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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Leitorado: Grana aos adversários

Marcelo M. G. - bairro Jurunas - Belém, sobre a postagem Leitorado: PT/PMDB
"O Sérgio tem razão, o PMDB é prejudicial a qualquer governo. No Pará, o Jatene acertou. Tirou toda a turma do Jader e foi reeleito. E elegerá seu sucessor, com certeza. E reelegerá o Zenaldo, não tenho dúvida. Eu sou filiado ao PSDB e estou estranhando o seguinte: jornal, rádio e televisão do grupo RBA (leia-se Jader Barbalho) não refrescam, esculhambam todo dia, toda hora, os governos do Jatene, do Zenaldo e do Pioneiro, do nosso partido. E sabem quem é o maior patrocinador das programações jornalísticas, radiofônicas e televisivas desses veículos de comunicação dos Barbalho? É o Banco do Estado do Pará! Quer dizer, um órgão do governo dá grana aos adversários do chefe Jatene."

10% aprovam e 69% reprovam governo Dilma, diz Ibope

Tá pegando, mana...
Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (30) mostra os seguintes percentuais de avaliação dos eleitores ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT):
- Ótimo/bom: 10%
- Regular: 21%
- Ruim/péssimo: 69%
- Não sabe: 1%
Os percentuais divulgados nesta quarta mostram que a avaliação do governo Dilma ficou estável em comparação com o levantamento anterior, divulgado em julho deste ano, oscilando dentro da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Na ocasião, o Ibope havia apontado que 9% aprovavam o governo (consideravam "ótimo" ou "bom"); 68% dos entrevistados avaliavam a administração Dilma como "ruim" ou "péssima"; e 21% consideravam a gestão "regular".

A rejeição ao governo Dilma apontado nesta edição da pesquisa (69%) é a maior já registrada pela série histórica das pesquisas Ibope desde a redemocratização. Conforme o instituto, entretanto, o percentual de pessoas que consideram a gestão da petista "ruim ou péssimo" ficou dentro da margem de erro, em comparação com a última pesquisa.

Desta vez, o Ibope também identificou que 14% dos entrevistados aprovam a maneira de governar da presidente. Porém, demonstra a pesquisa, 82% desaprovam e 3% não souberam ou não responderam.

Ainda de acordo com o levantamento divulgado nesta quarta-feira, 20% dos entrevistados confiam em Dilma e 77% não confiam.

O levantamento divulgado nesta quarta, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi realizado entre os dias 18 e 21 de setembro e ouviu 2.002 pessoas em 140 municípios.

Mercadante deixa Casa Civil e volta a comandar Ministério da Educação

Presidente Dilma Rousseff e ministro Aloizio Mercadante no Palácio do Planalto
A presidente Dilma Rousseff decidiu substituir o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT), na reforma da equipe prevista para ser anunciada nesta quinta-feira (1º). Diante do agravamento da crise política, Dilma resolveu dar um sinal mais forte de que pretende “recomeçar” o segundo mandato, ampliando as mudanças e mexendo no coração do governo.

Na noite de ontem, Dilma teve uma longa conversa com Mercadante (foto). Quem assumirá a Casa Civil será o atual ministro da Defesa, Jaques Wagner (PT).

Mercadante, porém, não deixará o governo. O último desenho da reforma ministerial prevê a volta do homem forte do Palácio do Planalto para o Ministério da Educação, pasta que ele ocupou durante dois anos (de janeiro de 2012 a janeiro de 2014) e que hoje é comandada por Renato Janine Ribeiro.

Depois de muitas e idas e vindas, Dilma concluiu que Mercadante está desgastado no relacionamento com o Congresso. Apesar de resistir muito a essa mudança, ela avaliou que a permanência do principal auxiliar na Casa Civil não contribui para a recomposição da base aliada. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – a quem cabe aceitar ou não os pedidos de impeachment contra Dilma – ,é um dos principais críticos de Mercadante.

Correção de rumos - Há tempos o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem aconselhando Dilma a tirar Mercadante e ampliar a reforma no primeiro escalão, para transmitir a imagem de que tem a humildade de “começar tudo de novo” e corrigir rumos do governo, mesmo sacrificando o PT. Na tentativa de salvar o mandato de Dilma e aprovar o pacote fiscal para reequilibrar as contas públicas, a ideia é ceder cargos ao PMDB, fiel da balança para barrar eventual processo de impeachment.

Dilma ainda conversará nesta quarta, 30, com líderes do PT e do PMDB, na tentativa de resolver os principais impasses que travam a reforma. Se tudo correr como o planejado, a ideia da presidente, agora, é transferir o ministro Aldo Rebelo (PC do B) da pasta de Ciência e Tecnologia para a Defesa. Apesar de comunista, Aldo sempre teve ótimo relacionamento com os militares.

O PMDB deve ter o espaço ampliado e ficar com sete ministérios – hoje tem seis. Ficou acertado que a bancada do partido na Câmara, comandada por Leonardo Picciani (RJ), comandará as pastas da Saúde e dos Portos. Na manhã de terça-feira, Dilma demitiu o ministro da Saúde, Arthur Chioro (PT), por telefone. Chioro foi indicado para o cargo pelo prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, com a bênção de Lula.

O mais cotado para a vaga de Chioro é o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI). Consta da lista apresentada pelo PMDB, ainda, o deputado Manoel Júnior (PMDB-PB), mas a indicação perdeu força depois que o governo descobriu que ele não só pediu a renúncia de Dilma como criticou o programa Mais Médicos.

Para resolver de uma vez por todas as pendências com o PMDB, é possível que não haja mais a fusão do Ministério da Pesca, hoje nas mãos de Helder Barbalho, com Agricultura. Dilma pretende, ainda, se reaproximar do vice-presidente, Michel Temer, que comanda o PMDB, mantendo Eliseu Padilha (Aviação Civil) e Henrique Eduardo Alves (Turismo). Ficam na equipe, ainda, os ministros Eduardo Braga (Minas e Energia) e Kátia Abreu (Agricultura) como representantes do Senado.

Fusões - O titular das Comunicações, Ricardo Berzoini, assumirá o novo Ministério da Secretaria de Governo, que pode incluir até a Controladoria-Geral da União. As pastas de Direitos Humanos, Políticas para Mulheres e Igualdade Racial serão fundidas, dando origem ao Ministério da Cidadania. Embora Miguel Rossetto, atual titular da Secretaria-Geral da Presidência, seja o mais cotado para o novo ministério, Dilma tem sido pressionada por movimentos sociais a entregar o cargo a uma mulher.

