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terça-feira, 13 de outubro de 2015

Crise leva 111 categorias a fechar acordo com redução de salários

Boa parte dos trabalhadores com negociações salariais neste segundo semestre vai conseguir, no máximo, repor o índice de inflação, em alguns casos parcelado. Aumentos reais, acima da inflação, que deram o tom às negociações nos últimos anos serão concedidos a um número menor da população assalariada. Além disso, cresce o número de funcionários com carteira assinada que aceita reduzir os salários para tentar escapar do desemprego.

Neste ano, até agosto, já ocorreram 111 acordos coletivos com redução nominal dos salários, quase metade deles no Estado de São Paulo. Em 2014 foram apenas quatro registros de negociações com corte no holerite, segundo levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com base em dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

No ano passado, os trabalhadores conquistaram aumento real médio acima de 1% nas negociações realizadas em todos os meses. Neste ano, com exceção de janeiro, os reajustes estão abaixo de 1% ou se limitam a repor a inflação. Em julho, o resultado foi negativo em 0,3% (ver quadro). Os dados levam em conta todos os acordos salariais firmados no País.

As negociações salariais nestes últimos meses serão muito difíceis, diz o coordenador da pesquisa da Fipe e responsável pelo site salários.org.br, Hélio Zylberstajn. “De um lado tem a inflação acumulada de quase 10% e uma baita recessão e, de outro, empresas em dificuldade de reajustar a folha de pagamentos, pois não vendem seus produtos.”

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