Editorial - Jornal do Brasil
Os ingleses têm razão. A Petrobras foi roubada. Um butim, como foi um butim o roubo do trem pagador, no qual o seu ladrão veio para o Brasil. Os supostos ladrões que roubaram, denunciaram, e são donos de uma das supostas responsáveis pela corrupção no Brasil, manchetes no Financial Times e no The Guardian, deixaram o Brasil para morar na Inglaterra.
E nenhum desses da alta cúpula ainda foram convocados para depor. Vivem como marajás, com o suposto produto do butim que assaltou a Petrobras e que está prejudicando a economia brasileira, pela falta de investimento da própria Petrobras, paralisada pelo escândalo.
Aqui, nós, o povo brasileiro, temos razão de termos vergonha com ladrões que enganam as autoridades governamentais. O ladrão deles enganou a segurança, o nosso enganou as autoridades donas da Petrobras.
Os roubos de Ronald Biggs e da Petrobras são iguais. Ambos anarquizaram as instituições envolvidas, são desmoralizantes.
E esta impunidade é ainda mais chocante quando lembramos o trágico caso do brasileiro Jean Charles: um inocente covardemente assassinado no metrô pela polícia londrina ao ser confundido com um terrorista. Os inocentes não têm a mesma sorte dos ladrões.
Os ingleses têm razão. A Petrobras foi roubada. Um butim, como foi um butim o roubo do trem pagador, no qual o seu ladrão veio para o Brasil. Os supostos ladrões que roubaram, denunciaram, e são donos de uma das supostas responsáveis pela corrupção no Brasil, manchetes no Financial Times e no The Guardian, deixaram o Brasil para morar na Inglaterra.
E nenhum desses da alta cúpula ainda foram convocados para depor. Vivem como marajás, com o suposto produto do butim que assaltou a Petrobras e que está prejudicando a economia brasileira, pela falta de investimento da própria Petrobras, paralisada pelo escândalo.
Aqui, nós, o povo brasileiro, temos razão de termos vergonha com ladrões que enganam as autoridades governamentais. O ladrão deles enganou a segurança, o nosso enganou as autoridades donas da Petrobras.
Os roubos de Ronald Biggs e da Petrobras são iguais. Ambos anarquizaram as instituições envolvidas, são desmoralizantes.
E esta impunidade é ainda mais chocante quando lembramos o trágico caso do brasileiro Jean Charles: um inocente covardemente assassinado no metrô pela polícia londrina ao ser confundido com um terrorista. Os inocentes não têm a mesma sorte dos ladrões.
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