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domingo, 22 de março de 2015

Número de diáconos, os operários da Igreja católica, cresce mais do que o de padres no Brasil

 
O último censo coordenado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e realizado pela empresa Promocat Marketing Integrado, mostrou que entre 2004 e 2014 o número de diáconos cresceu 116% -- um aumento três vezes superior ao de padres no mesmo período. Nunca se havia visto uma diferença tão grande.O caminho para uma participação mais efetiva dos diácomos foi aberto com o Concílio Vaticano II (1962-1965), a assembleia religiosa que se configurou como um marco na modernização da Igreja.

Hoje, os diáconos atuam tanto nos serviços litúrgicos, como pastorais. Eles podem exercer quase todas as funções de um padre. Batizam, celebram casamentos. Pertencem ao clero. Respondem ao bispo. Usam batina.Mas têm um trabalho fora da igreja e podem casar. E eis aqui uma das principais explicações para o aumento de vocações diaconais. "A vocação do diácono não exige uma renúncia radical, como a dos padres", diz a teóloga Jaci de Fátima Souza Candiotto, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. O diácono só é aceito na Igreja com a total concordância da mulher -uma autorização por escrito, de próprio punho.

A formação acadêmica dos diáconos é rigorosa, mas mais simples do que a dos padres --e, consequentemente, menos onerosa para a Igreja. O diácono deve ser formado em teologia. O padre, também em filosofia. "Os seminaristas normalmente vivem como alunos internos. Já os diáconos continuam morando com a família, exercendo sua profissão", diz o padre Antônio José de Almeida, professor de teologia da PUC do Paraná. Há diáconos das mais diversas profissões -- advogados, juízes, professores, empresários... O trabalho na Igreja é voluntário. As semelhanças nas funções entre as duas vocações ainda podem causar alguns constrangimentos. " Apesar do espaço que conquistamos nas igrejas, para muitos leigos ainda somos uma figura não totalmente conhecida" , diz o diácono Melquisedec Ferreira da Rocha, do Rio de Janeiro. "Para não provocar qualquer constrangimento, não uso o clérgima (colarinho clerical) quando estou com minha mulher."
Mais aqui >Número de diáconos, os operários da Igreja católica, cresce ...

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