Previdência Social, Trabalho e Desenvolvimento Social também devem ser agregados num só ministério. O PDT foi convidado para tocar Comunicações. O Ministério dos Transportes deve continuar com o PR e a Integração Nacional, com o PP. Dilma agora quer levar o PSB de volta para o governo. (Estadão)

Desfiliações aumentam desalento no PT

Por Teresa Cruvinel - Brasil 247
O desalento nunca foi tão intenso como hoje na bancada do PT. Espancada pela oposição no plenário desde o início do ano, a bancada perdeu a garra e a disposição para os confrontos permanentes no microfone. Poucos se animam a rebater as acusações e as ofensas pesadas dos adversários. As reuniões a portas fechadas dão lugar a desabafos pungentes dos mais deprimidos. Mas nesta terça-feira, o desânimo foi acentuado pelas notícias de companheiros deixando o partido, com a proximidade do prazo para mudança de partido que termina na sexta-feira.

São dezenas de vereadores e prefeitos em todos os estados deixando o partido. Alguns se justificam. Não teriam como disputar as eleições do ano que vem pelo partido.

Na Câmara, o choque foi na semana passada com o anúncio de que Alessandro Molon, um dos mais preparados e combatidos membros da bancada, filiou-se à Rede de Marina Silva.

Agora já são esperadas duas novas desfiliações. Assis do Couto, da Paraíba, irá para o PDR. O deputado Toninho Wandscheer (PR) e o deputado Odorico (CE) irão para o PROS. Outras baixas podem acontecer até sexta-feira.

"É muito triste ver companheiros largarem a bandeira que carregamos juntos tantos anos, mas devemos tentar compreender os limites de cada um. Persistir no PT e defendê-lo não tem sido fácil", diz o deputado Paulo Pimenta (PT-PR).

Hoje (30) é...

Dia da Secretária
Dia da navegação
Dia Mundial do Tradutor
Dia Nacional do Jornaleiro
Dia da Secretária Imagem 6

Capitais registram um assassinato a cada meia hora no Brasil

Uma pessoa é assassinada a cada meia hora, em média, nas capitais do país. É o que mostram dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública referentes a 2014. Os números constam do 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública – que está em fase de conclusão.

De acordo com o anuário, houve 15.932 mortes decorrentes de crimes violentos intencionais (homicídios dolosos, lesões corporais seguidas de morte e latrocínios) nas 27 capitais no ano passado – o que equivale a uma vítima a cada 30 minutos aproximadamente. Veja quadro abaixo:
Crimes violentos, em 2014
CAPITAL TAXA (a cada 100 mil)
Fortaleza (CE) 77,3
Maceió (AL) 69,5
São Luís (MA) 69,1
Natal (RN) 65,9
João Pessoa (PB) 61,6
Teresina (PI) 53,1
Belém (PA) 51,2
Salvador (BA) 48,1
Cuiabá (MT) 47,4
Aracaju (SE) 47,1
Goiânia (GO) 46,7
Manaus (AM) 41,6
Porto Alegre (RS) 40,6
Vitória (ES) 38,3
Rio Branco (AC) 36,5
Macapá (AP) 32,5
Curitiba (PR) 32,4
Recife (PE) 32,0
Belo Horizonte (MG) 30,8
Porto Velho (RO) 30,6
Palmas (TO) 27,9
Brasília (DF) 25,8
Rio de Janeiro (RJ) 20,2
Campo Grande (MS) 18,9
Boa Vista (RR) 17,5
Florianópolis (SC) 16,9
São Paulo (SP) 11,4
 Mais aqui > Capitais têm um assassinato a cada meia hora ...

Mais um aumento no preço da gasolina. Coisa do governo PT/PMDB...

gasolina_JH (Foto: TV Globo)
A Petrobras informou nesta terça-feira (29) que realizou reajustes nos preços de venda da gasolina e do diesel nas refinarias. O aumento anunciado para a gasolina foi de 6% e para o diesel, de 4%. Segundo a empresa, os novos valores entram em vigor a partir das 0h desta quarta-feira (30).

A alta nas refinarias deve resultar em aumento para o consumidor. O percentual, no entanto, não é necessariamente o mesmo: o valor do combustível nas bombas depende de determinação dos postos.
A empresa, endividada em dólar, já vinha sendo pressionada pelo câmbio alto nos últimos meses. Em 2015, o dólar acumula alta de 52% sobre o real.

Medicamentos vão ficar mais caros. Coisa do governo PT/PMDB...

O corte no orçamento do Ministério da Saúde de 2016 afetará diretamente três milhões de usuários do Programa ‘Aqui Tem Farmácia Popular’ em todo país. O programa sofrerá uma redução de R$ 578 milhões e deixará de fornecer medicamentos com desconto nas farmácias conveniadas com o governo. Entre os remédios que ficarão mais caros estão os que tratam Parkinson, osteoporose e glaucoma, por exemplo.

Os cortes não vão afetar os remédios gratuitos distribuídos pelo Ministério, entre eles os de asma, hipertensão e diabetes.

Segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a crise no Sistema Único de Saúde é sem precedentes. “Não temos situação similar do ponto de vista orçamentário financeiro na história do SUS”, disse o ministro ontem, mesmo dia em que foi demitido por telefone pela presidenta Dilma.

Para os usuários do programa, a redução afetará seus orçamentos. “Acho isso um absurdo. A Dilma me decepcionou: só sabe tirar os benefícios do povo”, lamenta a pensionista Francisca Ferreira, 59. “Uso vários remédios, como faço?”.

A preocupação é partilhada pelo aposentado Flávio do Amaral, 77. “Compro 60 fraldas por mês, a R$ 7, cada pacote, sem isso tenho que pagar R$ 40”, contabilizo. Além da farmácia popular, outras áreas também poderão sofrer com a redução de verbas, como os procedimentos de média e alta complexidade que deixarão de receber R$ 5,3 bilhões. O financiamento de serviços como hemodiálise e cirurgias eletivas também estão entre as ações que devem ser afetadas.

O ministério espera recompor o orçamento por meio de emendas parlamentares, mas reconhece que a estratégia ainda é incerta.

Medicamentos que perdem o subsídio e ficam mais caros:

Budesonida 32MCG — para combater a rinite.
Alendronato de Sódio 70 mg — contra osteoporose.
Maleato de Timolol 2,5 e 5 MG - para glaucoma.
Sinvastatina 10, 20 e 40 mg — indicado para dislipidemia (colesterol).

Leitorado: PT/PMDB

De Sérgio Leal, bairro Nazaré - Belém
"Só há um jeito do Governo Dilma/PT sobreviver: fazer como fez Jatene no Pará, ou seja, colocar completamente pra escanteio o PMDB. Essa gente - Temer, Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Jader Barbalho - só quer vantagem pessoal, muitos cargos, muito dinheiro.

