Editorial - Estadão
Começou oficialmente ontem a campanha para as eleições municipais de 2 de outubro. O pleito municipal tende sempre a se concentrar em questões locais, mas esta será uma eleição travada no calor de uma forte crise política nacional, sob o impacto do impeachment da presidente da República. Diante da gravidade da conjuntura que a remoção de Dilma Rousseff acentua, abre-se a expectativa de que os aspirantes ao comando político dos municípios, nas prefeituras e câmaras de vereadores entrem na disputa imbuídos do espírito de mudança que propicie a reconciliação dos políticos com os cidadãos brasileiros, e que estes, como eleitores, saibam valorizar o ato fundamental de cidadania que estarão praticando, preocupando-se em dar seu voto a candidatos que sejam inequivocamente dignos e capazes de cumprir a missão da representação popular. Em outras palavras, é de esperar que as enormes dificuldades que hoje o País e, por consequência, os municípios enfrentam estimulem candidatos e eleitores a cumprir o rito democrático pensando não apenas em si, mas no interesse público.
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