Ana Hickmann deu uma entrevista exclusiva para o programa Domingo Espetacular, da TV Record, na tarde de ontem (22), um dia após o atentado que sofreu em Belo Horizonte, Minas Gerais. Nela, a modelo e apresentadora disse que teve "certeza que ia morrer", no momento em que Rodrigo Augusto de Pádua, 30 anos, apontou uma arma em sua direção. "Ele olhava pra mim e não piscava", contou.
Segundo Ana, ela esperava um funcionário de sua equipe no quarto do hotel, na tarde de sábado, quando seu cunhado, Gustavo Correa, apareceu na porta e disse: "Ana, entra. Tem um cara atrás de mim". "O rapaz entrou com a arma apontada na nuca dele. E assim que o Gustavo deu uns dois passos para dentro do quarto, ele apontou a arma para mim e falou 'Eu vim acertar com você, sua vagabunda'", relatou a modelo.
"A primeira coisa que passou na minha cabeça era a de assalto, arrastão. Ele dizia: 'Eu vim acertar com você, vagabunda'. O tempo todo falando que eu não prestava, que era mentirosa, que não correspondia ao amor dele. Muito distorcido. Foi a primeira vez na vida que senti medo e que iria morrer. Ele não piscava. Ele falava com muito ódio", disse.
Ana conta que tentou argumentar, lembrando que tinha um filho pequeno [Alexandre, de dois anos]. "Ele falou: 'Seu filho é um anjo, mas você é uma vagabunda, uma mentirosa, e merece morrer".
Rodrigo obrigou os três a se sentarem na cama. Ana ficou no meio, Gustavo à direita e Giovana à esquerda. O fã, de acordo com Ana, estava atrás da cama, de costas para a janela, "sempre apontando a arma para mim".
Pela versão policial, Rodrigo obrigou, então, Ana, Giovana e marido dela, Gustavo Henrique Bello Corrêa, o Guto, a se viraram para a parede, de costas e com as mãos na cabeça. Guto se recusou a cumprir a ordem. Foi aí, então, que o atirador disparou duas vezes contra Giovana.
O cunhado de Ana reagiu. Entrou em luta corporal com Rodrigo, pedindo às duas para que deixassem o quarto. Após a luta, Rodrigo foi atingido por dois tiros na cabeça (dois tiros na nuca e um no braço), segundo versão de Guto, que entregou o revólver na recepção do hotel após o ocorrido.
O estado de saúde de Giovana é considerado estável. O tiro no abdome perfurou intestino grosso, delgado e uma artéria. O projétil desceu e se alojou no fêmur. Ela deve passar por cirurgia, ainda sem data para ocorrer.
"Quando saímos do quarto, não vi sangue no meu corpo. E sai correndo. Olhei para trás e não vi mais a Giovana. O Julio me colocou em um quarto", contou Hickmann na entrevista. "O meu pânico foi não ver a Giovana nem saber se o meu cunhado estava morto."
"Nunca pensei que isso fosse acontecer", disse a apresentadora por meio de sua assessoria de imprensa logo após o ataque. Também em entrevista veiculada no programa de televisão, Gustavo contou sua versão do ocorrido. "Prendi o cara na parede, sempre segurando no tambor [do revólver]. Batia no braço dele porque ele não soltava a arma. Trouxe para canto da cama, dei uma rasteira. Ele bateu forte com a cabeça e começou a sangrar. Pedi para ele soltar, e ele dizia não. Isso deve ter durado mais um minuto ou dois. Não aparecia ninguém. Ele começou a se debater, coloquei a mão dele por trás e 'pum'."
GRAVAÇÃO
Ao notar que algo estranho ocorria no quarto em que Ana estava hospedada, o cabeleireiro Julio Figueiredo começou a gravar um áudio do lado de fora antes de acionar a segurança.No registro, que foi encerrado antes dos disparos serem realizados, é possível ouvir Rodrigo com humor alterado e Ana com voz embargada. "Você é uma mentira. Duvidou do amor que eu tinha, dizia.
LUTA
Pádua rendeu Belo no corredor para forçá-lo a entrar no quarto onde Ana Hickmann e a assessora estavam.
Muito agitado e falando frases desconexas, ele obrigou os três a se virarem de costas, encostados na parede, com as mãos na cabeça. Segundo a PM, Belo se recusou a cumprir a ordem. O atirador, então, disparou duas vezes contra Giovana.