No blog do GIBA UM

Grande fortuna
O jurista Hélio Bicudo foi entrevistado do Roda Viva, esta semana, e perguntado por que deixou o PT, não deixou por menos: “O que mais me impressionou foi o enriquecimento ilícito de Lula. Ninguém fala nisso, mas eu conheci o Lula numa casa de 40 metros quadrados. Hoje, o Lula é uma das grandes fortunas do país. Ele e seus filhos”. E chamou o ex-presidente de “caixeiro-viajante da Odebrecht”.
Os números da dívida
A Secretaria do Tesouro Nacional informa que a dívida pública (julho de 2015) é constituída de dívida interna, R$ 2,475 trilhões e dívida externa R$ 128 bilhões. O custo anual de carregamento das dívidas é (12 meses): dívida interna, R$ 241 bilhões (13,5% ao ano) e dívida externa, R$ 64 bilhões (50% ao ano, por conta da disparada do dólar). Resumindo: a dívida pública federal em 31 de julho somava R$ 2,6 trilhões e o custo anual é de cerca de R$ 305 bilhões ou R$ 836 milhões por dia. Não está nesta conta a dívida dos estados e municípios. Ou seja: economizar R$ 70 bilhões é quirela. 

Na ONU, Dilma diz que juízes devem atuar sem "pressões ou paixões partidárias"

 
Em seu discurso de abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a presidente Dilma Rousseff (PT) citou que os juízes devem atuar sem pressões ou paixões partidárias. Dilma também reafirmou o compromisso que se deve ter com o direito de defesa.

A atuação do Judiciário foi abordada pela presidente ao falar sobre corrupção, prática que segundo ela não é tolerada nem pelo governo, nem pela sociedade brasileira.

"Queremos um país em que os governantes se comportem rigorosamente segundo suas atribuições, sem ceder a excessos. Em que os juízes julguem com liberdade e imparcialidade, sem pressões de qualquer natureza e desligados de paixões político-partidárias, jamais transigindo com a presunção da inocência de quaisquer cidadãos", afirmou.

A manifestação de Dilma acontece no mesmo momento em que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, subiu o tom de suas críticas ao PT e ao governo e o juiz Sergio Moro é criticado por presumir culpa no julgamento dos processos decorrentes da operação "lava jato".

A presidente prosseguiu dizendo que o país tem bases democráticas sólidas e instituições imparciais para fiscalizar, investigar e punir desvios e crimes. “As sanções da lei devem recair sobre todos os que praticam e praticaram atos ilícitos, respeitados o princípio do contraditório e o da ampla defesa. Essas são as bases de nossa democracia.”

De acordo com a presidente, "as sanções da lei devem recair sobre todos os que praticam e praticaram atos ilícitos, respeitados o princípio do contraditório e da ampla defesa. Essas são as bases de nossa democracia", disse durante o discurso, que durou pouco mais de 20 minutos.

A presidente defendeu ainda a liberdade de imprensa e de manifestação do pensamento. "Queremos um país em que o confronto de ideias se dê em um ambiente de civilidade e respeito. Queremos um país em que a liberdade de imprensa seja um dos fundamentos do direito de opinião. E a manifestação de posições diversas, direito de cada um dos brasileiros".

Leia o trecho do discurso da presidente no qual ela aborda a atuação do Judiciário:

"Os avanços que logramos nos últimos anos foram obtidos em um ambiente de consolidação e de aprofundamento da nossa democracia.

Graças à plena vigência da legalidade e ao vigor das instituições democráticas, o funcionamento do Estado tem sido escrutinado de forma firme e imparcial pelos poderes e organismos públicos encarregados de fiscalizar, investigar e punir desvios e crimes.

O governo e a sociedade brasileiros não toleram e não tolerarão a corrupção.

A democracia brasileira se fortalece quando a autoridade assume o limite da lei como o seu próprio limite.

Nós, os brasileiros, queremos um país em que a lei seja o limite. Muitos de nós lutamos por isso justamente quando as leis e os direitos foram vilipendiados durante a ditadura.

Queremos um País em que os governantes se comportem rigorosamente segundo suas atribuições, sem ceder a excessos. Em que os juízes julguem com liberdade e imparcialidade, sem pressões de qualquer natureza e desligados de paixões político-partidárias, jamais transigindo com a presunção da inocência de quaisquer cidadãos.

Queremos um País em que o confronto de ideias se dê em um ambiente de civilidade e respeito. Queremos um País em que a liberdade de imprensa seja um dos fundamentos do direito de opinião. E a manifestação de posições diversas, direito de cada um dos brasileiros.

As sanções da lei devem recair sobre todos os que praticam e praticaram atos ilícitos, respeitados o princípio do contraditório e da ampla defesa. Essas são as bases de nossa democracia e valho-me de recente manifestação de meu amigo José Mujica, ex-presidente uruguaio, que disse:

“Esta democracia não é perfeita porque nós não somos perfeitos. Mas temos que defendê-la para melhorá-la, não para sepultá-la”.

Que fique consignado que o Brasil continuará trilhando o caminho democrático e não abrirá mão das conquistas pelas quais tanto lutamos."


Clique aqui para ler a íntegra do discurso.

Senado aprova extensão da 'PEC da Bengala' para funcionalismo público

O plenário do Senado aprovou ontem, 29, por unanimidade, um projeto de lei complementar que aumenta de 70 para 75 anos a idade para aposentadoria compulsória dos servidores públicos da União, Estados, Distrito Federal e municípios. O projeto estende a todo o funcionalismo as regras da chamada PEC da Bengala, que ampliou a idade mínima da aposentadoria compulsória para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dos demais tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU).

A proposta, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), seguirá para a sanção presidencial. O texto prevê que a aposentadoria compulsória aos 75 anos será aplicada em todo o serviço público: servidores federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal; juízes, desembargadores e ministros do Judiciário; procuradores e promotores do Ministério Público; defensores públicos; e ministros e conselheiros dos tribunais e conselhos de contas.

"É um projeto ganha-ganha. Ganha o serviço público, os servidores que podem trabalhar mais cinco anos e o governo, que vai economizar R$ 1 bilhão dentro de um tempo", disse José Serra.

Os senadores mantiveram modificações feitas anteriormente pelos deputados federais, que haviam aprovado uma emenda ao texto original que beneficia os policiais. Até hoje, eles têm uma legislação específica para serem aposentados compulsoriamente aos 65 anos com direito aos proventos proporcionais ao tempo de contribuição, independentemente da natureza dos serviços prestados. Com o projeto, eles passam a ser incluídos na nova regra para serem aposentados, com os mesmos critérios, aos 75 anos.
Três partidas definem hoje (30) três semifinalistas da Copa do Brasil, todas às 22h: Vasco x São Paulo, Palmeiras x Internacional e Grêmio x Fluminense. A última vaga nas semifinais será decidida amanhã, entre Santos e Figueirense.
Wagner, Mercadante e Aldo
Por Cristiana Lôbo - G1
Na tentativa de dar uma guinada no governo e reverter a crise política que vem se agravando a cada semana, a presidente Dilma Rousseff decidiu aprofundar a reforma ministerial em curso e substituir Aloizio Mercadante na Casa Civil – uma já antiga sugestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT e do PMDB.

