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segunda-feira, 11 de maio de 2015

Papa Francisco recebe no Vaticano líder cubano Raúl Castro

Presidente de Cuba, Raúl Castro, se reuniu com o Papa Francisco no Vaticano.  (Foto: Vincenzo Pinto / AFP Photo)
 Papa Francisco e Raúl Castro, ontem
Após ter se encontrado ontem (10) com o papa Francisco no Vaticano, o presidente de Cuba, Raúl Castro, prometeu retornar à Igreja Católica se o Pontífice continuar sua agenda reformista.

A declaração foi dada em uma coletiva conjunta com o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, que o recebeu na sede do governo, em Roma. "Fiquei muito impressionado pela sabedoria e modéstia do Papa. Leio todos os seus discursos e disse a Renzi que, se ele continuar assim, vou voltar para a Igreja Católica", declarou o mandatário.

Além disso, Castro afirmou que irá a todas as missas de Francisco quando ele for a Cuba, viagem que está marcada para o próximo mês de setembro. A reunião do presidente com Jorge Bergoglio teve caráter privado e durou cerca de uma hora.

"Eu agradeci ao Santo Padre pela sua contribuição na reaproximação entre Cuba e Estados Unidos", salientou. Segundo o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, a reunião ocorreu em um clima "extremamente cordial e familiar" e serviu como uma prévia para a visita do Pontífice à ilha.

A viagem a Havana será logo antes de sua aguardada passagem pelos Estados Unidos, que acontecerá entre os dias 22 e 27 de setembro. O Pontífice teve um papel crucial na retomada das relações diplomáticas entre EUA e Cuba, com o Vaticano sediando reuniões entre delegações dos dois países no ano passado. Além disso, em diversas ocasiões ele afirmou estar satisfeito com a histórica reaproximação.

Essa será a terceira visita de um Papa a Cuba. Em 1998, uma viagem de João Paulo II à ilha contribuiu para melhorar as relações entre o governo local e a Igreja, enquanto Bento XVI ficou durante três dias na nação caribenha em 2012 e celebrou uma missa na presença de Raúl Castro.

Depois do encontro com Francisco, o presidente cubano foi recebido por Matteo Renzi no palácio Chigi, sede do governo italiano. "Hoje podemos perceber que muita coisa está mudando, a história segue o seu caminho, e queremos e devemos ser protagonistas. Hoje podemos escrever uma página nova, e estou convencido de que podemos fazer muita coisa juntos", disse o premier.

Já Castro, que ressaltou que as relações entre Itália e Cuba são "perfeitas", aproveitou o momento para dizer que seu governo está tentando melhorar o sistema vigente no país, mas sem "choques".

"Estamos tentando levar adiante melhorias no nosso modelo político, social e cultural. Mas é muito difícil fazê-lo sem choques, sem deixar ninguém pelo caminho", afirmou. Além disso, ele criticou os que usam a questão dos direitos humanos em Cuba como arma política.

"Nós somos acusados de não respeitar os direitos humanos, mas quem os respeita no mundo? Para nós, a saúde é um direito de todos, assim como a educação. Reconheço que cometemos alguns erros, mas os direitos humanos não devem ser instrumentalizados para a má política", declarou Castro.

2 comentários:

  1. Foram tantas as execuções de dissidentes políticos que esse pecador não tem perdão.

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    1. Se o arrependimento dele for sincero, como se deduz do reconhecimento de que "cometeu alguns erros" e da afirmativa de que voltará ao catolicismo ...

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