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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Joaquim Barbosa pede demissão de ministro da Justiça pelo Twitter

''Um dia após a divulgação de notícias sobre reuniões do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, com advogados de empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa decidiu esquentar a polêmica. Pelo Twitter, ele pediu a demissão de Cardozo no último sábado, 14. O ministro evitou polemizar, mas petistas saíram em sua defesa e criticaram Barbosa.

“Nós, brasileiros honestos, temos o direito e o dever de exigir que a presidente Dilma demita imediatamente o ministro da Justiça”, escreveu Barbosa, que foi relator do processo do mensalão. “Reflita: você defende alguém num processo judicial. Ao invés de usar argumentos/métodos jurídicos perante o juiz, vc vai recorrer à Política?”, completou o ex-presidente do Supremo, que condenou à prisão dirigentes históricos do PT e se orgulhava de não receber advogados.

Cardozo disse que só recebeu em audiência advogados da Odebrecht, como consta de sua agenda, e negou que tenha tratado da Lava Jato com Sérgio Renault, defensor da UTC, ou com advogados da Camargo Corrêa. As três são alvo da operação e as duas últimas têm executivos presos pela Polícia Federal.

“Eu não vou polemizar com o ministro Joaquim Barbosa. Ele, como qualquer cidadão, tem todo o direito de se manifestar livremente. Vivemos numa democracia”, afirmou Cardozo.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), ontem em defesa do ministro. “A quem interessa a demissão de um ministro da Justiça independente, chefe de uma Polícia Federal que apura o que tem que apurar, sem interferências? Nem a oposição retoca José Eduardo Cardozo. O que há por trás de quem o critica? Pensem”, postou.

O encontro do ministro com três advogados da Odebrecht ocorreu no dia 5. Segundo a revista Veja, Cardozo estaria numa articulação para acalmar empreiteiros acusados de participação no esquema de corrupção da Petrobrás porque muitos ameaçam apontar o dedo para Dilma e para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se não forem socorridos.
Mais aqui >Joaquim Barbosa não esquece


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