Alçados ao cargo de ministro pela presidente Dilma Rousseff (PT), líderes regionais de partidos governistas usam o novo status para cumprir agendas focadas em aliados e em suas bases eleitorais. Pelo menos quatro recém-nomeados têm adotado a prática, como mostra levantamento feito pelo Estado com base em agendas divulgadas pelas pastas.
Um deles é o ministro da Pesca, Helder Barbalho, filho do senador Jader Barbalho, ambos do PMDB do Pará. Desde que assumiu o posto, em 2 de janeiro, ele tornou públicas 84 reuniões de que participou na condição de ministro com pessoas de fora da pasta. Ao todo, Helder esteve com 91 pessoas, sendo que 42 (46% do total) eram políticos filiados ao PMDB ou ao aliado PT. A terceira sigla que mais aparece na agenda é o PROS, também da base, com quatro filiados.
Presidente em exercício do diretório do PMDB no Pará, Helder recebeu 21 representantes de seu Estado em Brasília - em segundo lugar aparece Santa Catarina, com seis representantes. Entre os paraenses recebidos oficialmente estão dois dirigentes do PMDB em cidades do interior, três vereadores também do interior, três prefeitos, um ex-prefeito, uma deputada estadual, seis deputados federais e dois senadores.
Um deles é o ministro da Pesca, Helder Barbalho, filho do senador Jader Barbalho, ambos do PMDB do Pará. Desde que assumiu o posto, em 2 de janeiro, ele tornou públicas 84 reuniões de que participou na condição de ministro com pessoas de fora da pasta. Ao todo, Helder esteve com 91 pessoas, sendo que 42 (46% do total) eram políticos filiados ao PMDB ou ao aliado PT. A terceira sigla que mais aparece na agenda é o PROS, também da base, com quatro filiados.
Presidente em exercício do diretório do PMDB no Pará, Helder recebeu 21 representantes de seu Estado em Brasília - em segundo lugar aparece Santa Catarina, com seis representantes. Entre os paraenses recebidos oficialmente estão dois dirigentes do PMDB em cidades do interior, três vereadores também do interior, três prefeitos, um ex-prefeito, uma deputada estadual, seis deputados federais e dois senadores.
Agenda secreta. O levantamento da reportagem foi feito
com informações tornadas públicas pelos ministérios. É recorrente entre
as autoridades, no entanto, divulgar agendas dizendo que seus
compromissos são "reuniões internas" ou "despachos internos", sem dizer o
que fazem ou com quem se encontram. (Estadão)
Nenhum comentário:
Postar um comentário