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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Futuro ministro da Fazenda admite aumento de impostos em 2015

Para Levy, conhecido pelo mercado financeiro como “mãos de tesoura”, quando ajustes são feitos de maneira firme e equilibrada a reação da economia é “muito rápida”. “Tem que olhar os diversos gastos que já foram feitos, estancar alguns, reduzir outros e, na medida do necessário, a gente pode considerar também algum ajuste de impostos sempre olhando a compatibilidade com o objetivo de aumentar nossa taxa de poupança”, explicou o futuro ministro.

Sobre a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), que poderá ajudar na arrecadação do governo, Levy disse que o aumento é uma possibilidade, mas não descartou outras ações: “Mais importante é a gente explicar o que estamos vendo, o diagnóstico, o porquê das medidas. Desde meados do ano passado, todas as pesquisas diziam que as pessoas queriam mudança. Parte dessas mudanças era essa reorientação da economia para trazer mais realidade, mais aderência ao que está acontecendo. E, na parte fiscal, um fortalecimento.”

Ao comentar a possibilidade de a equipe econômica atual jogar algumas despesas para 2015 para conseguir entregar algum superávit em 2014, Levy disse que a decisão é da presidenta Dilma Rousseff. “Se resolver pagar tudo a dívida aumenta. Se for feita alguma modulação significa que vou ter que acomodar algumas coisas.Não existe solução fácil”.

Sensação de otimismo 
Quando perguntado sobre a perspectiva de inflação em alta em janeiro, Joaquim Levy lembrou que o primeiro mês do ano sempre tem inflação maior, em função das correções de preços. Mas garantiu que a situação vai melhorar. “A inflação vai entrar no devido momento em processo de queda. O Banco Central está vigilante e vai tomar as medidas adequadas”, avaliou.

Desde que Levy foi anunciado, o dólar disparou, fechando a R$ 2,70, em queda de 1,23%, após seis altas seguidas. Para o futuro ministro, a apreciação da moeda norte-americana é uma tendência agravada pela crise do petróleo, que provoca uma aversão ao risco no mundo.

Sobre a Petrobras, Levy se limitou a dizer que a capacidade de reação da estatal é forte “e ela vai saber, como qualquer companhia que enfrenta uma dificuldade, se ajustar”.  (O Dia)

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