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segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Vaidade suprema

No site O Antagonista
O ministro Luiz Fux disse ao Estadão que vai sugerir ao STF limitar em 15 minutos o tempo disponível para que cada ministro exponha seu voto durante julgamentos.

A transmissão ao vivo das sessões plenárias - desde agosto de 2002, quando a TV Justiça foi criada - certamente contribui para a vaidade dos togados e para que, nas palavras de Fux, as discussões se tornem "enfadonhas".

Marco Aurélio Mello, presidente da Suprema Corte na época da implantação da TV, disse certa vez que "a eficiência do setor público depende da publicidade".

"Ora, a sessão é pública. Se há alguma coisa que não deve ser dita, a pessoa tem que se policiar."

Quando perguntado sobre a influência das transmissões nos julgamentos, Marco Aurélio já confessou em conversas sobre o tema: "Claro que há preocupação. Somos homens. Até brincaram um dia dizendo que as gravatas melhoraram muito".

Juízes e atores
Eros Grau, ex-ministro do STF, nunca foi favorável às transmissões das sessões. Para ele, o tribunal tem de ser, sim, transparente, mas...

"Isso (as transmissões ao vivo) não é transparência, é exibição. Eu não quero ser ator, quero ser juiz", afirmou, certa vez. "Eu nunca votei para a televisão. Não tenho motivação alguma para isso. Mas pode ser que alguém tenha."
Mais aqui >'Enfadonho' diz Fux sobre julgamentos no Supremo

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