Fale com este blog

E-mail: ercio.remista@hotmail.com
Celular/watsap: (91) 989174477
Para ler postagens mais antigas, escolha e clique em um dos marcadores relacionados ao lado direito desta página. Exemplo: clique em Santarém e aparecerão todas as postagens referentes à terra querida. Para fazer comentários, eis o modo mais fácil: no rodapé da postagem clique em "comentários". Na caixinha "Comentar como" escolha uma das opções. Escreva o seu comentário e clique em "Postar comentário".

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Judiciário reforça apoio a juiz da Operação Lava-Jato, após críticas do PT

SérgioLima/Folhapress (O juiz federal Sérgio Moro é especialista em combate à lavagem de dinheiro e colaboração premiada)
SérgioLima/Folhapress
É cada vez maior o coro de apoio ao juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Sérgio Moro (foto), acusado pela candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), e por integrantes do partido, de fazer “vazamentos seletivos” dos depoimentos prestados pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef, na ação penal decorrente da Operação Lava-Jato. O magistrado chegou a ser chamado de “cabo eleitoral da oposição” pelo vice-presidente do Congresso, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e Dilma disse que a divulgação das declarações de Costa teriam caráter “eleitoreiro”. 
 
Às notas divulgadas pela Associação dos Juízes Federais (Ajufe), pela Procuradoria da República no Paraná e pela Justiça Federal do Paraná, somam-se declarações de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ministros aposentados e juristas. Eles afirmam que a publicidade do processo é garantida pela lei e que não há indícios de irregularidade na conduta do magistrado. Paulo Roberto e Youssef disseram que os recursos desviados da Petrobras irrigavam os caixas de PT, PMDB e PP — informação que caiu como uma bomba na acirrada corrida presidencial entre petistas e tucanos.

O ministro do STF Gilmar Mendes defende que a ação penal tem tramitado dentro da normalidade. “Não me parece que haja qualquer abuso. Não se trata de vazamento, porque a ação penal é um processo público, acessível a todos que tenham interesse”, afirmou o ministro. Ele menciona o caso de José Roberto Arruda (PR), ex-governador da capital federal julgado no Tribunal de Justiça do Distrito Federal enquanto fazia campanha para voltar ao cargo para exemplificar que as eleições podem até acelerar o exame de uma ação, mas não retardar. “O que seria o correto? Suspender o processo do Arruda? Se, no Brasil, formos paralisar as ações penais em época eleitoral, o Judiciário vai parar a cada dois anos.” (Correio Braziliense)

Nenhum comentário:

Postar um comentário