"Muita gente vai para as ruas protestar. Há uma campanha pedindo o impeachment da presidente que foi eleita há poucos meses. Compreendo a indignação e a revolta, mas não acredito que essa seja a solução. Talvez o resultado não seja o pretendido retorno à ordem, mas um aprofundamento do caos", escreveu Marina.
Ela defende que seja dado um "prazo inicial a todo governo eleito, para que diga a que veio". Segundo a pessebista, essa tese é válida também "quando o escolhido –ou guiado pelas estrelas– recebe da sociedade a cômoda ou incômoda tarefa de suceder a si mesmo", ou seja, para os reeleitos como a presidente Dilma.
Marina reconhece que as principais lideranças políticas do país "têm agido com cautela" quando o assunto é impeachment e diz que "o governo é ruim, mas temos a responsabilidade de manter não a ele, mas a democracia."
A ex-senadora, no entanto, não deixa de criticar o governo. Segundo ela, gestão Dilma é marcada pelo atraso na política e pela crise de credibilidade. "A mudança na equipe econômica parece ser insuficiente para dar ao governo a credibilidade necessária à condução da economia."
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