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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Amigo Américo, descanse em paz.

Américo e o filho Rodrigo
Faleceu na manhã de hoje, Américo Neves, esposo da minha querida prima Elizabeth (Beth), irmã da Mirika e do Fernando Bemerguy. Deixa um casal maravilhoso de filhos, o Rodrigo e a Luciana. Seu corpo será sepultado hoje à tarde aqui em Belém. Que Deus o receba no céu, amigão.

Ser feliz ...

É ter maturidade para falar “eu errei”. É ter ousadia para dizer “me perdoe”. É ter sensibilidade para expressar “eu preciso de você”. É ter capacidade de dizer “eu te amo”.

Alvo de inquéritos, Jader Barbalho e Romero Jucá são membros do Conselho de Ética

Após três meses de atraso, a composição do Conselho de Ética do Senado foi aprovada na noite de ontem, 30, para que o colegiado volte a funcionar. O conselho é responsável por analisar eventuais denúncias por quebra de decoro parlamentar que podem levar à cassação do mandato.

Até o momento, 20 dos 30 membros do colegiado foram indicados. Entre eles Romero Jucá, Braga e o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) que são investigados no âmbito da Operação Lava Jato. Eduardo Amorim (PSDB-SE) e Flexa Ribeiro (PSDB-BA) são investigados em outros casos no STF. Somente o bloco Democracia Progressista (PP e PSD) ainda não fez nenhuma de suas indicações. 

Pelé vai receber R$ 400 mil para comentar amistosos da seleção

O ex-jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, durante entrevista à Folha de S. Paulo, na sede do Grupo Folha, na região central de São Paulo (SP), em abril de 2016 
A CBF vai pagar cerca de R$ 400 mil para o ex-jogador Pelé comentar os amistosos da seleção brasileira. O melhor jogador da história do futebol nacional será a principal atração da estreia do projeto de comunicação da entidade, que prevê a produção e a exibição dos amistosos da equipe nacional de futebol.

O amistoso de estreia da transmissão assinada pela CBF será o clássico contra a Argentina, em 9 de junho, em Melbourne (Austrália). 

O pacote pago a Pelé ainda envolve o segundo jogo da seleção na Oceania. Ele comentará o amistoso contra os australianos, no dia 13, também em Melbourne. 

Para a partida de estreia, a entidade tentou contratar Maradona para comentar o jogo junto com o brasileiro. O negócio não foi fechado por causa dos compromissos do argentino com o Al-Fujairah. Ele é o treinador do time dos Emirados Árabes. 
 
Nova era
O jogo com a Argentina vai marcar uma mudança nas transmissões esportivas no país. A partir de agora, a CBF vai comprar horário nas emissoras para exibir os jogos da seleção com a sua equipe. Até o ano passado, a Globo transmitia com exclusividade todos os amistosos.

Para viabilizar o projeto, a confederação já comprou horário na TV Brasil e busca parcerias com outros emissoras de TV aberta. A CBF chegou a tentar comprar espaço na Globo e na Band, mas as negociações não avançaram.

Além disso, ainda tenta fechar acordo com o Facebook para mostrar os dois amistosos na Austrália pela internet, com cotas publicitárias de R$ 2,3 milhões cada. Um canal fechado também deve receber o conteúdo da CBF.

A narração e os comentários dos amistosos serão feitos em um estúdio montado pela confederação dentro da sede da entidade, no Rio.

A CBF enviará ainda um repórter para a Austrália para entrevistar os atletas antes e depois dos jogos.

A iniciativa da confederação segue modelo existente no exterior, em que clubes e ligas produzem a transmissão de seus eventos. Os dirigentes acreditam que vão arrecadar mais ao vender os seus produtos diretamente aos anunciantes nas mais diferentes plataformas (TV aberta, fechada e internet).

A Globo tem os direitos de transmissão das partidas das eliminatórias para a Copa da Rússia, em 2018. Também exibirá o Mundial do próximo ano, assim como o de 2022, no Qatar. Mas, para as próximas eliminatórias, não há nenhum contrato assinado e a confederação estuda usar seu novo projeto de transmissão.

O último jogo da seleção principal fora da grade da Globo foi em 2010, na estreia de Mano Menezes como técnico. O Brasil venceu os Estados Unidos, por 2 a 0.

Regras para transição entre chefes de governo são aprovadas pelo Senado

O Senado aprovou ontem (30) proposta que cria um comitê de transição de governo a cada troca de chefe do Poder Executivo, em níveis federal, estadual e municipal. O Projeto de Lei do Senado nº 55/2017 (Complementar) tem como principal objetivo evitar a manipulação de dados e a omissão de informações por parte do governante que sai.

De autoria do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), a proposta determina que a iniciativa de criar o comitê, com integrantes das áreas de gestão administrativa, financeira, patrimonial e de pessoal, caberá ao chefe do Executivo que estiver encerrando o mandato, no prazo de dez dias após a homologação do resultado das eleições. Esse comitê deverá ter pelo menos dois membros indicados pelo candidato eleito.

O projeto, que altera a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/2000), lista uma série de documentos que o comitê deverá apresentar ao chefe do Poder Executivo eleito, como lei orçamentária, demonstrativo de saldos disponíveis, balancetes mensais, informações sobre dívidas, relação de compromissos financeiros de longo prazo, inventário de bens patrimoniais e número de servidores efetivos e comissionados por unidade administrativa.

Caberá ainda ao comitê apresentar demonstrativo de débitos previdenciários, com as parcelas quitadas e as que se encontram em aberto. Além disso, deverá apresentar a relação de precatórios pendentes de pagamento e de contratos de prestação de serviço e de fornecimento de materiais. O projeto segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

Aprovada em primeiro turno PEC que proíbe extinção de Tribunais de Contas

O Plenário do Senado aprovou em primeiro turno, ontem (30), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece os Tribunais de Contas como órgãos permanentes e essenciais ao controle externo da administração pública. A matéria ainda precisa ser votada em segundo turno. A PEC impede a extinção dos tribunais de contas estaduais (TCEs) e dos Municípios, além dos municipais.

terça-feira, 30 de maio de 2017

Muito além da Amazônia

Editorial - Folha de SP
Quando ouvem falar em desmatamento, os brasileiros pensam de imediato na floresta amazônica. Em verdade, há motivos para que se preocupem antes com algo mais próximo da maioria —e sob ameaça muito maior: a mata atlântica.

Nos dois casos, sofreu reversão em períodos recentes um processo de queda no desmate que vinha de vários anos. Na Amazônia, perderam-se em 2016 quase 8.000 km², cifra 29% superior à de 2015 (no ano anterior, o índice foi de 24%).

Na mata atlântica, floresta que figura entre as mais ricas do mundo em quantidade de espécies, o incremento foi de quase 58%. Desapareceram 290 km² (o equivalente a um quinto da área do município de São Paulo) entre 2015 e 2016. 

Alerta para novo ministro: Lava Jato é blindada, Michel Temer não

Por Eliane Cantanhêde - Estadão
O advogado Torquato Jardim estará para o presidente Michel Temer no Ministério da Justiça assim como Márcio Thomaz Bastos esteve para o presidente Lula e José Eduardo Cardozo para a presidente Dilma Rousseff. Fiéis à sua cultura de advogados, o objetivo era, como é agora, defender seus chefes. Simples assim.

O que não é nada simples é o momento dramático em que Torquato assume, com Temer acossado não só pela gravação feita por Joesley Batista, que ele questiona judicialmente, mas também por outras suspeitas envolvendo a JBS e pelo processo de cassação da chapa Dilma-Temer no TSE. Além de velho amigo e parceiro de Temer, o novo ministro tem longo histórico na Justiça Eleitoral. 

Cuidado com as aparências

Editorial - Estadão
O presidente Michel Temer certamente teve suas razões, até este momento desconhecidas, para transferir para o Ministério da Justiça o titular do Ministério da Transparência, Torquato Jardim, e vice-versa.

Uma troca como essa, para um posto sensível como o de ministro da Justiça, no momento em que Michel Temer enfrenta uma grave crise política decorrente de acusações de corrupção e às vésperas de ser julgado, junto com Dilma Rousseff, pela Justiça Eleitoral, gera uma série de especulações que em nada colaboram para desanuviar a pesada atmosfera de Brasília. E algumas declarações públicas de Torquato Jardim – entre as muitas que deu desde o anúncio do escambo – a propósito do futuro de Temer, dando a entender que há um roteiro jurídico que poderia beneficiar o presidente, têm o potencial de criar ruídos institucionais e políticos ainda maiores.

Leitorado: Excelente conselho

Leitora deste blog, Marta Siqueira Cunha, residente em Belém, bairro de Nazaré, pede publicação deste seu relato:
"Uma senhora adquiriu, a pedido de seu marido, um telefone celular na loja da Samsung localizada no Boulevard Shopping. Ao chegar em sua casa, e mostrar o objeto ao maridão, este não gostou do modelo e, não demorou muito, foi ao estabelecimento vendedor e propôs que o aparelho fosse trocado por um outro, de melhor qualidade, e ele pagaria a diferença do valor entre um e outro. A gerente da loja, foi curta e grossa em sua decisão: troca só seria admitida se o celular tivesse apresentado algum defeito, após constatado pela assistência técnica. O cliente disse que iria apresentar queixa no PROCON e ouviu da gerentona esta afirmação: "pode buscar os seus direitos, mas saiba que temos excelentes advogados para nos defender." O cliente respondeu: "moça, nas lojas dos grupos Yamada, Big Ben e Visão também era dito a mesma coisa quando recebiam reclamações de seus fregueses, e hoje estão com os seus excelentes advogados se virando para livrar alguma coisa dos seu patrimônios, porque faliram, causando desemprego a milhares de homens e mulheres. Portanto, um conselho que lhe dou é este: trate melhor os clientes desta loja, caso contrário, eles deixarão de comprar e, certamente, você perderá o emprego e irá precisar de excelentes advogados para reivindicar seus direitos na Justiça do Trabalho. Passe bem...!"

