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sábado, 22 de agosto de 2015

Guerra é guerra
O Planalto aposta que Eduardo Cunha, presidente da Câmara, está encostado na parede e que a crise foi transferida para o Congresso, salvando Dilma. Os tucanos apostam que Cunha, devido a seu temperamento e habilidade, irá para o combate radical contra o governo. Por isso, preferem esperar para ver o que acontece. Os peemedebistas, à primeira vista, podem não deixar o presidente da Câmara ao relento. Só que muitos lembram que, no episódio de Renan Calheiros, em 2007, ele viu os amigos irem minguando até chegar ao ponto de, se não renunciasse à presidência do Senado, perderia o mandato. O pessoal da base aliada quer aproveitar a situação para ver se arranca maiores generosidades de Dilma.
Tem mais
Quem acompanha de perto a Lava Jato avisa que o procurador-geral Rodrigo Janot apenas começou a soltar as denúncias contra Eduardo Cunha. Teria mais munição que iria apresentando na medida em que o deputado começar a se defender e ele têm quinze dias para isso. O segundo lote de denúncias de Janot seria usado especialmente para enfraquecer exatamente essa primeira defesa. Ou seja: essa briga terá ainda surpreendentes rounds.
Sozinho, não
E nem poderia ser diferente, em se tratando de Eduardo Cunha: seus mais chegados espalham que o deputado já está avisando que “não cai sozinho, não”. E que, se algo acontecer, “morre abraçado com muita gente”.
Almanaque
Para quem tem a memória curta: dois presidentes do Senado já renunciaram para não serem cassados. Foram Jader Barbalho (2001) e Renan Calheiros (2007), acusados de corrupção. O primeiro resistiu oito meses, o segundo, sete. Na Câmara, por propina de restaurante, Severino Cavalcanti (2005) resistiu 16 dias e pulou fora.
Festa de propaganda
O governo federal já gastou R$ 276,2 milhões com publicidade em 2015. Desde o ano passado, a Presidência ocupa o topo desse tipo de despesa na administração federal. No primeiro ano do segundo mandato de Dilma os desembolsos atingiram R$ 72,2 milhões. A maior parte dos gastos foi destinada a publicidade institucional: informações sobre atos, obras e programas governamentais e essa categoria de despesas somou R$ 70,3 milhões. O resto é publicidade legal.
Olhos nas micros
Enquanto o governo rega o caixa das grandes empresas a juros subsidiados em bancos públicos, as micros e pequenas enfrentam as “taxas de agiotagem” do mercado. Hoje, o país tem 10 milhões de empresas no Simples e mais 5,2 milhões de MEI. São responsáveis por 27% do PIB e empregam 52% da força de trabalhadores. De janeiro a julho, o setor criou 116,5 mil novas vagas, enquanto as medias e grandes demitiram mais de 500 mil brasileiros.
Porteira fechada
Até agora, nos acordos fechados com partidos aliados, a presidente Dilma sempre exigia que um novo titular de Pasta, ministério ou secretaria ou mesmo diretor de estatal, não tivesse só funcionários seus sob seu comando. Era necessário ter alguém do PT ou ligado ao núcleo do Palácio. Agora, sem outra saída, as nomeações que serão liberadas obedecerão o esquema de “porteira fechada”, ou seja, o escolhido nomeará seu terceiro escalão, sem espiões por assim dizer.
Redução do IPI
Os pátios das montadoras estão lotados, os lançamentos de modelos 2016 aguardam melhor oportunidade, as vendas continuam caindo, tem rede de concessionárias fechando unidades e a propaganda não tem dado retorno. Mais: entrada de 60% e mais 12 ou 24 prestações sem juros é formula ironizada pelos consumidores. Resumo da ópera: no final do mês, as indústrias se reunirão e partirão par nova campanha pela volta da redução do IPI que, no duro mesmo, não resolverá o problema para os consumidores.

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