluf. (OrmNews)

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