Para o lugar dele, irá Jaques Wagner, atual ministro da Defesa, e, para a Defesa, será deslocado o ex-deputado Aldo Rebelo (PCdoB), que deixará o Ministério da Ciência e Tecnologia. Antes de viajar para os Estados Unidos, Dilma enviou mensagens ao PSB com sondagens para o partido ocupar a pasta de Ciência e Tecnologia, que já foi comandada por Eduardo Campos durante o governo Lula.

As mais importantes mudanças na equipe, além da abertura de espaço para o PMDB, mostram que os principais conselhos do ex-presidente Lula foram acolhidos pela presidente – com exceção da troca de comando no Ministério da Justiça. José Eduardo Cardozo vai continuar no posto.

Efetivadas essas mudanças, o Palácio do Planalto passará a abrigar os ministros Jaques Wagner, na Casa Civil; Ricardo Berzoini, na Secretaria-Geral, que será reforçada com articulação política e diálogo com os movimentos sociais, uma reivindicação de Berzoini; e Edinho Silva, ministro da Comunicação de Governo. Além do assessor especial Giles Azevedo, que pode ser o segundo de Berzoini e tem recebido mais e mais missões da presidente.

O PMDB vai levar o que pediu e todas as alas serão atendidas: do grupo do vice Michel Temer vão permanecer em seus postos Eliseu Padilha, na Aviação Civil, e possivelmente Helder Barbalho, no Ministério da Pesca. A bancada na Câmara vai indicar o ministro da Saúde – o nome mais cotado agora é o de Marcelo Castro; e o dos Portos, com uma indicação do líder Leonardo Picciani. Kátia Abreu segue na Agricultura e Eduardo Braga no Ministério de Minas e Energia.

Para cumprir a promessa de reduzir o número de ministérios, poderão ser reunidos num só ministério as pastas de Trabalho, Previdência e Desenvolvimento Social. Cada área terá um vice-ministro com força política. Os atuais ministros podem ficar com esses cargos.

A presidente pode, ainda, fundir as secretarias que têm status de ministério – Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. As mudanças devem ser anunciadas amanhã.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Lula é uma das grandes fortunas do Brasil, diz Hélio Bicudo


No programa Roda Viva, ontem à noite, ao ser questionado sobre o que o levou a abandonar o PT, Hélio Bicudo respondeu: "O que mais me impressionou foi o enriquecimento ilícito do Lula. Ninguém fala nisso, mas eu conheci o Lula numa casa de 40 metros quadrados. Hoje, o Lula é uma das grandes fortunas do País. Ele e os seus filhos".

Hélio Bicudo chamou Lula de caixeiro-viajante da Odebrecht, acrescentando: "O Lula se corrompeu e corrompe a sociedade brasileira através da sua atuação como presidente da República".
Veja o vídeo acima.

Nicolino Campos: "No obelisco da IMORTALIDADE, cum laude", diz Gumercindo

Na Sessão da Saudade, promovida pela Academia de Letras e Artes de Santarém (ALAS), para homenagear os seus saudosos membros, Nicolino Campos e Éfren Galvão, o acadêmico José Gumercindo Rebelo (foto acima), Arquiteto, Professor, Desenhista e Pintor, Ocupante da Cadeira Nº12 do notável Gabriel Rodrigues dos Santos, proferiu um belo discurso sobre a vida de Nicolino Campos. Abaixo, trechos do pronunciamento:
Nicolino Campos
"Suas raízes nascem nos Campos de Arapixuna, de cujo esteio, o Capitão Sylvio Solano Correa Campos, do Exército Brasileiro, levava com afinco mas com dificuldade os filhos nascidos na capital, sem o amparo da esposa Nicolina Castriciana de Castro Campos, então falecida, até que com os benefícios do Pós-Guerra, volta à Santarém trazendo a prole gerada em Belém.

Menino irrequieto, ainda em Belém, é levado pelo pai até um Seminário Católico donde se evade por não se adequar à vida do claustro. Lá na capital, mesmo com suas rebeldias, consegue avançar nos estudos chegando a frequentar o tradicional Colégio Paes de Carvalho. É com esse fundamento educacional da Escola Pública que aqui se destaca dentre os jovens da época. Morava com o avô Silvino Campos vendo Rio Tapajós, lá do prédio onde hoje congregam os Padres Verbitas, no Bairro da Aldeia. Gostava de visitar seus parentes, principalmente sua Tia Solange (irmã de seu pai Sylvio) então casada com Manelito Correa e por isso muito querido entre eles. Naquele bairro da aldeia conheceu e casou-se com Juracy, filha amada da família Cavalcante, proveniente do município de Breves.

Naquela década de 50 floresciam as manifestações dos partidos políticos e suas disputas acirradas, principalmente, entre a turma da UDN, tendo como um dos líderes o General Alexandre Zacarias de Assunção e de outro lado o PSD, do General Magalhães Barata de maneira a congregar os jovens a ascender cargos públicos. Esse desejo culminou com sua candidatura à Câmara Municipal de Santarém que juntamente com Alberto Diniz, Paulo Lisboa, Isaias Serique, José Rufino Araújo, José Almeida, Clementino Santana, dentre outros, saíram vitoriosos e cumpriram dignamente seus mandatos, pré-inaugurando a era do avião a jato, sem a ostentação dos LAVA-JATO e PETROLÕES que hoje corroem as verbas públicas deixando um rastro maldito de políticos de mente ratuína. Ombreados com nobres ideais políticos, o Grupo de amigos Vereadores, com a liderança de Nicolino, buscou Ubaldo Campos Correa, seu primo, (filho de sua Tia Solange), e formaram uma frente político-partidária de sobeja amplitude e o elegeram Prefeito.

Paralelamente aos ideais democráticos de participação partidária na vida da cidade, corria-lhe nas veias a vontade de ver nos jovens o acesso ao conhecimento, aquela utopia que queria ver transformada em autêntico saber para os mocorongos e tirasse o jovem do marasmo e dos ofícios improdutivos em algo novo, retumbante. Eis que ingressa na vida do estudante do Ginásio Dom Amando. Vigoroso, rebelde, inquieto, irrequieto, ansioso por abreviar a amargura da gente Tupaiu sedenta do saber.

O aluno, Vicente Fonseca, hoje desembargador na Capital do Estado do Pará, mas Juiz desde o Acre, recorda a festa de formatura, em 1966, ao lado da ilustre personalidade e exalça o mestre em sua elegia:

1) “...as aulas do Professor Nicolino Campos tinham uma disciplina mais flexível. Ele sempre foi muito bem humorado e competente.”

