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sexta-feira, 19 de maio de 2017

Comandante do Exército diz não haver 'atalhos' fora da Constituição

O comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, o juiz Sérgio Moro e o ministro da Defesa, Raul Jungm
O comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, o juiz Sérgio Moro e o ministro da Defesa, Raul Jungmann
O Comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, em um post no Twitter, disse que "a Constituição Federal Brasileira há de ser sempre solução a todos os desafios institucionais do país. Não há atalhos fora dela!". A afirmação do general reflete o sentimento dos comandantes militares que se reuniram ontem, 18, com o ministro da Defesa, Raul Jungmann. No encontro, Jungmann afirmou que permaneceria no cargo. Os comandantes mostraram "alinhamento" e "sintonia" com o ministro da Defesa e salientarem que o importante é manter a normalidade democrática e o cumprimento à Constituição.

Os militares estão preocupados e acompanhando as manifestações no País. Mas entendem que qualquer atuação deve ser limitada às Polícias Militares dos Estados. Os protestos já eram esperados. Embora eles não sejam pequenos, havia avaliação de que poderiam ser muito maiores.

A fala de Temer foi bem-recebida pelos comandantes militares, que viram firmeza em suas declarações. Eles acharam ainda que Temer foi "convincente" e que a contundência de sua fala mostrou a sua indignação. De acordo com militares ouvidos pelo Broadcast, a divulgação do áudio, no entanto, embora "não tenha sido considerado favorável" ao presidente, não é considerada "tão comprometedora como se apresentava", já que se dizia que ele aparecia defendendo a compra do silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.

De qualquer forma, o fato de Temer ter recebido o presidente da JBS no Palácio do Jaburu, sua residência oficial, e o tom "nada republicano" da conversa do empresário, por exemplo, dizendo que comprava juízes e promotores, sem reação do presidente, foi considerado "muito ruim". A avaliação é de que a situação do presidente Temer continua "muito delicada" e que todo o desmembramento do caso dependerá da reação das ruas e do Congresso. (Estadão)

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