Nosso destino final

Por Dom Orani João Tempesta - Jornal do Brasil
Temos a graça de celebrar a Solenidade da Ascensão do Senhor. A Igreja convida-nos a ter os olhos postos no Céu, a Pátria definitiva a que o Senhor nos chama. No Credo, encontramos a afirmação de que Jesus “subiu aos céus e está sentado à direita do Pai”. A vida terrena de Jesus culmina no evento da Ascensão, quando Ele passa deste mundo ao Pai, e é elevado à sua direita. Qual é o significado desse acontecimento? Quais são as consequências para a nossa vida? O que significa contemplar Jesus sentado à direita do Pai?

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Leão ferido, desfigurado. Uma vergonha!

O Clube do Remo está com um timinho horrível, e certamente causará grandes aborrecimentos aos seus simpatizantes, entre eles, este unzinho deste blog. Ontem, ao fim do jogo contra o Cuiabá, com o placard de 1x1, um azulino que estava sentado ao meu lado em cadeiras do Mangueirão, olhou pra mim e disse: "Mestre, não fique triste, porque estes nossos atletas ainda nos darão grande alegria". Eu, imediatamente, perguntei: quando será que isto acontecerá?. Resposta: "Quando todos eles forem mandados embora e a diretoria do Clube criar vergonha e monte um time competitivo, capaz de nos levar à série B." Mas, enquanto isso não seja concretizado, eu continuarei gritando: "Leão, eu te amo!"

Clonando Pensamento: O voto

Como já se fala, e até o povo está indo às ruas para pedir eleições diretas, é imprescindível que os eleitores observem isto, que foi ensinado pelo saudoso político paraense, Osvaldo Melo:
"Não se vota por interesse pessoal. O voto é uma expressão da dignidade humana. Por isso, o voto não se compra, não se vende, não se troca. Seria aviltar a pessoa, reduzi-la à condição de objeto, de mercadoria. O voto é uma espécie de procuração: concede-se aos eleitos, poderes para agir em nome dos cidadãos. Se o voto é um direito e um dever, é preciso exercê-lo com honestidade, dignidade e responsabilidade. É imprescindível escolher os melhores".

Barroso: "A jurisprudência não pode ir mudando de acordo com o réu"

No site O Antagonista
O ministro Luís Roberto Barroso se opõe à ideia de Gilmar Mendes de rever a decisão do STF que, por 6 votos a 5, determinou a prisão de réus condenados em segunda instância.

O Judiciário não pode servir como "um instrumento para perseguir inimigos e proteger amigos", disse Barroso, agora que a Lava Jato chegou a Michel Temer (PMDB) e Aécio Neves (PSDB). "A jurisprudência não pode ir mudando de acordo com o réu". O Antagonista destaca as demais declarações do ministro à Folha sobre o tema:

"Você só muda a jurisprudência quando existe mudança na realidade ou na percepção social do direito. Não aconteceu nem uma coisa nem outra".

"É preciso mostrar às novas gerações que o crime não compensa e que o mal não vence no final. Será uma pena se o Brasil retroceder nisso".

"Voltar ao modelo anterior é retomar um sistema que pune os pobres e protege os criminosos que participam de negociatas com o dinheiro público".

"O risco de impunidade dos criminosos de colarinho branco continua real, e a percepção da sociedade é de que a Justiça precisa enfrentá-los com punições mais céleres".

No Diário do Poder - Claudio Humberto

Contra a crise, aliados de Temer avaliam licença
O presidente Michel Temer tem uma opção para tentar solucionar a crise, segundo segredaram políticos a ele ligados: licença temporária para se dedicar à defesa. A Constituição proíbe o afastamento do cargo por mais de 15 dias, exceto sob autorização do Congresso. A autorização pode ser feita, por exemplo, com Lei Complementar prevista na Constituição e até hoje não-regulamentada, que transfere temporariamente os poderes para o vice-presidente.
Substituto temporário
No caso de licença, assumiria a presidência o deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara, caso isso venha a ser definido no plenário.
Nem direta, nem indireta
A licença temporária não configura “vacância do cargo”, dispensando a convocação de eleições indiretas, como prevê a Constituição.
O prejuízo é nosso
A depredação e as invasões aos prédios dos ministérios da Agricultura, Meio Ambiente, Planejamento e Ciência, Tecnologia e Inovação e Cultura chegam a R$ 2,3 milhão. Só na Agricultura foi R$ 1,1 milhão. 

Protesto por eleições diretas e contra Temer reúne multidão em Copacabana

 
Manifestantes fizeram um protesto ontem (28) contra o presidente da República, Michel Temer (PMDB), e que o substituto para o eventual mandato tampão seja escolhido por eleições diretas. A concentração começou por volta de 11h em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro e o ato durou até cerca de 19h.

Em meio a intensa neblina, manifestantes ocuparam quase uma quadra, fechando as duas pistas da Avenida Atlântica. Muitos ficaram na areia. Artistas, políticos e militantes defenderam a mudança da constituição para permitir eleições presidenciais antes de 2018. A constituição determina que se Michel Temer sair ou for destituído, o congresso tem 30 dias para escolher o substituto por meio de eleição indireta.

Os organizadores não chegaram a um consenso sobre o número de participantes, mas, até a noite, a estimativa de público dos organizadores variou entre 15 mil e 50 mil pessoas. No Rio, a PM não divulga cálculos sobre a quantidade de pessoas que reúnem os protestos.

Artistas também participavam do ato, como Daniel de Oliveira, Sophie Charlotte e Renato Góes.

Às 13h, começou a tocar o Cordão do Bola Preta, tradicional bloco de carnaval do Rio. Algumas versões eram parodiadas, incluindo na letra "Fora Temer" ou "Diretas Já".

"A gente pensou esse ato durante a última manifestação na Cinelândia. Aquela repressão, aquele cenário, fez com que a gente pensasse num ato diferente, que dialogasse com a população. E o 'Diretas Já' é um 'Fora Temer'. A gente espera que isso ecoe pro resto do país", afirmou Ana.

Vários artistas contrários ao presidente tinham shows previstos durante o ato, como Mano Brown, Cordão da Bola Preta, Otto, Maria Gadu, Martn'ália, Pretinho da Serrinha, Teresa Cristina, Digitaldubs e Bnegão, e Pedro Luis. Por volta das 17h, Caetano estava no palco. Ele levantou o público com músicas como "Podres poderes". Ele foi sucedido por Milton Nascimento. Pouco antes, Criolo já tinha se apresentado.
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O autor da crise

Editorial - Estadão
A escassez de lideranças políticas no Brasil é tão grave que permite que alguém como o chefão petista Lula da Silva ainda apareça como um candidato viável à Presidência da República, mesmo sendo ele o responsável direto, em todos os aspectos, pela devastadora crise que o País atravessa.

A esta altura, já deveria estar claro para todos que a passagem de Lula pelo poder, seja pessoalmente, seja por meio de sua criatura desengonçada, Dilma Rousseff, ao longo de penosos 13 anos, deixou um rastro de destruição econômica, política e moral sem paralelo em nossa história. Mesmo assim, para pasmo dos que não estão hipnotizados pelo escancarado populismo lulopetista, o demiurgo de Garanhuns não só se apresenta novamente como postulante ao Palácio do Planalto, como saiu a dizer que “o PT mostrou como se faz para tirar o País da crise” e que, “se a elite não tem condição de consertar esse País, nós temos”. Para coroar o cinismo, Lula também disse que “hoje o PT pode inclusive ensinar a combater a corrupção”. Só se for fazendo engenharia reversa.

Não é possível que a sociedade civil continue inerte diante de tamanho descaramento. Lula não pode continuar, sem ser contestado, a se oferecer como remédio para o mal que ele mesmo causou.
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Demora simbólica

Editorial - Folha de SP
Símbolo de corrupção ao longo de décadas no folclore político brasileiro, Paulo Salim Maluf foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a sete anos, nove meses e dez dias de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro.

Tecnicamente, a defesa ainda poderá apresentar algum tipo de recurso após a publicação do acórdão, o que deve ocorrer dentro de 60 dias, mas parecem remotas as chances de sucesso.

Ao que tudo indica, transitará em julgado a primeira condenação penal por crime doloso do ex-prefeito e ex-governador de São Paulo –que implicará, se não seu encarceramento, pois já conta 85 anos, seguramente a perda do mandato de deputado pelo PP e a decretação de sua inelegibilidade.

Ao longo de toda a sua carreira política, que teve início em 1969, Maluf se viu envolvido em escândalos –embora estes, nos tempos atuais de Lava Jato, já tenham deixado de impressionar. Nos anos 1980, forjou-se o neologismo "malufar", verbo que poderia significar variadas práticas ilícitas. 
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Lula/Lulinha: O filho que sai ao pai não degenera.

Por Reinaldo Azevedo
Os Lula da Silva têm mesmo um jeito heterodoxo de viver. Chega a ser estranho que o chefão do PT tenha querido, algum dia, como é mesmo?, mudar o mundo… Ora, mudar para quê? A partir de certo momento, vamos admitir, esse mundo só sorriu para ele. E continua a sorrir para a sua família. Reportagem de capa da VEJA desta semana expõe a proximidade entre o agora ex-presidente da República e o empreiteiro baiano Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, um dos presos da operação Lava Jato. Proximidade que pode fazer com que o escândalo do petrolão ainda exploda no colo do companheiro-chefe. É que Pinheiro começou a fazer algumas anotações… Quero aqui abordar um aspecto em particular.

A VEJA informa que Fábio Luís da Silva — vulgo “Lulinha” — mora num apartamento, numa área nobre em São Paulo, avaliado em R$ 6 milhões. É isso mesmo que vocês leram. O apartamento do filho do Primeiro Companheiro é coisa de ricaço. Mas parem de ficar imaginando maldades. O dito-cujo não está em nome do rapaz! Não! Oficialmente, o dono do imóvel é o empresário Jonas Suassuna, que é apenas… sócio de Lulinha.