2) “Ele era um professor muito querido pelos discípulos, mesmo depois de muitos anos que passamos pelos bancos escolares. Um verdadeiro amigo, que se orgulhava com o sucesso de seus pupilos.” Insisto, pois, em dizer que desde os primórdios da civilização humana, todos temos um ministério a transformar-se em Missão a qualquer momento. Basta que entendamos a necessidade do outro em realizar-se completamente. Observem como o evangelista Lucas faz referência e reverência ao seu mestre Jesus de Nazaré: “E a sua fama divulgou-se por toda a região. Ele ensinava nas sinagogas e era aclamado por todos.”

Foi dessa forma que Nicolino de Castro Campos, por inúmeros anos, naquele educandário da Congregação de Santa Cruz, formou a juventude santarena transmitindo-lhe o conhecimento universal através da Língua Portuguesa, valendo-se de suas mãos incansáveis em gestos eletrizantes e de sua língua certeira e afiada para engendrar o caráter, a moral e a cidadania a todo aluno da cidade e, principalmente os egressos dos municípios sob influência da Pérola do Tapajós, cantando sonoramente sua ALMA MATER.

Bem coube a ele ocupar a Cad.Nº26, do Patrono Manuel Rebouças de Albuquerque desta Academia, tão árduos foram os seus dias de sobrevivência no celibato a bom construir o imaginário com a juventude carente de nossa Tapajônia que tanto valorizou em seu hábito secular dizendo sermões e muito mais através de cânticos das pastorinhas e de suas romanceiras composições.

Muitos versos que, legitimamente, são seus, acredito hajam sido forjados nos poemas do Padre Manuel, como se dele houvesse sido leal discípulo.

Como soubemos Nicolino jamais foi padre, no entanto, em seu ingresso à esta Academia de Letras e Artes de Santarém, veio justo agasalhar-se no dossel do Padre Manuel.

Eis alguns legados de NICOLINO DE CASTRO CAMPOS:

1 – Família e amigos a grande fortaleza e ancoradouro para manter a unidade ante a diversidade;

2 – Persistência nos ideais como bandeira de luta;

3 – Manutenção do conhecimento para transpor as barreiras do mau humor e da mediocridade.

Nesta Sessão da Saudade, permanece a saudade que a Língua Portuguesa te fez propalador e teus feitos depositamos no obelisco da IMORTALIDADE, cum laude."

Vale a pena ler: Jornalismo e violência

Por Carlos Alberto Di Franco, jornalista - Estadão
Impressiona-me o crescente espaço destinado à violência nos meios de comunicação. Catástrofes, tragédias, crimes e agressões, recorrentes como chuvaradas de verão, compõem uma pauta sombria e perturbadora. A violência não é uma invenção da mídia. Mas sua espetacularização é um efeito colateral que deve ser evitado.

Não se trata de sonegar informação. Mas é preciso contextualizá-la. A overdose de violência na mídia pode provocar fatalismo e uma perigosa resignação. Não há o que fazer, imaginam inúmeros leitores, ouvintes, telespectadores e internautas. Acabamos, todos, paralisados sob o impacto de uma violência que se afirma como algo irrefreável e invencível. E não é verdade. Podemos todos, jornalistas, formadores de opinião, estudantes, cidadãos, enfim, dar pequenos passos rumo à cidadania e à paz.

Os que estamos do lado de cá, os jornalistas, carregamos nossas idiossincrasias. Sobressai, entre elas, certa tendência ao catastrofismo. O rabo abana o cachorro. O mote, frequentemente usado para justificar o alarmismo de certas matérias, denota, no fundo, a nossa incapacidade para informar em tempos de normalidade.

Mas mesmo em épocas de crise (e estamos vivendo uma gravíssima crise de segurança pública), é preciso não aumentar desnecessariamente a temperatura. O jornalismo de qualidade reclama um especial cuidado no uso dos adjetivos. Caso contrário, a crise real pode ser amplificada pelos megafones do sensacionalismo. À gravidade da situação, inegável e evidente, acrescenta-se uma dose de espetáculo e uma indisfarçada busca de audiência. O resultado final é a potencialização da crise.

Alguns setores da imprensa têm feito, de fato, uma opção preferencial pelo negativismo. O problema não está no noticiário da violência, mas na miopia, na obsessão pelos aspectos sombrios da realidade. É cômodo e relativamente fácil provocar emoções. Informar com profundidade é outra conversa. Exige trabalho, competência e talento.

O que eu quero dizer é que a complexidade da violência não se combate com espetáculo, atitudes simplórias e reducionistas, mas com ações firmes das autoridades e, sobretudo, com mudanças de comportamento. Como salientou o antropólogo Roberto DaMatta, “se a discussão da onda de criminalidade que vivemos se reduzir à burrice de um cabo de guerra entre os bons, que reduzem tudo à educação e ao ‘social’; e os maus, que enxergam a partir do mundo real, o mundo da dor e dos menores e maiores assassinos, e sabem que todo ato criminoso é também um caso de polícia, então estaremos fazendo como as aranhas do velho Machado de Assis, querendo acabar com a fraude eleitoral mudando a forma das urnas”.

O que critico não é a denúncia da violência, mas o culto ao noticiário violento em detrimento de uma análise mais séria e profunda. Precisamos, ademais, valorizar editorialmente inúmeras iniciativas que tentam construir avenidas ou ruelas de paz nas cidades sem alma. A bandeira a meio pau sinalizando a violência não pode ocultar o esforço de entidades, universidades e pessoas isoladas que, diariamente, se empenham na recuperação de valores fundamentais: o humanismo, o respeito à vida, a solidariedade. São pautas magníficas. Embriões de grandes reportagens.

Denunciar o avanço da violência e a falência do Estado no seu combate é um dever ético. Mas não é menos ético iluminar a cena de ações construtivas, frequentemente desconhecidas do grande público, que, sem alarde ou pirotecnias do marketing, colaboram, e muito, na construção da cidadania.

É fácil fazer jornalismo de boletim de ocorrência. Não é tão fácil contar histórias reais, com rosto humano, que mostram o lado bom da vida. A juventude, por exemplo, ao contrário do que fica pairando em algumas reportagens, não está tão à deriva assim. A delinquência, na verdade, está longe de representar a maioria esmagadora da população estudantil. A juventude real, perfilada em várias pesquisas e na eloquência dos fatos, está identificando valores como amizade, família, trabalho. Há uma demanda reprimida de normalidade.

Superadas as fases do fundamentalismo ideológico, marca registrada dos anos 60 e 70, e do oba-oba produzido pela liberação dos anos 80 e 90 do século passado, estamos entrando num período mais realista e consistente. A juventude batalhadora sabe que não se levanta um país na base do quebra-galho e do jogo de cintura. O futuro depende de esforços pessoais que se somam e começam a mudar pequenas coisas. É preciso fazer o que é correto, e não o que pega bem. Mudar os rumos exige, sobretudo, a coragem de assumir mudanças pessoais.

