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terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Murilo Ferreira, da Vale, pode ir para Petrobras

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O Palácio do Planalto já começou a sondar nomes para uma possível substituição de Graça Foster, no comando da Petrobras. De acordo com reportagem dos jornalistas Valdo Cruz e Natuza Nery, na Folha de S. Paulo (leia aqui), um dos nomes mais citados é o de Murilo Ferreira, presidente da Vale. Também foram cogitados Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, Luciano Coutinho, que deve deixar o BNDES e Guido Mantega, ministro da Fazenda até 31 de dezembro.

Dos quatro, Murilo Ferreira é que o melhor preenche as condições exigidas pelo momento atual. É um executivo de mercado e fez uma gestão discreta e eficiente na Vale, onde substituiu Roger Agnelli. Caso se confirme a indicação, o governo daria o primeiro passo para tentar recuperar a imagem da Petrobras, cujas ações chegaram a ser suspensas da BM&FBovespa, após caírem 10%.

Entre os principais assessores da presidente Dilma, está todo mundo convencido que Graça Foster precisa sair, não por algum envolvimento com a crise, mas pela pela perda de sustentação política. "É uma situação igual à do Guido Mantega", explica um assessor. "Se era preciso mexer na pollítica economica, era preciso mexer com a equipe. A mesma lógica deve valer para a Petrobras."

A presidente Dilma, no entanto, tem grande apreço pessoal por Graça. Quando a presidente da Petrobras vem a Brasília, as duas conversam a sós, no Alvorada, como amigas e confidentes. Nenhum novo presidente da Petrobras terá esse perfil. Vai chegar com suas convicções, ideias e estilos.

Embora o nome de Meirelles tenha circulado como um possível candidato, na linha do grande nome aceito pelo mercado, a indicação esbarraria numa dificuldade concreta: Dilma não gosta dele.

O que leva a presidente Dilma a começar a aceitar a mudança é uma nova realidade. Aos poucos, o escândalo da Petrobras começa a se transformar num problema econômico real e pode afetar o crescimento, o desemprego e outros índices estratégicos no próximo período.

É obvio que empreiteiras com dirigentes na cadeia deixarão de honrar seus compromissos – até porque correm o risco de ser declaradas inidôneas, ficando impedidas de receber verbas publicas. Os salários vão atrasar e, de uma forma ou de outra, é provável que ocorram demissões – a menos, claro, que o Estado resolva bancar com o dinheiro de um contribuinte cada vez mais arredio para ajudar empresas acusadas de envolvimento com corrupção. (Brasil 247)

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