Fale com este blog

E-mail: ercio.remista@hotmail.com
Celular/watsap: (91) 989174477
Para ler postagens mais antigas, escolha e clique em um dos marcadores relacionados ao lado direito desta página. Exemplo: clique em Santarém e aparecerão todas as postagens referentes à terra querida. Para fazer comentários, eis o modo mais fácil: no rodapé da postagem clique em "comentários". Na caixinha "Comentar como" escolha uma das opções. Escreva o seu comentário e clique em "Postar comentário".

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Após críticas por causa de execuções, Indonésia pede respeito a suas leis

Ontem (18), o procurador-geral da Indonésia, Muhammad Prasetyo, pediu respeito às leis do país, após receber críticas pela execução de seis réus, entre eles cinco estrangeiros. Entre os executados - condenados por tráfico de drogas - estava o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira (foto), de 53 anos.

Os demais condenados eram uma indonésia, um holandês, dois nigerianos e um vietnamita. Todos foram fuzilados depois da meia noite local em duas penitenciárias no centro da ilha de Java.

De acordo com o jornal The Jakarta Globe, o procurador-geral afirmou que entende a reação do mundo e dos países que tem cidadãos que foram executados. "No entanto, cada país deve respeitar as leis que se aplicam em nosso país."

Muhammad Prasetyo voltou a defender a pena de morte como medida para combater o tráfico de drogas e delitos relacionados com o narcotráfico. "Acho que se compreenderá que a pena de morte está vigente na Indonésia", disse Prasetyo

O procurador-geral indonésio anunciou ainda a aceleração da segunda fase de execuções. "Não deve haver nenhum processo legal para ser concluído. Uma vez o tenhamos completado prepararemos as execuções tão em breve quanto for possível", disse Prasetyo ao portal Jpnn.com.

Morte de Marco Archer aconteceu às 15h30 de Brasília, por fuzilamento
O porta-voz da Procuradoria-Geral da Indonésia, Tony Spontana, confirmou sábado (17) que o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi executado por fuzilamento às 15h30, horário de Brasília. Archer foi o primeiro brasileiro da história a ser executado por pena de morte.

A execução ocorreu à 0h30 de ontem (18) pelo horário da Indonésia, no complexo de prisões de Nusakambangan, em Cilacap, a 400 km da capital Jacarta. O fuzilamento é feito em um campo aberto e o pelotão é composto por 12 pessoas, mas apenas três das doze armas são carregadas com balas de verdade.

Marco Archer e outros cinco homens foram condenados ao fuzilamento por tráfico de drogas. Ele trabalhava como instrutor de voo livre e foi preso em agosto de 2003, quando tentou entrar na Indonésia, pelo aeroporto de Jacarta, com 13,4 quilos de cocaína escondidos em uma asa-delta desmontada em sete bagagens. Ele conseguiu fugir do aeroporto, mas foi localizado, após duas semanas, na ilha de Sumbawa. Archer confessou o crime e disse que recebeu US$ 10 mil para transportar a cocaína de Lima, no Peru, até Jacarta. No ano seguinte, foi condenado à morte.
 
Corpo foi cremado
O corpo do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, executado na madrugada de (18) na Indonésia – 15h31 de sábado (17), pelo horário de Brasília –, foi cremado quatro horas após a morte do instrutor de voo, informou por telefone o plantão da Embaixada do Brasil em Jacarta, capital do país. Archer havia sido condenado à morte por tráfico de drogas. Após o fuzilamento e a constatação da morte, o corpo passou por uma limpeza feita pelos médicos e pela equipe de embalsamamento. Ele foi reconhecido três horas mais tarde pela vice-cônsul da embaixada e, por fim, conduzido até o crematório.

Uma tia de Archer, Maria de Lourdes Archer Pinto, acompanhou o cortejo junto da vice-cônsul. Antes da cremação, ela se despediu do sobrinho, segundo o plantão da embaixada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário