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sábado, 18 de outubro de 2014

Cobrança de dívida ativa chega a Santarém


As Corregedorias de Justiça da Região Metropolitana de Belém e das Comarcas do Interior assinaram convênio com o Cartório do 2º Ofício do Município de Santarém, no oeste do Pará, para o protesto de certidões da dívida ativa emitidas pelo Município, Estado e União. Além dos desembargadores corregedores do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), Ronaldo Valle e Maria de Nazaré Saavedra, também participaram da cerimônia o juiz Cosme Ferreira Neto, o prefeito de Santarém, Alexandre Wanghon, o presidente do Instituto de Estudos de Protestos de Títulos do Brasil – seção Pará, Armando Palha, membros do Ministério Público do Pará (MPE-PA) e da Ordem dos Advogados do Brasil – seção Pará.

Com a medida, a cobrança da dívida ativa do Município, Estado e União passa a ser feita também por meio dos cartórios de protestos. Até então, o poder público ingressava com ações judiciais de execuções fiscais para fazer a cobrança, o que demandava tempo maior para reaver os créditos e um acúmulo de processos nas varas da Fazenda Pública. A assinatura ocorreu no Fórum Desembargador Ernesto Adolpho de Vasconcelos Chaves, no dia 16 de outubro.

Em julho deste ano, o TJPA assinou um Termo de Cooperação com várias instituições com vistas à implantação do sistema, que tem como objetivo principal desafogar os processos de execução fiscal no Judiciário e aumentar a arrecadação do município de Belém, do Estado do Pará e da União, bem como dar condições aos devedores, possibilitando a quitação dos débitos.

Atualmente, as Varas de Fazenda Pública no Pará estão congestionadas com mais de 100 mil processos de execuções fiscais. Com o novo procedimento, a demanda das Varas de Fazenda Pública deve cair em pelo menos 30%. Com as dívidas pagas, o poder público poderá arrecadar mais e dar melhor retorno em termos de obras e serviços à população. No Pará, segundo dados referentes a 2013, a dívida ativa dos contribuintes gira em torno de R$3,5 bilhões – para uma arrecadação anual do Estado de cerca de R$5 bilhões. (Site do TJPA)

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