O PV decidiu, no começo da tarde de ontem, apoiar a candidatura do presidenciável Aécio Neves (PSDB) no segundo turno. A votação terminou em 33 votos para apoiar Aécio, 6 para apoiar Dilma Roussef (PT), e 3 abstenções.
Ao dar entrevista, o candidato do PV no primeiro turno, Eduardo Jorge, disse que o partido quer a alternância de poder e o partido não iria se omitir em 2014 como fez na eleição de 2010. Mas Eduardo Jorge disse que o apoio será crítico e independente. Para ele, ficar neutro - como o PV ficou em 2010 - não é uma "posição patriótica".
Entre os 33 que votaram a favor, estão o próprio Eduardo Jorge e ainda o deputado Zequinha Sarney (PV-MA), que votou por telefone em favor do tucano.
Em seguida, Eduardo Jorge anunciou que hoje mesmo vai se encontrar com Aécio, para entregar o documento de quase quatro páginas.
- O PV não se omite no segundo turno. Estamos indicando que Aécio pe o melhor para país. Por uma questão de mérito, o PV indica Aécio. Mas com dois elementos muito importantes: o crítico e o de independência. É crítico porque não vamos arriar as bandeiras que levantamos no primeiro turno e independente porque não estamos pedindo nada - disse Eduardo Jorge.
Eduardo Jorge admitiu que a posição do PV é uma autocrítica em relação à eleição de 2010, quando o partido ficou neutro na disputa entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). Naquela época, a candidata do PV foi justamente Marina Silva, que ficou em terceiro lugar, como agora, em 2014.
- A nossa posição ou a nossa omissão é que vai decidir o futuro. É uma autocrítica ao que fizemos em 2010. Um partido democrático deve se posicionar no segundo turno. O não-posicionamento, que é uma posição neutra e que até pode te dar um capital para o futuro, não é uma patriótica - disse Eduardo Jorge.
Mais direto, o presidente do PV, José Luiz de França Penna, disse que o partido quer alternância de poder.
- Nós, do PV, vamos dar apoio à candidatura do senador Aécio. É claro que temos diferenças, mas entendemos que é hora de marcamos nosso interesse pela alternância de poder no país - disse Penna.
Ao explicar a decisão, Eduardo Jorge disse que o programa do PV se aproxima mais do programa dos tucanos e criticou a falta de proposta de Dilma. Mas ele disse que há divergências, principalmente no campo do desenvolvimento sustentável e do meio ambiente.
- Há um vazio de ideias de Dilma, que nem apresentou programa. No campo social, há uma certa confluência com Aécio e mesmo com Dilma. No caso do PT, no seu governo teve praticamente uma aversão ao equilíbrio ambiental - disse ele, que disse que isso é "menosprezar a capacidade intelectual das pessoas". Além disso, deu uma alfinetada em Aécio ao dizer que demorou a apresentar as propostas, mas que ao menos o fez.
- Muito cômodo é se omitir e não tomar posição. O PV não fará isso. Não são os chavões e dogmas que são despejados sobre o povo, mas os argumentos e capacidade de ouvir críticas e ajudar a avançar. Temos que comparar. Tivemos uma dificuldade (em fechar o apoio a Aécio): apresentamos programa. Aécio demorou, mas a candidata que vai fazer a finalíssima com ele não tem programa, não apresentou programa - disse o candidato verde.
Perguntado como fará para convencer seus eleitores jovens ao apoio do PSDB, Eduardo Jorge disse que ele está baseado em argumentos, mas admitiu que poderá haver críticas,
- Não tenho a verdade absoluta - disse Eduardo Jorge.
Com oito deputados federais eleitos neste domingo, o partido alcançou, com o presidenciável Eduardo Jorge, 630.099 votos, ou 0,60%. Eduardo já tinha dito que, nestas eleições, o PV não ficaria neutro. Ele defendeu em discurso o apoio ao tucano.
Em 2010, no último pleito para a Presidência, Marina Silva, quando era do PV, manteve-se neutra no segundo turno.
O presidente do PV, José Luiz de França Penna, disse que o partido quer alternância de poder. O deputado Zequinha Sarney votou pelo telefone, a favor do tucano.