O atirador morreu no local. Após a briga, Gustavo desceu ao térreo e entregou a arma na recepção. A polícia foi chamada por volta das 14h.
Segundo Ana, ela esperava um funcionário de sua equipe no quarto do hotel, na tarde de sábado, quando seu cunhado, Gustavo Correa, apareceu na porta e disse: "Ana, entra. Tem um cara atrás de mim". "O rapaz entrou com a arma apontada na nuca dele. E assim que o Gustavo deu uns dois passos para dentro do quarto, ele apontou a arma para mim e falou 'Eu vim acertar com você, sua vagabunda'", relatou a modelo.
"A primeira coisa que passou na minha cabeça era a de assalto, arrastão. Ele dizia: 'Eu vim acertar com você, vagabunda'. O tempo todo falando que eu não prestava, que era mentirosa, que não correspondia ao amor dele. Muito distorcido. Foi a primeira vez na vida que senti medo e que iria morrer. Ele não piscava. Ele falava com muito ódio", disse.
Ana conta que tentou argumentar, lembrando que tinha um filho pequeno [Alexandre, de dois anos]. "Ele falou: 'Seu filho é um anjo, mas você é uma vagabunda, uma mentirosa, e merece morrer".
Rodrigo obrigou os três a se sentarem na cama. Ana ficou no meio, Gustavo à direita e Giovana à esquerda. O fã, de acordo com Ana, estava atrás da cama, de costas para a janela, "sempre apontando a arma para mim".
Pela versão policial, Rodrigo obrigou, então, Ana, Giovana e marido dela, Gustavo Henrique Bello Corrêa, o Guto, a se viraram para a parede, de costas e com as mãos na cabeça. Guto se recusou a cumprir a ordem. Foi aí, então, que o atirador disparou duas vezes contra Giovana.
O cunhado de Ana reagiu. Entrou em luta corporal com Rodrigo, pedindo às duas para que deixassem o quarto. Após a luta, Rodrigo foi atingido por dois tiros na cabeça (dois tiros na nuca e um no braço), segundo versão de Guto, que entregou o revólver na recepção do hotel após o ocorrido.
O estado de saúde de Giovana é considerado estável. O tiro no abdome perfurou intestino grosso, delgado e uma artéria. O projétil desceu e se alojou no fêmur. Ela deve passar por cirurgia, ainda sem data para ocorrer.
"Quando saímos do quarto, não vi sangue no meu corpo. E sai correndo. Olhei para trás e não vi mais a Giovana. O Julio me colocou em um quarto", contou Hickmann na entrevista. "O meu pânico foi não ver a Giovana nem saber se o meu cunhado estava morto."
"Nunca pensei que isso fosse acontecer", disse a apresentadora por meio de sua assessoria de imprensa logo após o ataque. Também em entrevista veiculada no programa de televisão, Gustavo contou sua versão do ocorrido. "Prendi o cara na parede, sempre segurando no tambor [do revólver]. Batia no braço dele porque ele não soltava a arma. Trouxe para canto da cama, dei uma rasteira. Ele bateu forte com a cabeça e começou a sangrar. Pedi para ele soltar, e ele dizia não. Isso deve ter durado mais um minuto ou dois. Não aparecia ninguém. Ele começou a se debater, coloquei a mão dele por trás e 'pum'."
GRAVAÇÃO
Ao notar que algo estranho ocorria no quarto em que Ana estava hospedada, o cabeleireiro Julio Figueiredo começou a gravar um áudio do lado de fora antes de acionar a segurança.No registro, que foi encerrado antes dos disparos serem realizados, é possível ouvir Rodrigo com humor alterado e Ana com voz embargada. "Você é uma mentira. Duvidou do amor que eu tinha, dizia.
LUTA
Pádua rendeu Belo no corredor para forçá-lo a entrar no quarto onde Ana Hickmann e a assessora estavam.
Muito agitado e falando frases desconexas, ele obrigou os três a se virarem de costas, encostados na parede, com as mãos na cabeça. Segundo a PM, Belo se recusou a cumprir a ordem. O atirador, então, disparou duas vezes contra Giovana.
O atirador morreu no local. Após a briga, Gustavo desceu ao térreo e entregou a arma na recepção. A polícia foi chamada por volta das 14h.
Nenhum comentário:
Postar um comentário