Esse rapaz, note-se, é, desde sempre, um portento. Lula já o chamou de o seu “Ronaldinho”, louvando-lhe as habilidades para fazer negócios. Formado em biologia, o rapaz era monitor de Jardim Zoológico até o pai chegar à Presidência. Cansado de ficar informando ao visitante onde se escondiam as antas, ele decidiu ser empresário quando o genitor se tornou o primeiro mandatário. E o fez com uma desenvoltura assombrosa. Só a Telemar (hoje Oi) injetou R$ 15 milhões na empresa do rapaz, a Gamecorp. Nada além de uma aposta comercial?

Assim seria se assim fosse. Empresas de telefonia são concessões públicas, que dependem de decisões de governo. Aliás, é bom lembrar: Lula mudou a lei que proibia a Oi (ex-Telemar) de comprar a Brasil Telecom (que era de Daniel Dantas). A síntese: o pai de Lulinha tomou a iniciativa de alterar uma regra legal e beneficiou a empresa que havia investido no negócio do filho. Isso é apenas uma interpretação minha? Não! Isso é apenas um fato. Adiante.

Os Lula da Silva formam uma dinastia. O filho repete, em certa medida, o caminho do pai — e não é de hoje. Quando Lula era o líder da oposição, também morava, a exemplo de Lulinha, numa casa que estava muito acima de suas posses oficiais. O imóvel lhe era cedido por um advogado milionário chamado Roberto Teixeira, seu compadre. Se vocês entrarem no Google, ficarão espantados com a frequência com que Teixeira aparece ligado a, digamos assim, negócios que passam pelo petismo. Se clicarem aqui, terão acesso a um grupo de textos evidenciando, por exemplo, as suas interferências na venda da Varig.

Agora o sítio
Jonas Suassuna, o sócio de Lulinha e dono oficial do apartamento milionário em que mora o filho do Poderoso Chefão petista, é quem aparece como proprietário de um sítio em Atibaia, no interior de São Paulo, em companhia de Fernando Bittar, que é, ora vejam, o outro sócio de Lulinha. Até aí, bem…

Ocorre que, no PT, e fora dele, incluindo toda a Atibaia, a propriedade é conhecida como o “sítio do… Lula!”. É lá que ele passa os fins de semana desde que deixou a Presidência. A propriedade foi inteiramente reformada, em tempo recorde, pela empreiteira OAS, a pedido de… Lula! Os pagamentos aos operários eram feitos em dinheiro vivo. O arquiteto que cuidou de tudo se chama Igenes Irigaray Neto, indicado para o empreendimento pelo empresário José Carlos Bumlai, amigão de… Lula! O tal aparece com frequência em histórias mal contadas envolvendo o petismo — inclusive o petrolão.

A OAS, que reformou o sítio que até petistas dizem ser do ex-presidente, também foi chamada para concluir um dos edifícios da Bancoop, a cooperativa ligada ao PT, que era presidida por João Vaccari e que faliu, deixando três mil pessoas na mão. O único prédio concluído é justamente um de alto padrão, onde Lula tem um tríplex, com elevador interno. Quando explodiu o caso Rosemary Noronha, aquela amiga íntima do ex-presidente, a OAS foi mais uma vez chamada para dar uma mãozinha para João Batista, o marido oficial da tal senhora.

Assim se construiu a república petista. Os companheiros têm explicações para essas lambanças? É claro que não! Preferem ficar vomitando impropérios nas redes sociais, acusando supostas conspirações. Definitivamente, o PT superou a fase do Fiat Elba, que foi peça-chave na denúncia contra Collor. Fiat Elba? Ora, Lula, o PT e a tropa toda são profissionais nas artes em que Collor ainda é um amador.

Cidade sitiada

“Ninguém está entendendo a indiferença das autoridades responsáveis pelo policiamento de Belém. Quanto mais se grita e protesta contra esse banditismo sem controle, menos se sabe de providências capazes de conter e anular a desenvoltura de marginais que fazem da vida e dos bens do próximo, brinquedos baratos, desses que se compram aos montes e se destroem a pontapés.

O que será preciso, afinal, para serem tocados os corações dos que dispõem de meios de colocar um paradeiro em tal descalabro? Será necessário, porventura, que eles, os figurões do poder, provem a brutalidade irracional, que sintam na própria carne como dói uma punhalada ou quanta falta fazem criaturas queridas, monstruosamente mortas, ou os bens levados pelos gatunos? – São perguntas que se perdem nos labirintos dos ventos, mas que devem ser urgentemente respondidas.

Somos os artífices de nosso futuro e, por isso, não temos obrigação alguma de olhar esse festival de roubos e homicídios como uma cruel fatalidade a que não se pode escapar. Demo-nos as mãos, somemos coragem, lucidez e firmeza. Quem pode escrever, escrevam, gritem outros, pressionemos todos. Não é possível que esses criminosos prossigam comandando os acontecimentos, transformando um povo inteiro, pacato e alegre, em bainha de faca e carniça de revólver.

Não devemos dar trégua aos poderosos, forçando-os à imediata e decisiva ação, pois sua inércia muito se assemelha à do sujeito que considera refrescante a pimenta esfregada em olhos alheios. Todo mundo sabe que, quando ocorre um crime particularmente chocante, desses que põem as multidões em revoltada efervescência, a máquina policial funciona mesmo e em pouco tempo os protagonistas são apanhados, numa prova indesmentível de que eles, os graúdos, agem quando querem. Embora eu não deseje que isso aconteça, não tenho a mínima dúvida: no dia em que for assaltado um membro de cúpula administrativa, a repressão há de ser formidável e as coisas começarão a mudar. Desgraçado, porém, do povo que precise esperar a desdita pessoal de seus líderes para que se inicie a luta contra os inimigos de todos.

O governo do Pará deve colocar sob a rubrica de ‘urgência urgentíssima’ o combate organizado, diuturno e intensivo aos sicários que povoam as ruas e os pesadelos da população assustada. Que se concentrem maciços recursos e esforços nessa cruzada permanente contra as quadrilhas de monstros que tornam tão difícil descobrir-se a imagem de Cristo no próximo.

Parece que ninguém suportará por muito tempo ainda essa dramática e absurda inversão de situações: enquanto os cidadãos livres, sérios e inocentes vivem confinados atrás de grades domésticas, os ladrões e assassinos dominam as ruas, espalhando a viuvez, a orfandade, a mutilação, a miséria, a morte. Que os ilustres deputados e vereadores renunciem, por uns dias, aos seus festivos requerimentos congratulatórios para formar uma frente única, supra-partidária, capaz de engrossar o coro dos que exigem rápidas e frutuosas providências. Política, afinal, é a arte de promover o bem comum.

Com todo o meu cristianismo, sinto-me à vontade para emitir um protesto como este, pois religião alguma, e muito menos a minha, nos manda ser coniventes com o mal e passar a mão em cabecinhas de criminosos malvados, sem alma, que funcionam deliberadamente como crudelíssimos algozes de seus semelhantes. Nada mais ridículo e até suspeito, pois cheira a cumplicidade, do que, em horas assim, lermos ou escutarmos piedosas palavras, manifestações sobre direitos humanos, sobre a tolerância no trato com malfeitores extremamente perversos, que torturam brincando, que matam entre gargalhadas. Essa gente, a rigor, só entende o diálogo da força, da intimidação, embora eu não chegue ao extremo de advogar medidas sanguinárias, pois não se precisa responder a brutalidade com selvageria.”

Do blog:
Creio que o texto acima, parte da crônica “Cidade Sitiada”, de autoria do meu mano Emir Bemerguy, escrita em outubro de 1978 e publicada no jornal O Liberal, demostram que, de lá pra cá, pouco ou nada mudou em termos da violência que, igual ou pior àquela época, nos dias de hoje amedronta e coloca em pânico não só a população de Belém, mas também de muitas cidades do interior, nas zonas rurais, enfim, em todos os lugares do Pará. Faço votos que as providências solicitadas pelo referido cronista, sejam objeto de reflexão por parte das autoridades que comandam atualmente os órgãos de segurança pública no Pará e as coloquem em prática

Em Gênova, Papa critica demissões e mercado de trabalho atual

O papa Francisco se reuniu sábado (27) com mais de 3,5 mil operários italianos durante uma visita a Gênova e fez críticas ao mercado de trabalho e ao capitalismo.

"Quando a economia passa para as mãos de especuladores, tudo se estraga. Vira uma economia sem rosto, sem identidade", afirmou Francisco em uma fábrica da empresa Ilva em Cornigliano.

"Um bom empresário não é especulador", disse. "Quem pensa que resolve os problemas da empresa demitindo as pessoas também não é um bom empresário".

De acordo com Francisco, o mercado atual está em "risco" porque não compreende o significado do trabalho. "Às vezes, pensam que uma pessoa trabalha bem somente porque recebe salários. Isso, na verdade, é um grave desestímulo porque nega a dignidade e a honra que o trabalho proporciona", comentou.

"Em torno do trabalho, todo o pacto social se edifica. Quando não se trabalha, ou se trabalha mal, pouco ou muito, é a democracia que entra em crise", criticou. A reunião com os trabalhadores de Gênova foi o primeiro compromisso do Papa na cidade. Francisco também visitou a catedral local e se encontrou com imigrantes e detentos.

domingo, 28 de maio de 2017

A falta que um líder faz

Por Eliane Cantanhêde - Estadão
O principal embate na definição de um eventual substituto de Michel Temer é da “senioridade”, o PSDB, o PMDB e o Senado contra a “junioridade”, a massa e os partidos médios da Câmara. O ponto em comum é que todos, do PSDB ao PT, aderiram ao “voto de desconfiança construtivo”, do Direito alemão, que consagra o que vem sendo dito aqui desde o início da crise JBS: Temer só cai quando houver um sucessor virtualmente ungido. 

