Por Eliane Cantanhêde - Estadão
Lula continua disputando corações e mentes na política, mas na seara jurídica prevalece uma regra bem menos subjetiva: contra fatos, não há argumentos. Se no seu interrogatório não surgiram uma prova avassaladora ou um gesto definitivo, o problema está nos detalhes. Ou nas contradições, até nas que parecem desimportantes. E, após o depoimento, vem a público a delação de João Santana sobre “o chefe”.
Lula diz que recusou o triplex, apertado, cheio de defeitos, mal localizado e de pouca valia para a família. “Dona Marisa” (como se referiu à mulher) nem gostava de praia... Mas por que, então, um empreiteiro poderoso como Léo Pinheiro virou “um vendedor” qualquer e se apressou a corrigir os defeitos, instalar um elevador dentro do apartamento, providenciar aquela cozinha bacana, igualzinha, aliás, à do sítio que também não é da família Lula da Silva? E por que Marisa Letícia foi com o filho vistoriar as obras meses depois da recusa?
Lula continua disputando corações e mentes na política, mas na seara jurídica prevalece uma regra bem menos subjetiva: contra fatos, não há argumentos. Se no seu interrogatório não surgiram uma prova avassaladora ou um gesto definitivo, o problema está nos detalhes. Ou nas contradições, até nas que parecem desimportantes. E, após o depoimento, vem a público a delação de João Santana sobre “o chefe”.
Lula diz que recusou o triplex, apertado, cheio de defeitos, mal localizado e de pouca valia para a família. “Dona Marisa” (como se referiu à mulher) nem gostava de praia... Mas por que, então, um empreiteiro poderoso como Léo Pinheiro virou “um vendedor” qualquer e se apressou a corrigir os defeitos, instalar um elevador dentro do apartamento, providenciar aquela cozinha bacana, igualzinha, aliás, à do sítio que também não é da família Lula da Silva? E por que Marisa Letícia foi com o filho vistoriar as obras meses depois da recusa?
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