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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Fraude desvia pelo menos R$1,2 milhão de indenizações a vítimas da ditadura

Uma servidora do Ministério do Planejamento é acusada pela Polícia Federal de ter orquestrado um esquema de fraude na concessão de indenização da Comissão da Anistia. Pelo menos R$ 1,2 milhão foi desviado. A operação deflagrada ontem pela Polícia Federal cumpriu três mandados de busca e apreensão, dois em Brasília e um em Teresina, onde a suspeita, que não teve o nome divulgado, tem parentes. De acordo com a PF, a servidora de carreira da pasta se aproveitou de uma brecha no sistema para incluir o nome de três pessoas próximas entre os que deveriam receber o benefício do governo. Cada pagamento foi de aproximadamente R$ 400 mil. Do total, a PF apreendeu R$ 600 mil e pretende reaver o restante.

A funcionária foi afastada do setor, mas continua batendo ponto no ministério. De acordo com a delegada que chefiou a operação, Fernanda Costa Oliveira, a PF pediu a exoneração dela assim que teve ciência da fraude. “Ela foi afastada, só que a Justiça a manteve no ministério. A gente também pediu a demissão, mas a Justiça considerou que era uma decisão muito gravosa”, explica. A delegada diz que pedirá à Justiça que reveja o posicionamento.

Em nota, o Ministério do Planejamento afirmou que “solicitou abertura de processo de investigação à Polícia Federal e também apuração administrativa, por meio de sindicância, à corregedoria”. De acordo com a pasta, o processo administrativo (PAD) está em curso, e a servidora foi deslocada para outra área até que a investigação seja concluída. O resultado da condenação ou do processo administrativo pode resultar na demissão. No último caso, entretanto, é preciso o aval do ministro da pasta em que ela trabalha.

De acordo com a delegada, embora a servidora tenha concedido a indenização para amigos e parentes, ela foi a maior beneficiária do esquema. “Algumas pessoas próximas a ela também receberam, mas ela ficou com a maior parte”, ressalta. Fernanda destaca que a PF fará o possível para recuperar o restante do dinheiro que foi desviado. “Vamos tentar reaver o que foi sacado e pedir o bloqueio de outras contas”, diz. Segundo ela, a Justiça já concedeu a abertura do sigilo bancário, porém ainda não foi entregue para análise. (Correio Braziliense)

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