STF pode prejudicar combate à corrupção

Editorial - O Globo
Enquanto o cenário político é tomado pela crise em torno do presidente Michel Temer, desfechada pela delação de Joesley Batista, do JBS, ressurgem ameaças à Lava-Jato, e a qualquer outra operação contra a corrupção. Não são assuntos desconexos — as ameaças e Temer —, porque o novo ataque ao trabalho da força-tarefa de Curitiba pode tirar força do Ministério Público e da Justiça para que levem denunciados a fechar acordos de delação —, sem os quais não se saberia hoje a que ponto chegou a associação de partidos políticos e empresários para desviar dinheiro público de estatais.

O novo risco vem da defesa feita pelo ministro do Supremo Gilmar Mendes para que a Corte reexamine decisão reafirmada em outubro do ano passado, segundo a qual sentença confirmada em segunda instância pode começar a ser cumprida, enquanto recorre-se a instâncias superiores. Este voto vencedor — por seis a cinco — teve efeito vinculante, ou seja, precisa ser seguido por todos os tribunais.

Naquela ocasião, o ministro Dias Toffoli sugeriu que o réu ainda pudesse recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) em liberdade, no caso de prisão. Ao ter rejeitado o recurso, em terceira instância, aí, sim, passaria a cumprir a pena.

Gilmar Mendes se diz agora convertido à proposta de Toffoli. Isso significa que, colocado o assunto novamente em votação, a tese de permitir mais um recurso aos condenados nas duas primeiras instâncias tem grandes chances de ser vencedora. Confirma-se, infelizmente, que as maquinações contra a Lava-Jato não estão apenas no Congresso, mas se infiltraram no Supremo. Consta, não se deve esquecer, que a possibilidade de prisão na rejeição de recurso na segunda instância teria convencido a cúpula da Odebrecht a fechar o acordo de delação premiada.

Um aspecto grave é que isso ocorre depois dos testemunhos de Joesley Batista que envolvem Michel Temer, a cúpula do PMDB, o presidente do PSDB, Aécio Neves, além de Lula e Dilma Rousseff. As delações da JBS e da Odebrecht atingem o núcleo do poder político, e, por isso, dão rara chance de haver de fato uma limpeza histórica na vida pública — se forem conjugadas a uma reforma política sensata. O Supremo precisa ser firme, ainda mais nesta hora, e não desarmar as primeiras instâncias do Judiciário e o MP nesta luta contra a corrupção, justo quando se aproximam julgamentos-chave na Lava-Jato. Para completar o estrangulamento da Lava-Jato, faltará apenas o relaxamento de prisões preventivas.

Cabe relembrar que um dos objetivos prioritários dos interessados em esvaziar a Lava-Jato tem sido afastar ao máximo a possibilidade de acusados de corrupção serem presos. O assunto foi levantado na conversa gravada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado com peemedebistas de primeira linha — Renan, Jucá, Eunício, Sarney — sobre como parar com as delações. Com o Congresso paralisado pela crise, restou o Supremo.

Em artigo, Temer reitera que não pretende largar o osso

"Vamos perseverar nesta travessia. Não me desviarei de entregar ao meu sucessor, em 2019, um país em condições bem melhores do que recebi. Sem as reformas, o Brasil não se sustentará. Todos, inclusive a oposição, sabem disso", diz Michel Temer, em artigo publicado neste domingo. Leia, aqui >O caminho é o desenvolvimento

Delação da JBS atinge ministro Helder Barbalho

Em meio à maior crise do governo Michel Temer, ministros de sua gestão podem ser alvos de novos pedidos de inquéritos, desta vez decorrentes da delação da JBS. Os depoimentos dos delatores, revelados neste mês, envolvem de forma significativa ao menos quatro ministros e trazem acusações como uso de caixa dois em campanha e recebimento de propina.

Dois relatos envolvendo ministros são relacionados à campanha de 2014. Ricardo Saud afirmou que o ministro das Cidades, o tucano Bruno Araújo, recebeu R$ 200 mil em dinheiro vivo naquela eleição, quando concorreu a deputado federal.

O peemedebista Helder Barbalho, titular da pasta da Integração Nacional, foi acusado por Saud de ter sua campanha ao governo do Pará financiada com propina e caixa dois.

O delator disse que o pai de Helder, o senador Jader Barbalho, recebeu R$ 8,98 milhões da JBS destinados pelo PT para obter o apoio do PMDB do Senado, nas eleições de 2014. "Entendo que esses R$ 8,98 milhões o Jader direcionou tudo para a campanha do filho dele, candidato", disse. Parte dos repasses foi feita por meio de notas frias pagas pela JBS e em dinheiro vivo. (Folha de SP)

Ronaldo, Messi e Neymar lideram lista dos mais bem pagos dos gramados

Ronaldo, Messi e Neymar
Além de continuar firme e forte no posto de jogador mais bem pago do mundo, Cristiano Ronaldo ainda conseguiu aumentar seus ganhos nos últimos doze meses, período em que os rendimentos dele dentro e fora dos campos chegaram a US$ 93 milhões (R$ 303,8 milhões). A cifra foi estimada pela revista americana “Forbes”, que acaba de divulgar a lista dos craques que mais ganham dinheiro com o futebol. 
 
O número dois no ranking composto por vinte nomes é o argentino Lionel Messi, que levou pra casa US$ 80 milhões (R$ 261,4 milhões) no último ano. Já Neymar, Hulk e Thiago Silva são os únicos brasileiros no levantamento, e aparecem na terceira, 12ª e 13ª posições, com rendas de US$ 37 milhões (R$ 120,9 milhões, US$ 20,1 milhões (R$ 65,7 milhões) e US$ 20 milhões (R$ 65,3 milhões), respectivamente.

sábado, 27 de maio de 2017

Clonando Pensamento: Liberar geral

De Marcelo G. M, bairro Livramento - Santarém
"Eu acho que, da próxima vez que a Cut e o PT promoverem manifestações em Brasília, a polícia ou o exercito não devem se intrometer. Deixem que os baderneiros quebrem tudo e invadam a Camara dos Deputados e o Senado, e botem pra correr de lá todos os parlamentares, dando uns cascudos (de leve) em cada um deles."

No "Diário do Poder" - Claudio Humberto

Suspeita é que cúpula petista planejou badernaço
Cresce a suspeita de que a cúpula do PT planejou o badernaço em Brasília, com violência e vandalismo, incluindo a tentativa de incendiar ministérios. O caso foi entregue à Polícia Federal. O presidente do PT, Rui Falcão, e outros dirigentes chegaram a Brasília no início da semana para o protesto do dia 24. Na véspera, 23, senadores do PT pediram ao governador de Brasília que a Polícia Militar não revistasse ônibus chegando com manifestantes. Ele se negou a atender o pedido.
Arsenal nos ônibusO governo acha que ônibus de sindicalistas e “mortadelas” transportava “apetrechos de combate” como bombas, porretes e coquetéis molotov.
Indo ‘pro cacete’
Desde março de 2016, Lula exorta seguidores a “ir pro cacete”, como em telefonema com Lindbergh Farias (PT-RJ) gravado pela Justiça.
Sem dó, nem piedade
“Não tem mais jeito, não tem nem dó, nem piedade”, diz o ex-presidente naquela conversa telefônica com o senador fluminense.
Como o prometido
Na gravação, Lindbergh promete “ir pro pau”. Ele foi um dos petistas que pediram para a PM de Brasília não revistar ônibus de militantes.
Câmara paga R$ 2,5 milhões ao Sírio-Libanês
A Câmara dos Deputados renovou sem licitação, por R$2,5 milhões, o contrato de serviços com o hospital Sírio-Libanês, famoso por atender os políticos e celebridades. Além disso, a Câmara ainda gasta R$100 milhões por ano para manter um autêntico hospital de ponta, com equipamentos como tomógrafo, raros no SUS. Os deputados não querem nem ouvir falar em extinguir seu serviço médico, como fez o Senado nos tempos em que era presidido por Renan Calheiros.

Policiais festejaram após matarem dez sem-terras, afirma testemunha

REDENÇÃO, PARÁ, BRASIL, 26-05-2017: Cerimônia de enterro no cemitério de Redenção após a ação conjunta das polícias Militar e Civil do Pará que terminou com dez pessoas mortas na fazenda em Pau d'Arco (867 km ao sul de Belém), nesta quarta-feira (24). Trata-se do episódio mais violento ligado à disputa agrária em 21 anos, desde o massacre de Eldorado do Carajás, cidade na mesma região. Na ocasião, PMs mataram 19 sem-terra ligados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Secretaria Estadual de Segurança Pública do Pará afirmou que os policiais estavam cumprindo mandados de prisão de suspeitos de terem matado um segurança da fazenda Santa Lúcia, alvo de disputa agrária, no início deste mês. Ainda de acordo com a versão oficial, eles foram recebidos à bala no local e reagiram. No acampamento, teriam sido apreendidas algumas armas de fogo. Não há informação de policiais feridos. O novo massacre ocorre em meio a uma escalada de violência ligada a disputas agrárias no Pará. Ao menos 17 pessoas morreram nas últimas semanas no Estado por esse motivo, segundo a CPT. O Pará é o Estado com mais mortes no campo, de acordo com a CPT. De 2007 a 2016, foram 103 assassinatos. Cerca de dois terços dos casos ocorreu no sudeste do Pará, palco do massacre desta quarta. (Foto: Avener Prado/Folhapress, PODER) Código do Fotógrafo: 20516 ***EXCLUSIVO FOLHA*** 
Folha de SP
Em depoimento sigiloso obtido pela Folha, um sobrevivente do massacre que deixou dez mortos no sudeste do Pará, na última quarta (24), disse que os sem-terra já estavam dominados quando foram mortos a tiros por policiais.

Segundo relato ao Ministério Público, os agentes chegaram por volta das 7h ao acampamento, em área invadida da fazenda Santa Lúcia, no município de Pau d'Arco (867 km ao sul de Belém). Em seguida, os 28 sem-terra do grupo se dispersaram correndo.

Parte deles, incluindo a testemunha, teria se escondido em um matagal próximo e, por causa da chuva, se abrigado sob uma lona. Neste momento, a polícia os alcançou e começou a disparar, diz o relato.

Ele novamente correu e se escondeu a cerca de 70 metros de onde estava abrigado. Dali, escutou uma sequência de xingamentos e aparentemente chutes seguidos por disparos. "Logo tudo era repetido com outra pessoa".

Por vezes, ainda de acordo com a versão do sem-terra, um policial perguntava antes de disparar: "Vira pra cá, vagabundo. Cadê os outros?". A ação teria durado cerca de duas horas. Ao final, teria ouvido "gritos e gargalhadas, como se estivessem festejando".

O depoente admitiu que havia armas no acampamento, incluindo o fuzil mais tarde apresentado pela polícia, mas disse que não houve revide.

Ele prestou depoimento sob a condição de anonimato e foi encaminhado ao programa de proteção a testemunhas.

O relato contradiz a versão do governo do Pará, segundo a qual 24 policiais civis e militares foram recebidos a tiros quando chegaram ao local.

MAIS SOBREVIVENTES

Ao menos outros três sobreviventes foram localizados. Um deles levou um tiro na nádega e está internado num hospital da cidade de Redenção. Os Ministérios Públicos Federal e Estadual solicitaram proteção à Polícia Federal, mas o pedido não havia sido respondido até esta sexta (26).

Ele e a sua mulher, que também escapou, já prestaram depoimento à polícia. Procurada, a Secretaria de Segurança Pública paraense disse que o teor do relato está sob sigilo.

O terceiro sobrevivente localizado também testemunhou. A Folha apurou que ele disse não ter visto a ação por ter fugido para longe do local.

A operação policial teria o objetivo de cumprir quatro mandados de prisão relacionados ao assassinato de um segurança da fazenda invadida, no dia 30 de abril.

Em decisão criticada pelo Ministério Público Federal, os corpos foram retirados do local por policiais civis e militares antes da perícia, contaminando a cena do massacre.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a alteração do local das mortes está sob apuração da própria Polícia Civil. A Folha solicitou entrevistas com o secretário da pasta, Jeannot Jansen, e o chefe da Delegacia de Conflitos Agrários de Redenção (PA), Valdivino Miranda. Os dois pedidos foram negados.

"O depoimento fortalece as dúvidas sobre a versão da polícia surgidas após a visita ao local", afirma a procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, que vistoriou o local na quinta. Para o presidente do CNDH (Conselho Nacional dos Direitos Humanos), Darci Frigo, que também esteve na região, todas as informações disponíveis até agora indicam que não houve confronto. "A dúvida é: por que se usou tanta violência nessa operação?"

Lula diz que Joesley é ‘bandido’ e critica os benefícios de sua delação

Na coluna "`Painel" - Folha de SP
Agenda comum O ex-presidente Lula promoveu um encontro com dezenas de juristas, nesta quinta (25), para denunciar o que chama de “Estado de exceção”. Repetiu que se sente perseguido e fez duras críticas à nova estrela da crise política, Joesley Batista, que classificou como “um bandido”. O ex-presidente rechaçou as acusações do dono da JBS e disse que o acordo que Joesley obteve na Justiça é “um escárnio”. Com o ataque, se soma a Michel Temer, até aqui a principal vítima da delação do empresário.
Novos tempos A reunião com advogados e juristas ocorreu em um hotel em SP, a portas fechadas. Todos os convidados deixaram os celulares fora. Os aparelhos receberam uma etiqueta com o nome do dono e só foram devolvidos ao final do ato.
Rir para não chorar Lula disse que os benefícios que Joesley obteve com a delação eram de “provocar risos” e deu pitaco sobre a crise política. “Prefiro perder dez eleições diretas do que ganhar uma indireta”, afirmou.
Lágrimas O ex-presidente chorou ao lembrar da mulher, Marisa Letícia, que morreu este ano. Disse que não se incomoda de depor, mas que é difícil falar sobre ela. Após falar ao juiz Sergio Moro, ele foi criticado por tentar imputar decisões a respeito do tríplex no Guarujá a Marisa.

Jogo do Paysandu vai ser mostrado na TV

Hoje (27), às 16h30 a RedeTV e SporTV, canais fechados, transmitirão o jogo entre Paysandu x Internacional, pela série B do Brasileiro.

Será que isto acontece nos hospitais e prontos socorros de cidades do Pará?


Pacientes de médicos velhos morrem mais do que os de médicos mais novos

 
O senso comum nos ensina que um profissional é mais confiável conforme mais cabelos brancos tiver na cabeça. Afinal, o tempo é senhor da razão, correto? No entanto, uma pesquisa da Universidade de Harvard quebra esse preceito. Os cientistas notaram que pacientes de médicos mais velhos morrem mais do que os pacientes de doutores novinhos. 
 
Conforme o estudo, publicado no prestigiado British Medical Journal na semana passada, a exceção se dá apenas para médicos mais velhos bastante ativos, que continuam a atender muitas pessoas no hospital - estes tinham uma mortalidade entre seus pacientes abaixo da média.

Os pesquisadores de Harvard argumentam que médicos mais experientes atuam com base no conhecimento adquirido na época em que estudaram, que pode ter se tornado ultrapassado. Caso o médico não frequentes congressos e grupos de discussão ou use softwares específicos voltados para o diagnóstico, há o risco de aplicar técnicas datadas.

“Achamos que médicos velhos estão tentando bastante aprender tratamentos inovadores e implementá-los na sua prática. No entanto, visto que o conhecimento médico e as novas tecnologias mudam frequentemente, eles podem ficar sobrecarregados para se atualizar”, explica o médico pHD Yusuke Tsugawa, líder do estudo.
Mais aqui >Pacientes de médicos velhos morrem mais do que os de médicos mais novos

Para Gilmar, plenário do STF deveria dar última palavra sobre delações

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou ontem, 26, que o tribunal terá que discutir o rito da homologação dos acordos de delações premiadas fechados pela Procuradoria-Geral da República.

Questionado sobre a possibilidade de revisar os benefícios concedidos aos empresários do grupo J&F – holding que inclui a JBS -, ele afirmou que esse é um tema que deverá ser discutido pelo plenário da Corte. Além da questão das delações, Gilmar também reagiu nesta sexta sobre um outro assunto polêmico. Ele afirmou que está pensando em revisar o seu voto sobre a decisão de decretar a prisão logo após decisão de segundo grau.

Sobre as delações, o ministro afirmou que a homologação de um acordo deveria ser feita apenas pelo ministro relator, mas, posteriormente, teria de ser referendada pelo conjunto dos integrantes da Corte, seja no âmbito da Segunda Turma ou do plenário. Ele disse que chegou a conversar sobre o assunto com o ministro Teori Zavascki, morto em janeiro deste ano, e responsável pela relatoria dos casos envolvendo a Operação Lava Jato.

"O que a lei diz? Que o juiz é quem homologa, mas o juiz aqui não é o relator, quando se trata de tribunal, é o próprio órgão. Ele pode até fazer a homologação prévia, mas sujeita a referendo", disse.

Como a delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista envolvem o presidente Michel Temer, ele afirmou que o caso terá de ser discutido pela instância máxima do STF, o plenário. "A mim me parece que, nesse caso, como envolve o presidente da República, certamente vamos ter que discutir o tema no próprio plenário. O caso do Sérgio Machado (ex-presidente da Transpetro e delator) já tinha provocado muita especulação e nessa época nós discutimos essa temática com essa perspectiva", afirmou.

Segundo ele, o próprio relator da Lava Jato, ministro Edson Fachin, poderá levar uma questão de ordem para ser decidida pelos demais colegas.

Benefícios -
Ministros do STF já admitem a possibilidade de revisar os benefícios concedidos aos empresários da JBS no acordo de delação premiada firmado com a Procuradoria-Geral da República. A previsão não é consenso entre os integrantes Corte, mas tem sido defendida por alguns magistrados e até mesmo por Fachin.

Embora não comente o caso publicamente, ao homologar as delações dos executivos da JBS, o ministro citou expressamente decisão do plenário da Corte, segundo a qual a homologação “limita-se a aferir a regularidade, a voluntariedade e a legalidade do acordo, não havendo qualquer juízo de valor a respeito das declarações do colaborador”.

A falácia das ‘diretas já’

Editorial - Estadão
Os defensores da antecipação da eleição direta para presidente querem fazer acreditar que somente assim teremos um governo com legitimidade e, portanto, capaz de tirar o País da crise. Essa concepção do voto direto como panaceia dos problemas nacionais se presta a vários propósitos, a maioria inconfessáveis, e nenhum deles efetivamente democrático. Quem apregoa a eleição direta para presidente agora, de afogadilho, ou defende interesses turvos ou é apenas oportunista.

Em primeiro lugar, basta observar quais partidos lideram o esforço para colocar o tema na pauta do Congresso. São em sua maioria siglas que desde sempre se dedicam a questionar a legitimidade e a sabotar qualquer governo democraticamente eleito que não seja integrado por um dos seus. Os notórios PT, PSOL, Rede e PCdoB, entre outros, informaram que vão se reunir na semana que vem para discutir a formação de uma “frente nacional” para defender a antecipação da eleição presidencial direta. A memória nacional está repleta de exemplos de como os petistas e seus filhotes mais radicais jamais aceitaram o resultado das eleições presidenciais que perderam, e provavelmente continuarão a não aceitar caso o vencedor do próximo pleito não seja Lula da Silva ou alguém da patota.

