As comparações que devem ser feitas em razão da abstenção nas eleições deste ano e da última eleição mostram que as ausências agora são muito mais significativas do que no passado.
Em 2014, há 142,8 milhões de eleitores, sendo que 115,1 milhões votaram. Em 2010 havia 135,8 milhões de eleitores, e 111,9 votaram.
Proporcionalmente houve mais abstenções agora do que em 2010, quando a população era menor.
O que se sabe é que grande parte destas abstenções são de trabalhadores informais, do norte e do nordeste, que estão no sudeste e, por isso, acabaram não votando. Este total pode chegar a 4 milhões de pessoas. Pessoas que não precisam obrigatoriamente ter o título de eleitor para cumprir suas rotinas do dia a dia, e que estão inseridas nas classes C e D.
Os números oficiais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontam para os seguintes percentuais de abstenção: Ceará - 20%; Bahia - 23%; Maranhão - 23%; Alagoas - 19%; Amazonas - 19%; Pará - 21%; Tocantins - 19%; Roraima - 21%.
Seria fundamental que o Tribunal Superior Eleitoral definisse oficialmente de onde parte socialmente esta expressiva abstenção para que houvesse um retrato mais nítido destas eleições. (JB)
Em 2014, há 142,8 milhões de eleitores, sendo que 115,1 milhões votaram. Em 2010 havia 135,8 milhões de eleitores, e 111,9 votaram.
Proporcionalmente houve mais abstenções agora do que em 2010, quando a população era menor.
O que se sabe é que grande parte destas abstenções são de trabalhadores informais, do norte e do nordeste, que estão no sudeste e, por isso, acabaram não votando. Este total pode chegar a 4 milhões de pessoas. Pessoas que não precisam obrigatoriamente ter o título de eleitor para cumprir suas rotinas do dia a dia, e que estão inseridas nas classes C e D.
Os números oficiais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontam para os seguintes percentuais de abstenção: Ceará - 20%; Bahia - 23%; Maranhão - 23%; Alagoas - 19%; Amazonas - 19%; Pará - 21%; Tocantins - 19%; Roraima - 21%.
Seria fundamental que o Tribunal Superior Eleitoral definisse oficialmente de onde parte socialmente esta expressiva abstenção para que houvesse um retrato mais nítido destas eleições. (JB)
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