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domingo, 7 de maio de 2017

A falta de lideranças

Editorial - Estadão
A crise econômica, política, social e moral que o País vive desvela com grande nitidez e de forma sintomática um fenômeno que não é novo, mas que nos últimos tempos se manifesta dentro de contornos bastante dramáticos: a falta de lideranças públicas.

Não se trata de uma questão teórica. Basta tentar encontrar soluções para a crise que a constatação brota imediatamente: o cenário político nacional está devastado e não há lideranças capazes de construir saídas efetivas para a crise.

Encontram-se, deve-se reconhecer, nomes que, a seu tempo, contribuíram decisivamente para a construção do País. Agora, estão a gozar de merecida aposentadoria e seria injusto fazer recair sobre essas pessoas a responsabilidade pela resolução dos problemas atuais. Cada geração deve levar o seu bastão.

E é justamente isso o que parece faltar à geração atual – a capacidade de assumir o peso da condução da vida pública. Quando se olha o Congresso, por exemplo, veem-se alguns temperamentos fortes, algumas pessoas com um histórico de luta política, alguns empresários e profissionais de sucesso em sua área de atuação, mas nada além disso. Predomina o chamado baixo clero. Ou, como às vezes parece, existe apenas o baixo clero.

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