A nova tendência tem raízes profundas. Os filhos da permissividade e do jeitinho sentem intensa necessidade de consistência profissional e de âncoras éticas. O Brasil do corporativismo, da impunidade do dinheiro e da força do sobrenome vai, aos poucos, abrindo espaço para a cultura do trabalho, da competência e do talento. O auê vai sendo substituído pela transpiração e o cartório vai sendo superado pela realidade do mercado.

A juventude real, não a de proveta, imaginada por certa indústria cultural, manifesta crescente desejo de firmeza moral. Não quer a covarde concessão da velhice assanhada. Espera, sim, a palavra que orienta.

A violência está aí. E é brutal. Mas também é preciso dar o outro lado, o lado do bem. Não devemos ocultar as trevas. Mas temos o dever de mostrar as luzes que brilham no fim do túnel. A boa notícia também é informação. E, além disso, é uma resposta ética e editorial aos que pretendem fazer do jornalismo um refém da cultura da violência.

Lidiane se entrega à PF após 39 dias foragida

28/09/2015. BRASILIA/DF NACIONAL LIDIANE LEITE  Brasil. São Luís - MA. A ex-prefeita de Bom Jardim, Lidiane Leite, se entrega à sede da Polícia Federal, no bairro da Cohama.  FOTO Diego Chaves/OIMP/D.A Press./PAGOS
Lidiane se apresenta à Polícia Federal
A ex-prefeita de Bom Jardim (MA), Lidiane Rocha (ex-PP), se entregou na sede da Polícia Federal, em São Luís, no início da tarde desta segunda-feira, 28. Ela estava foragida desde o dia 20 de agosto.

Lidiane vai responder pelos crimes de peculato, associação criminosa e fraude à licitação. Alvo da Operação Éden, ela entregou-se por volta das 13h acompanhada de advogados.

De acordo com o relatório final de indiciamento entregue pela PF no dia 17, a ex-prefeita, seu ex-namorado e ex-secretário de Articulação Política, Beto Rocha, e o ex-secretário de Agricultura Antonio Gomes da Silva sacaram R$ 300 mil sobre contratos de merenda escolar. A estimativa da PF é de que a fraude à licitação, neste caso, tenha chegado a R$ 1 milhão.

A prefeita foi cassada pela Câmara de Bom Jardim no dia 4 de setembro. Ela é suspeita de desvios de verbas da merenda escolar e fraude à licitação que podem alcançar R$ 15 milhões.

Vaidosa, Lidiane Rocha (foto abaixo), de 25 anos, exibia nas redes sociais imagens de uma vida de alto padrão para uma cidade de 40 mil habitantes à beira da miséria, com um dos menores IDHs do Brasil. Carros de luxo, festas e preocupação com a beleza, o que inclui até cirurgia plástica, marcam o dia a dia da moça que candidatou-se pela coligação “A esperança do povo”. Seu nome de batismo é Lidiane Leite.
Leia também > o Ex-prefeita presa passa a noite em alojamento confortável no MA
Foto: Reprodução

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

CFM altera regras para uso de redes sociais e propaganda de médicos

Casos de fotografias durante cirurgias e após partos, mostrando os pacientes inclusive em situações constrangedoras motivaram a mudança
Casos de fotografias durante cirurgias e após partos, mostrando os pacientes inclusive em situações constrangedoras motivaram a mudança
O Conselho Federal de Medicina (CFM) alterou as regras que definem a conduta dos profissionais da área em relação às redes sociais e à divulgação do trabalho que realizam. Segundo a resolução 2.126/2015, os médicos não poderão publicar selfies em situações de trabalho, como durante a realização de procedimentos médicos, nem fazer a divulgação de imagens de "antes e depois", utilizadas especialmente por especialistas que fazem intervenções estéticas.

As normas, que ainda serão publicadas no Diário Oficial da União, alteram resolução de 2011 e foram reformuladas após a reclamação de pacientes que sentiram que tiveram a privacidade violada."Tivemos pessoas incomodadas com alguns tipos de ação que feriam a privacidade e a intimidade, que são direitos constitucionais. Não foi fácil chegar a essa redação, mas conseguimos dar forma aos anseios da sociedade", diz Emmanuel Fortes, diretor de fiscalização do CFM.

Casos de fotografias durante cirurgias e após partos, mostrando os pacientes inclusive em situações constrangedoras motivaram a mudança. "Antes da edição da resolução, teve a imagem de um profissional segurando um bebê e, ao fundo, a mãe na posição de parto e com o cordão umbilical ainda nas partes íntimas. Isso viola a intimidade e temos de garantir isso aos pacientes."

A proibição do "antes e depois" tem como objetivo proteger o paciente de técnicas que podem trazer resultados inesperados. "Nossa preocupação é que o médico não pode garantir resultados. O paciente precisa saber que nem sempre vai ter aquilo que o 'antes e depois' acaba induzindo, principalmente em procedimentos estéticos e dermatológicos."

Propaganda - As novas regras determinam ainda que os médicos não vão poder fazer propagandas de produtos e empresas, assim como de técnicas não reconhecidas pelo CFM. Outra ação que está na mira do conselho é o uso das redes sociais para a divulgação do trabalho de profissionais por meio de elogios de pacientes.

"Descobrimos que pacientes faziam reiterados agradecimentos aos médicos, mas era um acordo entre médico e paciente para fazer a divulgação e angariar clientela." Em entrevistas, os médicos não deverão divulgar endereço e demais contatos de seu local de trabalho. "Ele deve falar sobre o que é útil à sociedade", diz Fortes.  (Estadão)

Vale a pena ler: Impasse político está nos levando à anomia social

No blog Balaio do Kotscho
"Um, dois, três, quatro, cinco, mil, queremos Marta para São Paulo e Temer para o Brasil" (refrão lançado pelo locutor da festa de filiação da ex-petista Marta Suplicy no PMDB, neste sábado, na capital paulista, ao lado de Michel Temer, Renan Calheiros e Eduardo Cunha).

O PMDB, afinal, está no governo ou na oposição? De qual PMDB estamos falando? Com mais alas do que escolas de samba, o partido está com um pé em cada canoa, como de costume, e é o principal responsável pelo impasse político que o país está vivendo. Para contemplar a todas estas alas e seus respectivos caciques, a presidente Dilma corre o risco de aumentar em vez de diminuir o número de ministérios.

