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quinta-feira, 14 de maio de 2015

PF pede quebra de sigilo bancário de Renan e Collor

O presidente do Senado Renan Calheiros e o ex-presidente da República Fernando Collor, na mira da Lava Jato
Investigadores encaminharam ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido para quebrar o sigilo bancário em inquéritos dos quais são alvo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Fernando Collor (PTB-AL), o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) e o ex-deputado do PP João Pizzolatti, investigados por suposta participação no esquema de corrupção e pagamento de propina envolvendo a Petrobrás deflagrado pela Operação Lava Jato.

O departamento da Polícia Federal que cuida dos inquéritos que correm no Tribunal enviou as solicitações ao ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo, no último dia 7. Os pedidos foram protocolados em segredo de justiça e de forma separada dos inquéritos nos quais os políticos são investigados. No caso dos inquéritos em que Renan Calheiros, Aníbal Gomes e Collor são investigados, também foi requisitada quebra de sigilo fiscal, quando podem ser requeridos dados que estão em poder da Receita Federal.

As quebras de sigilo bancário e fiscal podem servir para checar depósitos mencionados pelos delatores da Lava Jato. O doleiro Alberto Youssef disse, em delação premiada, que fez “vários depósitos” a Fernando Collor, além de ter autorizado entregas de dinheiro em espécie para o parlamentar. Youssef relata ainda que em uma das operações, a entrega foi feita por seu funcionário, Rafael Angulo, que levou o dinheiro até Alagoas. Tido como “mensageiro” de Youssef, Angulo realizou delação premiada que foi homologada recentemente pelo ministro Teori Zavascki. A delação pode reforçar a investigação de políticos no STF.

No caso do presidente do Senado, o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa afirmou em delação ter conhecimento que parte de valores envolvidos em contratos da estatal eram canalizados pelo peemedebista. O delator afirmou ainda que Aníbal Gomes era um interlocutor de Renan. No inquérito que investiga Pizzolatti, a procuradoria-geral da República relata que Youssef afirmou que o ex-deputado compunha grupo de parlamentares do PP que atuavam na “operacionalização do esquema de corrupção” de forma “estável e perene”.

Na tarde de ontem, 13, a PF pediu diligências nos inquéritos que investigam o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) e o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE). Com relação aos dois parlamentares, no entanto, não se sabe ainda se o pedido foi pela quebra de sigilo ou outra solicitação. A autorização para que um oficial de justiça fosse à Câmara dos Deputados para realizar buscas de dados que ajudarão na investigação do presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) também consta de pedido apartado do inquérito e tramitou de forma oculta, até sua realização.

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