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quarta-feira, 6 de maio de 2015

Te lembras, Edinaldo Mota?

Nas décadas de 50/60, as viagens "por terra", no trecho Santarém/Belterra, eram feitas com duração de mais ou menos 5 horas, em caminhões pau-de-arara, um do Manoel Mota e outro do Manoel Rufino Silva, que trasportavam cargas e passageiros, com muitas paradas à beira da estrada de má qualidade, sem nenhum tiquinho de asfalto. Na época invernosa, a lama e a buraqueira provocavam muito atraso nas viagens, pois os veículos permaneciam por muito tempo atolados e o problema só era solucionado com a ajuda dos próprios passageiros - homens, mulheres e crianças - que empurravam os pesados caminhões.

Uma das paradas obrigatórias - a mais esperada pelos passageiros - era no bar/lanchonete/restaurante da dona Mariana, uma simpática cearense, na colônia Morada Nova, onde ela e o marido Mariano, serviam saboroso café quentinho com pão, broa, tapioquinha ou bolo de milho e, á claro, doses da "mardita".

Naquela época, podia-se, também, fazer a viagem Belterra/Santarém e vice-versa, "por água", no confortável e seguro barco/motor "Deoclécio", de propriedade do Raimundo Figueira, empresário santareno que tinha um bem equipado estaleiro naval para fabricação e reparos de embarcações.

Atualmente, tudo mudou pra melhor, graças a Deus. A estrada está asfaltada e o transporte de pessoas e cargas é feito em ônibus confortáveis, além de outros meios alternativos como kombi, vans, etc. A duração é um pouco mais de uma hora.

Fiz esta postagem em 24 de maio de 2011 neste blog. Na ocasião, foram registrados vários comentários de leitores, entre os quais, destaco os publicados abaixo:

  1. Ercio, me fizestes chorar, lembrando o quanto eram péssimos os meios de transporte para Belterra. Por exemplo, em época chuvosa, para os caminhões subirem a Serra do Piquiatuba era preciso colocar nos pneus uma espécie de rede feita com correntes para evitar o atolamento. Sou belterrense, resido em Manaus e leio diariamente este teu excelente blog. Um abraço do Camilo Ferreira.

  2. Narração de fatos como este é necessária para que os jovens tomem conhecimento do nosso passado, das dificuldades que o povo enfrentava, mas vivia com dignidade, sem muita corrupção, roubalheira e violência que imperam nos dias de hoje. Parabenizo-te, meu amigo Ercio, sempre nos brindando com postagens nota 10. - Marcos L. Cavalcante/Belém

  3. Eu, minha esposa e meus 3 filhos, passamos por tudo isto que narrastes muito bem, Ercio. Mas, era gostoso, era maravilhoso morar na Bela Terra, na Terra da Seringa. Saudações azulinas, pois sou remista, e, se Deus assim o permitir, seremos campeões do Parazão 2011 e disputaremos a série D. Lauro V. - De Belém, bairro da Pedreira, do samba e do amor.

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