Editorial - O Globo
Um presidente da República aceita receber a visita de um megaempresário
alvo de cinco operações da Polícia Federal que apuram o pagamento de
milhões em propinas entregues a autoridades públicas, inclusive a
aliados do próprio presidente. O encontro não é às claras, no Palácio do
Planalto, com agenda pública. Ele se dá quase às onze horas da noite na
residência do presidente, de forma clandestina. Ao sair, o empresário
combina novos encontros do tipo, e se vangloria do esquema que deu
certo: "Fui chegando, eles abriram. Nem perguntaram o meu nome". A
simples decisão de recebê-lo já guardaria boa dose de escândalo. Mas
houve mais, muito mais.
Mais aqui >A renúncia do presidente
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