Acordão para manter Lula e Temer longe de Moro nasce em Brasília

Estão em curso em Brasília as tratativas de um acordão que visa a utilizar uma eventual eleição presidencial indireta para “anistiar” parte do mundo político e colocar o Congresso como contraponto à Lava Jato e ao Ministério Público Federal. Os cérebros da trama atuam, sobretudo, no Senado Federal. Na ponta final da maquinação está o compromisso de alterar a Constituição para garantir foro privilegiado a ex-presidentes da República, o que beneficiaria diretamente Lula, Sarney, Collor, Dilma e, eventualmente, Michel Temer, todos alvo de investigações.

O grupo suprapartidário de senadores entende hoje que uma eventual eleição indireta para a Presidência deve seguir o modelo bicameral: aprovação de um candidato pela Câmara a ser referendada posteriormente pelos senadores.

Na prática, isso significaria um peso maior para o voto dos 81 senadores sobre o dos 513 deputados, o que diminuiria drasticamente as chances de Rodrigo Maia (DEM-RJ), atual presidente da Câmara, ser eleito para o Planalto. Ciente desse movimento, os apoiadores de Maia sondaram o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), para ser o vice do deputado.

O problema é que os senadores acham que Maia, uma vez eleito presidente da República, não sobreviveria ao que chamam de “jogo baixo da Lava Jato”. Avaliam que a cabeça de Maia se tornaria o troféu a ser apresentado pela longa fila que hoje tenta fazer delação premiada. A gravação feita por Joesley Batista de uma conversa com Temer comprovou, na visão dos senadores implicados na Lava Jato, que o Ministério Público Federal está disposto a tudo para “destruir o mundo político”.

Pelo arranjo dos senadores, Eunício seria, sim, vice, mas de um outro candidato, alguém com coragem suficiente para enfrentar a opinião pública e frear os procuradores e o juiz federal Sérgio Moro.

Para o grupo do Senado Federal, apenas dois nomes entre os colocados até agora como pré-candidatos têm peso e tamanho para a missão: Nelson Jobim e Gilmar Mendes. Só para lembrar: no Senado, são investigados, entre outros, o próprio Eunício, Renan Calheiros (PMDB), Gleisi Hoffmann (PT) e Aécio Neves (PSDB), todos considerados da “elite política da Casa”, como gostam de dizer os parlamentares.

A parte final do acordão inclui a saída do presidente Michel Temer, a ser convencido pelos aliados de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já tem consenso formado pela cassação da chapa e pode até convocar eleições diretas. Para facilitar a renúncia de Temer, o acordo garantiria a ele um indulto (a imunidade penal a ser dada pelo futuro presidente) e a votação da PEC que manteria o foro privilegiado a ex-presidentes, evitando que o caso dele chegue até Moro. Essa PEC também livraria Lula das garras do juiz federal, parte que mais interessa ao PT.

O novo presidente, oriundo do acordão, ainda convocaria uma nova Constituinte e se aprovaria uma reforma mínima da Previdência, para acalmar os mercados e o setor produtivo. A Constituinte instituiria eleições e mandatos a promotores e procuradores, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos. Seria o House of Cards Brazil. (Estadão)

É, ou não é, assim?

Delação premiada de preto e de pobre é aquilo que o criminoso faz espontaneamente, depois de algumas horas pegando porrada.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

TV Tapajós - 38 anos de sucesso

Hoje (26) a Televisão Tapajós, afiliada da Rede Globo, está completando 38 anos de relevantes serviços prestados à cidade de Santarém e ao seu povo. Tive o prazer e a felicidade de atuar nessa querida emissora, sendo o primeiro apresentador de um programa semanal de variedades, o "EB SHOW", cujo objetivo principal era o de valorizar e divulgar os valores culturais e artísticos da Pérola do Tapajós. Isto aconteceu em novembro de 1979.
Eu, ao vivo, na telinha da TV Tapajós
Transmito um abraço e congratulações às minhas queridas amigas Vânia Maia e Verinha Pereira, atuais proprietárias e dirigentes da emissora, como também aos competentes profissionais que trabalham ou trabalharam no Sistema Tapajós de Comunicação (STC). 
 Vânia e Verinha

PT ajudou no badernaço, diz Claudio Humberto

 
Paulo Rocha, Lindbergh e Humberto
Na véspera do protesto que virou badernaço em Brasília, um grupo de senadores do PT foi ao Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal, pedir ao governador Rodrigo Rollemberg para que a Polícia Militar não vistoriasse ônibus chegando a Brasília com manifestantes. Rollemberg respondeu aos senadores Paulo Rocha (PA), Lindbergh Farias (PE) e Humberto Costa (PE) que não poderia atender o pedido. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Após a destruição em Brasília, a suspeita agora é que a cúpula do PT sabia que haveria o badernaço, marcado para o dia seguinte.

Apesar da decisão do governador de manter a vistoria, porretes, armas brancas, bombas, escudos etc. passaram pela “peneira” da PM.
A firma é rica
Cerca de 900 ônibus levaram 40 mil a Brasília. De Brasília mesmo, apenas 5 mil. “Mortadela” ferido pelos próprios manifestantes contou no Hospital de Base de Brasília haver embolsado cachê de R$360.
Leia também> Esplanada tem prejuízo milionário com depredação 

Marilyn Monroe teria morrido porque iria fazer uma revelação bombástica…

Marilyn Monroe
Marilyn Monroe morreu porque ameaçou revelar ao mundo a existência de seres extraterrestres, pelo menos de acordo com o novo documentário “Unacknowledged: An Expose of the Greatest Secret in Human History”, sobre a ligação da lendária estrela de Hollywood com membros do alto escalão do governo dos Estados Unidos. O filme é dirigido por Michael Mazzola e estrelado pelo médico e ufólogo Steven Greer, bastante conhecido no meio acadêmico e autor da teoria.

Segundo ele, Marilyn teria ouvido de John F. Kennedy, com quem teve um caso, alguns dos segredos mais bem guardados pelos presidentes americanos, principalmente com relação a uma série de visitas feitas pelo político a uma base aérea secreta. O curioso é que ela não pretendia contar o que sabia por qualquer interesse que tivesse em óvnis e afins, mas apenas para chamar a atenção de Kennedy, que não atendia suas ligações.

Sem deixar claro quem deu a ordem para ir adiante com o suposto assassinato da atriz, que teria sido disfarçado como suicídio, Greer sugere que o plano surgiu quando ela se preparava para dar uma entrevista coletiva bombástica semanas antes de morrer, em agosto de 1962, o que acabou nunca acontecendo. Será? (Por Anderson Antunes - site Glamurama)

Senador do PMDB acusa Temer de retaliação

 Eduardo Braga e Rebecca Garcia fazem o "V" da vitória no final de outubro de 2014, quando perderam a disputa ao governo do Amazonas
O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) classificou como retaliação a ele a demissão da superintendente da Zona Franca de Manaus, a ex-deputada Rebecca Garcia (PP-AM), que ocupava o cargo desde outubro de 2015, ainda no governo Dilma. Em entrevista ao Congresso em Foco, o senador atribuiu a saída de sua aliada à decisão dele de votar pelo adiamento da reforma trabalhista no Senado e à proximidade que mantém com o líder da bancada no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), desafeto do presidente Michel Temer.

Só fiquei sabendo da demissão da Rebecca pelo Diário Oficial da União”, disse Braga. Ex-líder do governo e ministro de Minas e Energia do governo Dilma, o senador foi o responsável pela indicação de Rebecca para o cargo federal mais importante da região Norte. Os dois são próximos: ela foi candidata a vice dele na eleição ao governo do Amazonas em 2014. Ele foi derrotado por João Melo (Pros), cassado este mês pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Eduardo Braga é identificado pelo Palácio do Planalto como um governista dissidente e apoiador de Renan. Há duas semanas o senador articulou uma carta de apoio a Renan, ameaçado de destituição pela maioria da bancada peemedebista no Senado. O ex-governador amazonense chegou a recolher 12 assinaturas, mas o documento acabou engavetado após negociações feitas por Temer para acalmar Renan.

Não bastasse perder o cargo, Braga está irritado com a possibilidade de a Suframa ser presidida por um indicado do senador e também ex-governador do Amazonas Omar Aziz (PSD), o engenheiro Appio Tolentino. Aziz foi vice de Eduardo Braga durante o governo do peemedebista. Mas os dois romperam e hoje são adversários políticos.

Funcionalismo estadual recebe salários a partir desta sexta-feira (26)

O Governo do Estado do Pará efetiva, a partir da próxima sexta-feira, dia 26, o pagamento dos servidores públicos da administração direta e indireta do mês de maio.
Confira o calendário de pagamento:
Dia 26 (sexta-feira) - Inativos militares e pensionistas / Inativos Civis e pensões especiais/ Sead
Dia 29 (segunda-feira) - Auditoria Geral, Casa Civil, Casa Militar, Defensoria Pública, Gab-vice, Procuradoria Geral, Sedap, Sectet, Sead, Sefa, Seplan, Semas, Secult, Seel, Sedeme, Sejudh, Sedop, Sespa, Seaster, Setran, Secom e Setur, NGTM, NEPMV, NGPR e NAC.
Dia 30 (terça-feira) - Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Militar, Segup, Adepará, Arcon, Asipag, Codec, Ceasa, Cohab, CPC/Renato Chaves, Detran, EGPA, Emater, FCG, FCP, Fasepa, Funtelpa, Fapespa, Hospital de Clinicas, Hospital Ophir Loyola, Hemopa, Imetropara, Iasep, Igeprev, IOE, Iterpa, Jucepa, Prodepa, Santa Casa, Susipe, UEPA, Ideflor-bio, CPH, e Fund. Propaz.
Dia 31 (quarta-feira) - Seduc, capital e interior

Polícia removeu corpos de sem-terra antes da realização da perícia no Pará

Em ação criticada pelo Ministério Público Federal, policiais civis e militares do Pará retiraram os corpos de dez sem-terra mortos a tiros, na última quarta-feira (24), sem realização de perícia.

O massacre ocorreu por volta das 5h na fazenda Santa Lúcia, localizada na área rural de Pau D'Arco (867 km ao sul de Belém). A propriedade estava invadida por um número não definido de sem-terra, contrariando uma decisão judicial de despejo.