"Ganhe quem ganhar, quem vai mandar é o velho PMDB": este foi o título da minha coluna publicada aqui no dia 2 de setembro de 2014, um mês antes do primeiro turno da eleição presidencial. Nunca, como agora, em que a reforma ministerial está empacada, foi tão verdadeira esta constatação. O partido de Temer, Renan, Cunha e, agora Marta, manda no Brasil há exatos 30 anos, desde o final da ditadura militar, com o advento da Nova República de Tancredo/Sarney.

É muito difícil governar com o PMDB e é praticamente impossível governar sem o PMDB. Fernando Henrique Cardoso e Lula que o digam. Nas piores crises dos seus governos, foi ao eterno fiel da balança que recorreram. FHC viu-se obrigado a nomear Renan Calheiros para o seu ministério _ para o Ministério da Justiça, acreditem _ e Lula entregou ao partido o comando dos Ministérios de Minas e Energia, e Saúde, entre outros.

Com Dilma Rousseff em viagem aos Estados Unidos, sem conseguir antes anunciar o novo ministério, como pretendia, o PMDB deitou e rolou por aqui. Primeiro, colocou no ar o seu programa de propaganda eleitoral no rádio e na TV, em que não citou nenhuma vez o nome da presidente e bateu pesado no PT, sem muita sutileza, anunciando o fim de um tempo e o início de outro. "É hora de deixar os estrelismos de lado" e "o Brasil não pode ficar no vermelho" foram algumas das finas ironias dos peemedebistas a caminho do desenlace.

A ofensiva continuou no fim de semana com a pajelança anti-PT montada para receber a nova estrela do partido, pré-candidata a prefeita de São Paulo, cargo que já ocupou. Aclamado pela platéia, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, denunciado na Lava Jato, deu o tom: "Chega de viver a reboque do PT. Time que não joga não tem torcida".

Depois de justificar sua saída do PT por razões éticas, Marta namorou com o PSB e caiu nos braços do PMDB alegando que quer lutar por "um Brasil livre da corrupção". Empolgada, a ex-prefeita, ex-ministra e atual senadora elogiou seus novos companheiros, deu beijos e abraços, sobrou até para o ex-presidente José Sarney: "Considero Sarney um gigante da política".

Para não estragar a festa, ainda bem que a direção partidária teve o cuidado de cortar um pedaço do programa de TV em que aparecia Ulysses Guimarães, como revelou Jorge Moreno em sua coluna de sábado. Era um trecho do discurso de lançamento da anti-candidatura dele a presidente em 1973, em que dizia: "A moral é o cerne da política. A corrupção é o cupim da República". De fato, com tantos caciques do partido envolvidos na Operação Lava Jato, era melhor não tocar neste assunto.

É tanta hipocrisia e cara de pau nestes tempos plúmbeos, sem rumo e sem perspectivas de mudanças, que passei a semana procurando a expressão certa para definir o momento que estamos vivendo. É anomia social.

Frequentei apenas os dois primeiros anos do curso de Ciências Sociais da Universidade de São Paulo, onde FHC foi professor, mas me lembrava vagamente deste conceito de Émile Durkheim (1858-1917), sociólogo, psicólogo social e filósofo francês.

Segundo Durkheim, citado na Enciclopédia de Sociologia, anomia designa "um estado do indivíduo caracterizado pela falta de objetivos e pela perda da identidade, em grande medida originado pelas profundas transformações que ocorrem nas sociedades modernas e que não fornecem novos valores para colocar no lugar daqueles que por elas são demolidos (...). Não se sabe o que é possível e o que não é, o que é justo ou injusto, quais as reivindicações e esperanças legítimas, quais as que ultrapassam a medida". No Dicionário de Sociologia, anomia é assim definida: "Ausência de normas. Aplica-se tanto à sociedade como a pessoas. Significa estado de desorganização social".

Na barafunda das intermináveis discussões e votações sobre o ajuste fiscal do governo e a "pauta-bomba" de Eduardo Cunha, com sua reforma política particular na Câmara, já não se sabe a esta altura do campeonato o que foi aprovado ou rejeitado e o que está valendo, para onde estas mudanças vão nos levar.

Neste cenário sombrio, a violência dos arrastões nas praias cariocas e as chacinas impunes na periferia paulistana são apenas os sinais mais visíveis de anomia social numa sociedade doente, que parece já não acreditar nas leis e nos discursos das autoridades. A impressão que dá é que estamos vivendo o final de um ciclo político e ninguém sabe como será o próximo. Só uma coisa é certa: o PMDB vai continuar mandando.

FHC diz que Dilma paga por 'herança maldita' de Lula

O ex-presidente tucano FHC
O programa nacional do PSDB que vai ao ar na noite desta segunda-feira, 28, faz duras críticas ao PT e ao governo da presidente Dilma Rousseff. Num dos trechos mais fortes, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso diz que Dilma está pagando pela "herança maldita" deixada pelo antecessor Luiz Inácio Lula da Silva.

"A economia vai muito mal e a presidente é refém de uma base de sustentação no Congresso que, a cada dia, é mais do tipo toma-lá-dá-cá. Ela está pagando pela herança maldita que o Lula deixou", diz FHC.

A expressão "herança maldita" foi cunhada por petistas que diziam que Lula havia recebido das mãos do tucano, em 2003, um País cheio de problemas, como a inflação alta e o baixo crescimento. Foi a primeira vez que FHC usou a mesma frase para se referir ao governo do ex-presidente petista.

Na propaganda, o tucano também afirma que o PT, que prometia "o céu ao povo", agora "oferece o inferno da crise e do desemprego". "Está na hora de a presidente ter grandeza e pensar no que é melhor para o Brasil, e não para o PT", diz o tucano.

Nos últimos meses, FHC tem aumentado o tom contra a presidente. Em agosto, ele usou o seu perfil no Facebook para sugerir a renúncia de Dilma, que classificou também como um "gesto de grandeza". A declaração foi feita um dia após líderes do partido terem participado de manifestações que levaram milhares de pessoas às ruas em diversas cidades.

Esta semana, diante da disparada da cotação do dólar, FHC afirmou que o PT estava "mordendo a língua de tanto que disse que recebeu um governo quebrado em 2002". O tucano também criticou a reforma administrativa negociada por Dilma, e disse que a presidente estava fazendo um "pacto com o demônio" para tentar salvar seu governo ao oferecer novos ministérios, como o da Saúde, para o PMDB.

Presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG), é outro protagonista da peça. Diante da iniciativa de setores do partido de pedir o impeachment de Dilma, ele afirmou que a legenda vai agir sempre "dentro das regras democráticas".

O tucano também disse que o partido é contra a volta da CPMF, mas que não se furtaria a ajudar a presidente caso o governo adotasse uma agenda a favor da retomada do crescimento e não do aumento de impostos.

"Oposição sim, nós somos oposição a esse governo. Mas nós não somos nem jamais seremos oposição ao Brasil. Aquilo que entendermos ser necessário para melhorar a vida das pessoas, para melhorar a sua vida, nós faremos", disse Aécio.

