Pedro Simon opinou que o retorno do PT à oposição representará a oportunidade de promover amplas reformas no partido, medida que considera absolutamente necessária depois de doze anos no governo. Entre os fatores de desgaste do PT, ele criticou a distribuição de cargos por critérios políticos e o apoio do partido a réus do mensalão.
O senador lembrou que o PT foi contra medidas necessárias para a estabilização econômica, na época do Plano Real, mas admite que a legenda cresceu na oposição aos governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). O senador elogiou o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, por ter feito um “governo de estadista”, mantendo a estabilidade econômica. Simon porém ressaltou os problemas econômicos e os casos de corrupção, como o do escândalo da Petrobras, para salientar que, no governo de Dilma Rousseff, ocorre um momento dramático da história brasileira.
Ao defender a alternância de poder, o senador destacou o compromisso de Aécio Neves, do PSDB, de ser o “candidato da mudança”. E espera que, uma vez eleito presidente, Aécio cobre ficha limpa de seus ministros e consiga atrair apoio a seu governo.
- Aécio governará com a nação, governará com os competentes, deverá fazer, digo eu, como Itamar [Franco] fez. Chamar todos os líderes dos partidos e dizer: nós temos que salvar o Brasil, nós temos de ter um plano e uma proposta para somar no Brasil e tirar o Brasil dessa hora triste e infeliz que ele está vivendo.
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