Editorial - Folha de SP
Nos primórdios da redemocratização, em 1986, o PMDB governava o país e
dispunha de pouco mais de metade da Câmara dos Deputados. Hoje, também
ocupando o Palácio do Planalto, o partido mantém-se como o maior da Casa
legislativa -onde sua participação, porém, mal passa dos 12%.
De lá para cá, mais que duplicou a quantidade de siglas ali representadas. Eram 12, número elevado para qualquer democracia do planeta; são 26 agora.
Enquanto José Sarney dependia apenas de seus correligionários para aprovar um projeto de lei complementar, Michel Temer precisa atrair o apoio de mais de meia dúzia de legendas. Em se tratando de reformas constitucionais, uma dezena delas não basta para garantir uma votação sem sobressaltos.
Impulsionada por normas demasiado permissivas, a proliferação de partidos não dificulta só a governabilidade. Para um eleitorado aturdido, é cada vez mais penoso, quando não infrutífero, identificar algum conteúdo programático em meio à sopa de letras e acrônimos.
De lá para cá, mais que duplicou a quantidade de siglas ali representadas. Eram 12, número elevado para qualquer democracia do planeta; são 26 agora.
Enquanto José Sarney dependia apenas de seus correligionários para aprovar um projeto de lei complementar, Michel Temer precisa atrair o apoio de mais de meia dúzia de legendas. Em se tratando de reformas constitucionais, uma dezena delas não basta para garantir uma votação sem sobressaltos.
Impulsionada por normas demasiado permissivas, a proliferação de partidos não dificulta só a governabilidade. Para um eleitorado aturdido, é cada vez mais penoso, quando não infrutífero, identificar algum conteúdo programático em meio à sopa de letras e acrônimos.
Mais aqui >Sopa de letras
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