O mote, que vem sendo explorado pelo PSDB, de que Dilma mentiu para a população, também está presente na peça. Em sua fala, o senador José Serra (SP) afirma que o governo foi alertado da crise, mas ignorou a gravidade da situação para vencer as eleições.

"Nós avisamos: está entrando água no barco, pode afundar. Mas o PT se fez de surdo e não cuidou de prevenir a crise. Só pensou em ganhar a reeleição. Os brasileiros não podem mais pagar a conta dessa incompetência do PT. Eu acho que está na hora de o PT pagar pelos seus próprios erros", disse.

O governador Geraldo Alckmin também participou da propaganda. Trechos da peça foram antecipados neste domingo pela Globo News. (Estadão)

Hoje o PT começa a derrubar Dilma

No site "O Antagonista"
O PT, hoje, apresenta seu plano para a economia.
Resultado: o dólar deve voltar a superar os 4 reais.
O documento do PT, intitulado “Por um Brasil Justo e Democrático”, condena o pacote fiscal proposto por Dilma Rousseff, dizendo:
"O ajuste fiscal em curso está jogando o país numa recessão, promove a deterioração das contas públicas e a redução da capacidade de atuação do Estado em prol do desenvolvimento. Mais grave é a regressão no emprego, salários, no poder aquisitivos e nas políticas sociais".
E também:
"A lógica que preside a condução do ajuste é a defesa dos interesses dos grandes bancos e fundos de investimento. Eles querem capturar o Estado e submetê-lo a seu estrito controle, privatizar bens públicos, apropriar-se da receita pública, baratear o custo da força de trabalho e fazer regredir o sistema de proteção social".

Papa encontra grupo de vítimas de padres pedófilos nos Estados Unidos

O papa Francisco se reuniu neste domingo na Filadélfia (leste dos EUA) com vítimas de padres pedófilos, além de educadores e membros das suas famílias, e declarou que "Deus chora" por esses crimes, no último dia de sua passagem pelos Estados Unidos.

"Deus chora. Os crimes contra menores não podem ser mantidos em segredo por mais tempo. Comprometo-me com a zelosa vigilância da Igreja para proteger os menores e prometo que os responsáveis vão responder por seus atos", declarou Francisco em uma reunião com os bispos americanos.
O pontífice recebeu durante meia hora em um seminário três mulheres e dois homens, "vítimas de abusos sexuais cometidos por membros do clero, educadores e membros de suas famílias", informou em um comunicado do Vaticano.

"Irmãos bispos, bom dia. Carrego gravado em meu coração essas histórias, o sofrimento e a dor dos menores que foram abusados sexualmente por sacerdotes", afirmou o a Papa no início da reunião com os bispos, acrescentando que "aqueles que sofreram tornaram-se verdadeiros heróis da misericórdia"

Filadélfia, cidade da costa oeste americana a meio caminho entre Washington e Nova York, foi uma das regiões mais atingidas nos Estados Unidos por este escândalo na década de 1980. "O Papa escutou os testemunhos dos visitantes e lhes dirigiu algumas palavras, antes de falar com cada um individualmente", informou o Vaticano.

Francisco já havia tratado o caso em várias ocasiões durante esta viagem, mas sempre de forma discreta. Seu antecessor, Bento XVI, encontrou-se com vítimas da pedofilia em Boston em 2008.

"Não há hipótese de os militares voltarem ao poder", declara comandante do Exército

Breno Fortes/CB/D.A Press 
O gaúcho Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, 63 anos, é o chefe de 217 mil militares. Comandante do Exército desde o último mês de fevereiro, ele enfrenta duas das missões mais difíceis de uma carreira iniciada em 1967: o corte orçamentário que atinge os projetos definidos como estratégicos pela Força e a ausência de reajustes da categoria. “Corremos o risco de retroceder 30, 40 anos na indústria de defesa”, disse Villas Bôas. Durante entrevista exclusiva na manhã da última sexta-feira, o general também lamentou a defasagem dos rendimentos da tropa, principalmente se comparados aos de outras carreiras.

Villas Bôas teme que todos os projetos estratégicos — que incluem defesa antiaérea e cibernética, proteção das fronteiras, renovação da frota de veículos — se percam por falta de dinheiro. Ao longo de 90 minutos, no gabinete principal do Quartel-General do Exército, Villas Bôas falou pela primeira vez com um veículo de imprensa. Ele disse não haver chance de os militares retomarem o poder no Brasil, elogiou o ministro da Defesa, Jaques Wagner, e disse que o país precisa de uma liderança efetiva no futuro. “Alguém com um discurso que não tenha um caráter messiânico — e é até um perigo nessas circunstâncias. Alguém que as pessoas identifiquem como uma referência.”

Dilma Rousseff admite falhas na construção de usina no Pará, mas não vai interromper projeto

“Toda energia gera desequilíbrio, seja por calor ou por uma queda. Então o que que nós temos de querer é que que as populações que cercam esses ambientes sejam os menos impactados possível, inclusive a população indígena”, declarou a presidente Dilma Rousseff sobre a construção da usina São Luiz do Tapajós, no Pará, que enfrenta graves entraves ambientais.

A declaração foi dada durante coletiva de imprensa realizada após seu pronunciamento (foto) na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, onde a presidente se comprometeu em zerar o desmatamento ilegal até 2030 e aumentar as fontes de energia renovável do País. “Energia hidrelétrica agora é a mais amigável em relação a impactos ambientais. Dura mais, temos onde estocar e a água é gratuita”.

Mas, segundo estudo de Componente Indígena apresentado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), as obras da usina São Luiz do Tapajós alagarão terras indígenas. Dilma admitiu falhas, mas deixou claro que não irá interromper o projeto.

“O fato de ter falhas não significa que a gente vai destruir esse processo. Existem falhas em qualquer construção de qualquer projeto. Mas temos que reconhecer e melhorar, e é isso que vamos fazer”, ressaltou. A presidente disse, ainda, que o Brasil tem uma área de reserva indígena do tamanho da França. “É uma vasta área, até maior que a França em relação a reservas indígenas e temos feito imenso esforço pra compatibilizar a geração de energia com preservação ambiental”.

Para Dilma, o Brasil ainda não pode abrir mão da hidroeletricidade. “Abriremos mão quando o país ocupar o potencial que ele tem pra ocupar. Mas se abrirmos agora, o que colocar no lugar? Se eu tiver uma hidrelétrica, solar e eólica tenho uma robustez e garanto um nível de energias renováveis na minha matriz muito maior”.

No rio Tapajós, no Pará, o Governo Federal estuda dois projetos de usinas:São Luiz do Tapajós e Jatobá, que juntas devem gerar aproximadamente 8.500 megawatts.