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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Dilma e Aécio sobem tom de acusações em debate

Dilma e Aécio sobem tom de acusações em debate (Foto: Divulgação)
O debate promovido por SBT, UOL e Jovem Pan ontem (16) foi marcado por maior agressividade nos ataques entre os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), enquanto as propostas de governo mal foram abordadas em 1h20 de programa.

Com os candidatos empatados tecnicamente há uma semana, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta (15), novas acusações foram trazidas à tona --envolvendo episódios de nepotismo e de embriaguez.

Aécio acusou Dilma de favorecer o emprego de seu irmão, Igor Rousseff, na prefeitura de Belo Horizonte durante a gestão Fernando Pimentel (PT). A declaração ocorreu após Dilma repetir, pela segunda vez no debate, que o tucano havia empregado parentes no governo de Minas.

"Infelizmente agora nós sabemos por que a senhora disse que não nomeou parentes no seu governo. A senhora pediu que os seus aliados o fizessem", afirmou.

Igor, irmão único de Dilma, foi designado assessor especial do gabinete do prefeito de Belo Horizonte em setembro de 2003. Quando ele se desligou da prefeitura, em 31 de dezembro de 2008, ocupava o cargo de assessor especial da Secretaria Municipal de Orçamento e Planejamento.

Fernando Pimentel, eleito governador de Minas Gerais no último dia 5, rebateu a acusação de Aécio pelo Twitter. "Igor Roussef foi assessor especial na minha gestão em BH. Ele é advogado e trabalhou com regularidade e eficiência na prefeitura e na procuradoria do município", escreveu durante o debate.

O tucano também rebateu críticas de nepotismo relativas a sua irmã mais velha, Andrea Neves, que vinham sendo utilizadas por Dilma tanto neste quanto no debate anterior, ocorrido na segunda (13).

"No meu governo, me ajudou muito a minha irmã Andrea, figura extraordinária. Ela assumiu o serviço de voluntariado de Minas Gerais, me ajudou a coordenar a área de comunicação sem remuneração", disse o ex-governador.

"Lamento ter que trazer esse tema aqui, a diferença entre nós é que a minha irmã trabalha muito e não recebe nada, o seu irmão recebe e não trabalha nada", atacou.

Dilma, por sua vez, questionou Aécio sobre sua posição em relação à lei seca, que pune motoristas que dirigem embriagados --tema sensível ao tucano, que foi pego dirigindo com a carteira vencida e recusou-se a fazer o teste do bafômetro em 2011.

Aécio subiu o tom e disse que a candidata não tinha "coragem para a fazer pergunta direto". "Eu tive um episódio sim, e reconheci. Tenho uma capacidade que a senhora não tem. Eu tive um episódio que parei numa Lei Seca porque minha carteira estava vencida e ali naquele momento inadvertidamente não fiz o exame e me desculpei disso", replicou.

Em 2011, ao se recusar a fazer o teste do bafômetro e dirigir com a carteira vencida numa madrugada no Rio de Janeiro, Aécio teve o documento apreendido em blitz da Operação Lei Seca.

À época, o tucano confirmou não ter feito o teste, mas disse que isso ocorreu porque os policiais já haviam constatado que sua habilitação estava vencida.

"A senhora caminha para perder essas eleições pela incapacidade que demonstrou inclusive de respeitar os seus adversários", rebateu Aécio.

PRESSÃO
Ao final do debate, ao conceder entrevista a uma repórter do SBT, a presidente passou mal e pediu para se sentar. Ela disse que sofreu uma queda de pressão.

"Tive uma queda de pressão, o debate sempre exige muito da gente, foi isso, agora consigo concluir minha entrevista com você. Peço desculpas ao telespectador, mas é assim que nós somos", afirmou. (Folhapress)

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