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terça-feira, 18 de novembro de 2014

'Dilma tem que tomar uma atitude', diz Simon sobre escândalos da Petrobras

Em pronunciamento ontem (17), o senador Pedro Simon (PMDB-RS) afirmou que a presidente da República, Dilma Rousseff, precisa organizar "um governo sério e responsável, com pessoas competentes e não apenas indicados por partidos políticos". Para ele, é hora de a presidente tomar uma atitude com relação à corrupção na Petrobras, investigada pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

Na sétima fase da Operação Lava Jato, denominada "Juízo Final", a PF investiga um cartel formado pelas maiores empreiteiras brasileiras, que combinavam os vencedores das licitações para obras da Petrobras e distribuíam propina em valores correspondentes a 2% ou 3% dos contratos com a estatal, que totalizam R$ 59 bilhões.

- Está na hora de ela agir. Está na hora de ela [Dilma] tomar providência. Creio que o nome que não é mais Lava Jato, mas Ponto Final, Fim de Linha. Os nomes estão aí, os diretores da Petrobras que participavam estão aí, quem os indicou está aí. É partir para a execução – cobrou o senador, que pediu a devolução do dinheiro pago a mais pelas obras licitadas.

Simon lembrou que Dilma foi indicada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela sua experiência e competência, não por ligação com partido político. Apesar desse reconhecimento, o senador disse considerar que, se há um responsável direto pelos escândalos, é a presidente.
 
Polícia Federal
Para ele, o trabalho resultante da operação é mérito da Polícia Federal, da Receita e do Ministério Público, e não de Dilma Rousseff, como o governo quer que pareça. O senador lembrou que o governo foi contra a criação das CPIs que investigam os escândalos da Petrobras e que ainda tenta impedir as investigações da comissão.

- Quem vê a Presidenta falar, fica emocionado, pensa que ela é firme, que ela mandou fazer isso, ela mandou fazer aquilo. Ela não mandou fazer nada! Ao contrário, quando se tentou criar a CPI aqui, o governo boicotou. A bancada do governo impediu, evitou. Não deixou chamar – criticou.

Juiz
Pedro Simon elogiou o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo processo da Operação Lava Jato em primeira instância e citou trechos do despacho em que o juiz lembra a Operação Mãos Limpas, que enfrentou a máfia italiana nos anos 90. Para o senador, o juiz é um exemplo por se inspirar no exemplo italiano e estender o foco aos corruptores e não só aos corrompidos dentro do governo.

- Aí está o juiz, aí está o grande trabalho do Dr. Sérgio. Ele deu os nomes, esclareceu, explicou caso por caso. A questão está em nossas mãos. Pela primeira vez, vamos olhar para o corruptor; pela primeira vez, vamos julgar os fatos reais.  (Ag. Senado)

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