Nesta quarta-feira, o PSC, do Pastor Everaldo, que obteve pouco mais de 780 mil votos na eleição presidencial (0,75% dos válidos), também formalizou o apoio ao candidato Aécio Neves no segundo turno. (OrmNews)
Ao dar entrevista, o candidato do PV no primeiro turno, Eduardo Jorge, disse que o partido quer a alternância de poder e o partido não iria se omitir em 2014 como fez na eleição de 2010. Mas Eduardo Jorge disse que o apoio será crítico e independente. Para ele, ficar neutro - como o PV ficou em 2010 - não é uma "posição patriótica".
Entre os 33 que votaram a favor, estão o próprio Eduardo Jorge e ainda o deputado Zequinha Sarney (PV-MA), que votou por telefone em favor do tucano.
Em seguida, Eduardo Jorge anunciou que hoje mesmo vai se encontrar com Aécio, para entregar o documento de quase quatro páginas.
- O PV não se omite no segundo turno. Estamos indicando que Aécio pe o melhor para país. Por uma questão de mérito, o PV indica Aécio. Mas com dois elementos muito importantes: o crítico e o de independência. É crítico porque não vamos arriar as bandeiras que levantamos no primeiro turno e independente porque não estamos pedindo nada - disse Eduardo Jorge.
Eduardo Jorge admitiu que a posição do PV é uma autocrítica em relação à eleição de 2010, quando o partido ficou neutro na disputa entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). Naquela época, a candidata do PV foi justamente Marina Silva, que ficou em terceiro lugar, como agora, em 2014.
- A nossa posição ou a nossa omissão é que vai decidir o futuro. É uma autocrítica ao que fizemos em 2010. Um partido democrático deve se posicionar no segundo turno. O não-posicionamento, que é uma posição neutra e que até pode te dar um capital para o futuro, não é uma patriótica - disse Eduardo Jorge.
Mais direto, o presidente do PV, José Luiz de França Penna, disse que o partido quer alternância de poder.
- Nós, do PV, vamos dar apoio à candidatura do senador Aécio. É claro que temos diferenças, mas entendemos que é hora de marcamos nosso interesse pela alternância de poder no país - disse Penna.
Ao explicar a decisão, Eduardo Jorge disse que o programa do PV se aproxima mais do programa dos tucanos e criticou a falta de proposta de Dilma. Mas ele disse que há divergências, principalmente no campo do desenvolvimento sustentável e do meio ambiente.
- Há um vazio de ideias de Dilma, que nem apresentou programa. No campo social, há uma certa confluência com Aécio e mesmo com Dilma. No caso do PT, no seu governo teve praticamente uma aversão ao equilíbrio ambiental - disse ele, que disse que isso é "menosprezar a capacidade intelectual das pessoas". Além disso, deu uma alfinetada em Aécio ao dizer que demorou a apresentar as propostas, mas que ao menos o fez.
- Muito cômodo é se omitir e não tomar posição. O PV não fará isso. Não são os chavões e dogmas que são despejados sobre o povo, mas os argumentos e capacidade de ouvir críticas e ajudar a avançar. Temos que comparar. Tivemos uma dificuldade (em fechar o apoio a Aécio): apresentamos programa. Aécio demorou, mas a candidata que vai fazer a finalíssima com ele não tem programa, não apresentou programa - disse o candidato verde.
Perguntado como fará para convencer seus eleitores jovens ao apoio do PSDB, Eduardo Jorge disse que ele está baseado em argumentos, mas admitiu que poderá haver críticas,
- Não tenho a verdade absoluta - disse Eduardo Jorge.
Com oito deputados federais eleitos neste domingo, o partido alcançou, com o presidenciável Eduardo Jorge, 630.099 votos, ou 0,60%. Eduardo já tinha dito que, nestas eleições, o PV não ficaria neutro. Ele defendeu em discurso o apoio ao tucano.
Em 2010, no último pleito para a Presidência, Marina Silva, quando era do PV, manteve-se neutra no segundo turno.
O presidente do PV, José Luiz de França Penna, disse que o partido quer alternância de poder. O deputado Zequinha Sarney votou pelo telefone, a favor do tucano.
Nesta quarta-feira, o PSC, do Pastor Everaldo, que obteve pouco mais de 780 mil votos na eleição presidencial (0,75% dos válidos), também formalizou o apoio ao candidato Aécio Neves no segundo turno. (OrmNews)
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