Segundo a versão oficial, 24 policiais civis e militares foram ao local cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra sem-terra acusados de matar um segurança da fazenda, em 30 de abril. No local, teriam sido recebidos a tiros e revidaram. Nenhum agente de segurança ficou ferido.

"O local onde ocorre uma barbárie dessas tem de ser preservado", disse a procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat. "Agora é impossível reconstituir o que ocorreu ali."

Ontem (25), Duprat visitou a fazenda acompanhada do Ministério Público Estadual e de policiais estaduais.

Em declarações após uma caminhada de cerca de duas horas, ela disse que não encontrou nenhum sinal de violência no suposto local do massacre.

"Não, nenhum sinal de sangue, bala, cheiro, nada.", afirmou. "Saímos de lá muito pouco convencidos de que os fatos ocorreram na forma descrita pela polícia."

No local, de difícil acesso e também visitado pela Folha, havia objetos revirados, como panelas, roupas, sacos plásticos, comida e lona. O acampamento estava dentro de uma pequena mata cercada de pasto.

Também presente na visita, o advogado da CPT (Comissão Pastoral da Terra) José Batista Afonso, comparou o procedimento policial no local ao do massacre de Eldorado do Carajás, de 1996, quando a PM matou 19 sem-terra ligados ao MST. "Nos dois casos, o local do crime não foi preservado."

Afonso disse que encontrou indícios de chacina nos corpos, como tiros na altura do peito, e afirmou que solicitará a participação da Polícia Federal nas investigações.

Também presente na visita, o presidente do CNDH (Conselho Nacional dos Direitos Humanos), Darci Frigo, disse que a "destruição da cena do crime foi uma ilegalidade flagrante".

"A maioria dos crimes insolúveis ocorre quando a polícia mexe na cena do crime e não permite que haja coleta de provas", afirmou, ao ressaltar que havia pelo menos um delegado e um oficial da PM na operação de quarta.

Questionada pela Folha sobre o procedimento adotado, a Secretaria da Segurança Pública do Pará se limitou a dizer, por meio de nota, que "aguardará o andamento e o resultado das investigações".

Por falta de estrutura na região da chacina, os corpos foram levados para perícia para Marabá e Parauapebas. Ainda não há previsão para o enterro.

Em entrevista coletiva em Belém, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) informou que pedirá o afastamento dos policiais envolvidos na chacina, para não prejudicar as investigações.

SEM-TERRA
Sem filiação a nenhuma organização, os dez mortos faziam parte de um grupo maior de sem-terra que estava no local. Após a ordem de reintegração de posse, a maioria decidiu abandonar a área.

Depois do assassinato do segurança, a Federação Estadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Pará (Fetraf), ligada à CUT, rompeu com o grupo, afirmando que não houve cumprimento das orientações repassadas. "Não queremos pactuar e tampouco participar de outros episódios que por ventura possam vir a acontecer", dizia a nota, datada de 4 de maio. (Folha de SP)

Moro absolve mulher de Eduardo Cunha

 
Claudia e o marido Eduardo
O juiz federal Sérgio Moro absolveu ontem, 25, a mulher do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Cláudia Cruz, dos crimes de lavagem de dinheiro e de evasão fraudulenta de divisas, em processo na Operação Lava Jato. O magistrado apontou ‘falta de prova suficiente de que (Cláudia Cruz) agiu com dolo’ ao manter conta na Suíça com mais de US$ 1 milhão, dinheiro supostamente oriundo de propina recebida pelo marido.

“Absolvo Cláudia Cordeiro Cruz da imputação do crime de lavagem de dinheiro e de evasão fraudulenta de divisas por falta de prova suficiente de que agiu com dolo”, assinalou Moro. 

Gilmar Mendes responde a Janot: ‘Ministros não escolhem suas causas. É o aleatório, o andar do bêbado’

O ministro Gilmar Mendes, do STF, entregou para a presidente do Supremo, Cármen Lúcia, sua defesa em relação ao pedido do procurador-geral, Rodrigo Janot, para que ele seja impedido de julgar caso envolvendo o empresário Eike Batista. A mulher de Mendes trabalha em escritório de advocacia que defende Eike na área cível e não na criminal. Ela não atua no caso.

Mendes concedeu habeas corpus para soltar da prisão Eike Batista, o que suscitou a provocação do procurador, que pediu sua anulação. O empresário estava preso em Bangu, no Rio, desde janeiro, pela Operação Eficiência, um desdobramento da Calicute, operação que levou à prisão o ex-governador do Rio Sérgio Cabral e sua esposa, Adriana Ancelmo.

Na sua defesa, Mendes diz que “não aceito a recusa”. E afirma: “Os Ministros não escolhem suas causas. É o aleatório, o andar do bêbado, representado pela distribuição processual, que define os relatores dos processos nesta Suprema Corte.”

E mais: “O direito é uma ciência complexa, que exige, dentre outras qualidades, leitura, pesquisa, tirocínio e prudência. O voluntarismo e a ousadia, estimulados por qualquer tipo de embriaguez, cegueira ou puro despreparo, não devem ser a força motriz de atos processuais.”

Para o ministro, “a ação do Dr. Janot é um tiro que sai pela culatra. Animado em atacar, não olhou para a própria retaguarda”. A filha de Janot atuou como advogada para empreiteiras da Lava Jato. Caso mencionado por Gilmar Mendes. “Se o argumento do crédito fosse levado à última instância, talvez a atuação do Procurador-Geral da República pudesse ser desafiada, visto que sua filha pode ser credora por honorários advocatícios de pessoas jurídicas envolvidas na Lava Jato”.

O ministro rebate a afirmação de que não pode atuar no caso porque sua mulher trabalha em escritório que atende Eike. “Escritórios de advocacia não são compartimentos estanques. Sociedades de advogados são formadas, desmembradas e dissolvidas. Advogados empregados são contratados e demitidos. Tudo sem grande alarde ou publicidade. Por tudo, para observar a regra de impedimento, não basta verificar o nome do advogado constante da atuação. É indispensável verificar as peças do processo, checando o papel timbrado no qual veiculadas as petições.”

Em outro trecho, Gilmar Mendes diz: “É excepcional a recusa de magistrados. O trabalho do juiz é julgar. Aceitar que as partes usem a recusa como meio para manchar a reputação do julgador é diminuir não só a pessoa do juiz, mas a imagem do Supremo Tribunal Federal e o ofício judicante como um todo”.

No início da sua defesa, Mendes cita um provérbio português que diz: “Ninguém se livra de pedrada de doido nem de coice de burro”.
Confira a íntegra do documento> Defesa Gilmar Mendes 

Sobre seletividade

Lulopetistas oferecem ao País vergonhosa exibição de hipocrisia quando incendeiam ministérios e plenários do Senado e da Câmara 
Editorial - Estadão
O PT e seus lambe-botas passaram meses protestando contra a Operação Lava Jato sob o argumento de que se tratava de uma “investigação seletiva” dedicada exclusivamente a “perseguir” Lula e a tigrada. Decepcionaram-se quando a evolução das investigações demonstrou que nenhum partido e nenhuma liderança política está imune à ação da Justiça. Agora, demonstrando que eles próprios também sabem ser seletivos quando lhes convém, os lulopetistas oferecem ao País uma vergonhosa exibição de hipocrisia quando incendeiam – em alguns casos, literalmente – a Esplanada dos Ministérios e os plenários do Senado e da Câmara dos Deputados com iradas manifestações de indignação diante da profunda crise em que o País está mergulhado, escamoteando o fato de que eles próprios têm enorme responsabilidade por essa crise, pois durante longos 13 anos foram os donos do poder, do qual foram apeados, com apoio maciço dos brasileiros, há apenas 12 meses. Os vândalos que botaram fogo e destruíram o patrimônio público numa “manifestação pacífica” a favor do “Fora Temer” e contra as reformas, bem como os senadores e deputados baderneiros que pelos mesmos motivos promoveram cenas de pugilato dentro do Congresso Nacional, cometeram essas barbaridades movidos por uma seletiva indignação contra a crise que eles próprios provocaram e agora procuram agravar em benefício próprio, pois alimentam a pretensão de voltar ao poder ressuscitando Luiz Inácio Lula da Silva. 
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O calote do século

Por Eliane Cantanhêde - Estadão
Antes que a gente se esqueça, Joesley Batista, da JBS, que já foi um dos “campeões nacionais” do BNDES, é agora campeão internacional do calote, um calote não numa pessoa, numa empresa ou num banco, mas num país inteiro. Um país chamado Brasil, onde não sobra ninguém para contar uma história decente e abrir horizontes.

Enquanto amealhava R$ 9 bilhões do BNDES, mais uns R$ 3 bilhões da CEF, mais sabe-se lá quanto de outros bancos públicos nos anos beneficentes de Lula, Joesley saiu comprando governos, partidos e parlamentares. Quando a coisa ficou feia, explodiu o governo Temer, a recuperação da economia e a aprovação das reformas, fez um acordo de pai para filho homologado pelo STF e foi viver a vida no coração de Nova York.
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Como procuradores e juízes militantes, os tenentes não gostavam de políticos

Por Reinaldo Azevedo, jornalista
O Brasil se tornou refém do "Tenentismo da Destruição". O país caminha para o abismo político, legal e institucional. Aparecerá alguém com um lume ao menos, a nos dar uma esperança, ainda que bruxuleante? Esse portador de alguma luz contra as trevas, creiam, era Michel Temer. Torço para que chegue ao fim do mandato. Mas não será fácil.

E o futuro? Até agora, o que vejo são pré-candidatos a cronistas das nossas angústias, com suas ligeirezas à direita ou à esquerda. Pergunta rápida, com resposta idem, dois dias depois dos atos terroristas protagonizados pelas esquerdas na Esplanada dos Ministérios: se não se fizer a reforma da Previdência agora, quem terá coragem de levar essa pauta para o palanque?

