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sábado, 23 de abril de 2016

Dilma exonera Eduardo Braga e Helder Barbalho

A presidente Dilma Rousseff exonerou ontem (22) os ministros de Minas e Energia, Eduardo Braga, e da Secretaria de Portos, Helder Barbalho, ambos do PMDB, que entregaram suas cartas de demissão na última quarta (20). Para o lugar deles, foram nomeados, respectivamente, os ministros Marco Antônio Martins de Almeida e Maurício Muniz Barreto de Carvalho.

Sobre os Barbalho, leiam, abaixo, o artigo de Lúcio Flavio Pinto, postado em sua página no facebbok:
O futuro dos Barbalhos
Helder Barbalho está sujeito ao risco de ser chamado de rato se vier a disputar a campanha eleitoral de 2018 para o governo do Pará.

Hoje (20/04), ele entregou oficialmente o lugar de ministro da Aquicultura e dos Portos (uma secretaria especial ligada diretamente à presidência da república). A carta de demissão, que estava pronta desde segunda-feira, foi entregue à presidente Dilma Rousseff, com quem ele se encontrou no Palácio do Planalto, em Brasília.

Como o também paraense (com reduto político no Amazonas, do qual foi governador) Eduardo Braga renunciou ao ministério das Minas e Energia, a presidente perdeu o seu 10º ministro em função do processo de impeachment. E agora só conta com dois peemedebistas, na Saúde e na Agricultura. Pode ser exaurida por dentro. Virar uma presidente fantasma.

Há uma razão pragmática para o ato do ex-prefeito de Ananindeua. Embora o PMDB ainda não tenha fechado questão sobre o impeachment nem decidido submeter a comissão disciplinar (e a eventual expulsão do partido) quem se opôs ao afastamento da presidente, o vice-presidente Michel Temer mandou um recado duro a ele e aos remanescentes peemedebistas na oposição. Quem não desatracar agora da nau petista não poderá embarcar no veleiro do futuro (se esse futuro se confirmar) presidente.

Daí ser aplicável a Helder a imagem do rato final que se atira ao mar da nau que naufraga, por interesse pessoal e oportunismo. Iniciativa acoplada àquela que se pode esperar do seu pai. A partir de agora ele pode ser considerado voto perdido para a presidente. Dilma esperava não só que ele votasse contra o impeachment como ajudasse o governo a conseguir mais votos no PMDB. Jader mandou seu tchau à presidente pelo filho.

Assim conseguirá recuperar lugar mais proeminente no seu partido, que agora pode conseguir o que não teria condições de obter, com seus quadros políticos atuais: o cargo político mais alto da república. A esperteza e o pragmatismo serão premiados através de acertos ou bastidores ou o povo tratará os dois Barbalhos por traidores?

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