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quinta-feira, 20 de outubro de 2016

A besta do apocalipse

Por Arnaldo Jabor - Estadão
Quando aquela outra besta, o Bush, foi reeleito, o jornal inglês The Guardian publicou a manchete: “Como podem 60 milhões de pessoas ser tão estúpidas?”.

Eu já morei nos Estados Unidos, na Flórida, e conheço bem essa estupidez. É diferente da estupidez brasileira, pois não é fruto de analfabetismo ou de cultura zero. Lá, a boçalidade tem mais chão, é mais sólida e forma uma rede ideológica que prospera na classe média do país todo. Lá, a boçalidade tem fundamentos. São monoglotas que nada sabem do mundo exterior. Se consideram uma nação excepcional que tem de repelir diferenças – o que mais odeiam: os negros, os gays, os latinos, os muçulmanos têm de ser banidos.

E, com o mundo cada vez mais global e intrincado, os estúpidos tendem para o isolacionismo mental, para certezas totalitárias, com ódio da política e dessa democracia “chata” que iguala as pessoas.

Hoje, a política virou um parafuso espanado que não gira mais a vida social. Ao contrário, vemos que justamente o desprezo às práticas políticas liberais levam ao pódio da demagogia os líderes mais radicais. O irracionalismo surge como uma forma rápida de resolver tensões e crises. Chega de “razão”, chega de “sensatez”. 

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