Salvo engano, foi Luiz Werneck Vianna, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio, o primeiro cientista político a caracterizar essa era de procuradores e juízes militantes como um "novo tenentismo". Em vez do uniforme militar, a toga. O movimento de jovens oficiais de baixa e média patentes, na década de 20, teve importância capital na história do país. Dali saíram tanto o líder comunista Luiz Carlos Prestes como boa parte da elite fardada de 1964. A Revolução de 30 foi o primeiro golpe bem-sucedido da turma.

Também os tenentes, a exemplo dos procuradores e juízes militantes de hoje em dia, não gostavam de políticos, considerando-os meros agentes da corrupção. Também eles queriam refundar a República –tanto é assim que a ascensão de Getúlio Vargas marca o fim da dita "República Velha" e o início da "Nova". Também eles carregavam uma ânsia moralista autoritária. Para registro: três presidentes do ciclo militar tinham sido tenentes "revolucionários": Castello Branco, Emilio Garrastazu Médici e Ernesto Geisel.

Os tenentes de uniforme, no entanto, observou Werneck Vianna, tinham ao menos um ideário, uma pauta, como o voto secreto, o fim das fraudes nas eleições, reforma da educação pública etc. Havia até os que defendiam a liberdade de imprensa. Os tenentes de toga nada têm além do combate à corrupção. É evidente que é necessário. A questão é saber quantos crimes serão cometidos sob tal pretexto.

A tramoia contra Temer e o esforço para o STF decretar a prisão preventiva do senador Aécio Neves (PSDB-MG) são o epílogo da primeira etapa dessa destruição que consideram saneadora. Na segunda, prometem mais higienismo político. Afinal, como já sugeriu Deltan Dallagnol, a única reforma que realmente interessa é a do... combate à corrupção.

Fui vítima de uma violência, de um crime, que, por enquanto, segue sem criminosos. Conversas minhas, ao telefone, com Andrea Neves foram pinçadas em meio a milhares de gravações. Nada traziam, obviamente, de comprometedor. A PGR diz não ter nada com isso. A PF diz não ter nada com isso. A presidente do STF lembrou a agressão a um direito constitucional: o sigilo da fonte. Também nada com isso!

Então quem tem? Vai ver o culpado sou eu! O ministro Edson Fachin liberou os grampos sem nem saber o que lá iam. Jogou no lixo o Artigo 9º da Lei 9.296, que manda destruir o material que não interessar à investigação. Depois de uma reação de indignação como raramente se viu, pôs de novo parte dos grampos sob sigilo.

Os tenentes de toga acham que as leis brasileiras são garantistas demais e que, como é mesmo?, o "interesse público" deve estar acima de alguns fundamentos do Estado de Direito. Tudo, claro!, para combater a corrupção! É por isso que eles protestam com tanta veemência quando Eike Batista obtém habeas corpus no Supremo. Afinal, esses paladinos da moral têm como exemplo de rigor um outro Batista, o Joesley! 
Reinaldo já está na mídia  
Reinaldo Azevedo, que anunciou sua saída de "Veja" no início desta semana, depois de revelar-se que ele foi alvo de uma afrontosa, repulsiva, horrorosa e inconstitucional violação do sigilo da fonte,  estreou seu blog que se hospeda no site da Rede TV. Clique aqui > novo blog

JBS: Joesley vive em duplex de R$ 51 mi e frequenta restaurantes de luxo em NY

Casa de Joesley Batista e Ticiana Villas Boas em Nova York no valor de R$ 51 milhões 
 Prédio onde moram Joesley Batista e Ticiana Villas Boas em Nova York
Ao contrário de suas outras viagens a Nova York, a última passagem da apresentadora Ticiana Villas Boas, mulher do empresário Joesley Batista, pela cidade não teve qualquer foto nas redes sociais.

O casal costuma fazer bate-voltas para aproveitar alguns dos melhores restaurantes de Nova York, onde tem um apartamento na 5ª Avenida. Mas agora não só eles evitaram a exposição pública como deixaram o dúplex da família antes que fosse revelado, no último dia 18, o áudio em que Joesley grava o presidente Michel Temer numa conversa comprometedora em Brasília.

Para escapar da imprensa, o casal e o filho de dois anos se hospedaram num luxuoso flat a duas quadras dali, o Baccarat, em frente ao MoMA (Museu de Arte Moderna), com diárias que chegam a R$ 52 mil. O local fica ao lado da churrascaria Fogo de Chão, um dos lugares preferidos do sócio da JBS na cidade.

A rotina do casal em Nova York inclui refinados restaurantes e bares próximos ao seu apartamento, em Midtown e no Upper East Side, a poucos minutos de caminhada. Num deles, o italiano Marea, do chefe Michael White, que fica em frente ao Central Park, é possível gastar US$ 385 (mais de R$ 1.260) em 30 gramas de caviar. O menu completo, com quatro pratos, não sai por menos de US$ 102 (R$ 335) por pessoa.

Um dos lugares preferidos de Ticiana, o exclusivo Polo Bar (da marca Polo Ralph Lauren), só admite a entrada com reserva feitas dias antes–ao menos para clientes comuns. Na carta de vinhos, a grande maioria das garrafas custa mais de US$ 200 (R$ 656), e há opção de mais de US$ 12 mil (quase R$ 40 mil).

A rotina de Joesley, com patrimônio individual de R$ 3,1 bilhões, segundo a publicação "Forbes", e a mulher difere da de endinheirados na cidade americana.

Vizinhança
Só entram familiares e amigos mais próximos na cobertura do casal, que fica exatamente ao lado da Catedral de St. Patrick e do Rockefeller Center –dois dos mais famosos pontos turísticos de NY. Não há relato de festas.

O apartamento, de três quartos e cerca de 390 metros quadrados, é avaliado em cerca de US$ 15,5 milhões (R$ 51 milhões). O imóvel tem vista comparável à da cobertura, no 58º andar, da Trump Tower, onde mora a primeira-dama americana, Melania Trump, a cinco quadras dali.

Nas fotos publicadas por Ticiana em suas contas oficiais, é possível ver, da janela dos Batista, o Empire State, ícone nova-iorquino, e o Rockefeller ao lado.

A apresentadora do SBT, que já anunciou que estará afastada da próxima temporada do reality "Bake Off Brasil - Mão Na Massa" costumava postar fotos suas em caminhadas no Central Park e em ruas de Manhattan. Joesley raramente aparece nos registros.

Nos últimos dois anos, o casal aproveitava os intervalos das gravações dos programas de Ticiana para passar dias em Nova York. A última vez havia sido em novembro. Em janeiro, a família foi para a Disney, no Estado da Flórida.

Quando ela ainda trabalhava na Band como jornalista, função que exerceu até 2015, as passagens dos dois pela cidade eram ainda mais rápidas: o casal embarcava no avião particular de Joesley na noite de sexta-feira e voltavam para o Brasil no domingo.

Nos últimos dias, Joesley e Ticiana deixaram Nova York para um destino não informado nos Estados Unidos, por razões de segurança, segundo a JBS –o empresário relatou ameaças de morte no Brasil.

Na cobertura de Nova York, ainda estão familiares, como José Batista Júnior, irmão mais velho de Joesley e Wesley, que dirigiu a empresa JBS por mais de 20 anos. A família tem uma casa no nome de Wesley no Colorado, onde fica a sede da JBS USA e o casal foi esquiar em 2016.

Joesley veio aos Estados Unidos com autorização da Justiça, após fazer a delação premiada e enviar para Miami um iate de 30 metros de comprimento e três andares.

Matança paraense

Editorial - Folha de SP
Uma operação policial que resulta em dez mortes é fato escandaloso o bastante. Na chacina ocorrida em Pau d'Arco (PA) nesta quarta-feira (24), a indignidade se agrava com as explicações tortuosas oferecidas pelas autoridades.

Trata-se da maior matança em conflito fundiário desde o massacre de Eldorado de Carajás, também no Pará, quando, há 21 anos, 19 agricultores perderam a vida.

Todos os mortos na fazenda Santa Lúcia, propriedade em disputa, são sem-terra; até onde se sabe, nenhum agente policial saiu ferido.

Apesar dessa circunstância comprometedora, o secretário de Segurança Pública, Jeannot Jansen da Silva Filho, endossou a versão de que policiais civis e militares só cumpriam mandados de prisão e, recebidos a tiros, reagiram.

As informações disponíveis são nebulosas, e não se pode a priori descartar que a violência tenha partido das vítimas. A propriedade encontrava-se invadida por um número indeterminado de sem-terra, que contrariavam uma ordem judicial de despejo.

Armas foram apreendidas; ao menos quatro dos mortos eram objeto das ordens judiciais de prisão como suspeitos de homicídio de um segurança da fazenda.

Entretanto parece evidente que, para contemplar a menos grave das hipóteses, houve emprego de força excessiva pelos policiais.

O secretário de Segurança esquivou-se de comentar a possibilidade de motivação criminosa, alegando que seria irresponsável antecipar conclusões sem o inquérito. Mas, de certa forma, foi o que fez, ao se fiar na palavra de agentes que deveriam, no mínimo, ser considerados suspeitos de ação abusiva.

Ainda mais porque, no dia seguinte, soube-se que os 24 policiais nem sequer esperaram a perícia para retirar os corpos do local. Tampouco encontraram-se por ali sinais que indicassem confronto, como sangue ou balas.

Questionada sobre as novas informações, a secretaria apenas respondeu que aguardaria o resultado das investigações. Não se sabe, entretanto, com que elementos estas poderão reconstituir o que ocorreu.

Não se trata de caso isolado, ademais. Há relatos de que, nas últimas semanas, ao menos outras sete pessoas foram mortas no Pará por conflitos agrários.

Espera-se agora do governador do Estado, Simão Jatene (PSDB), mostra de repúdio à violência mais convincente que a de seu secretário, assim como cabe ao Ministério Público atuar para garantir isenção à devida apuração da chacina em Pau d'Arco.