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sábado, 24 de junho de 2017

CASF: Madson explica situação de hospitais credenciados

Caro Ercio,
Como vem repercutindo em todos os espaços acessados pelos beneficiários da CASF, em especial nesse prestimoso “O MOCORONGO”, a crise que o sistema de saúde suplementar vem enfrentando desde 2015 e que, particularmente na CASF, culmina com as questões relacionadas ao atendimento dos beneficiários da CASF nos grandes hospitais conveniados, gostaria de destacar:

1. QUANTO ao HOSPITAL ADVENTISTA DE BELÉM, que, desde o último dia 13/06/17, suspendeu o atendimento aos nossos beneficiários, continuamos envidando esforços para reavê-lo. Nesse sentido, depois da última proposta que ontem apresentamos ao hospital, majorando de R$ 800.000,00 para R$1.000.000,00 o limite para os pagamentos mensais entre julho e dezembro/2017 (visando tanto a liquidação de pendencias financeiras correntes até dezembro/17, quanto as faturas que vierem a ser geradas entre julho e setembro/17), ontem, 23/06, o HAB contrapropôs o pagamento de R$ 1.500.000,00 em julho/17. Quanto a isso, oficiamos em nossa resposta que a nossa capacidade de pagar uma parcela de 1,5 mil somente será ocorrerá em novembro/2017, quando nossas receitas estarão recompostas e consolidadas pelo reajuste que somente poderemos aplicar em setembro próximo.

Assim, aguardamos para a próxima semana a manifestação final do HAB. Tão logo a tenhamos, informaremos aos nossos beneficiários através da nossa página eletrônica e nas mídias alternativas, sobretudo nesse prestimoso blog.

2. QUANTO ao HOSPITAL PORTO DIAS, gostaria de dizer, preliminarmente, que as exclusões de prestadores da nossa rede credenciada não dependem da vontade, acaso imperial, da diretoria da CASF. Decorrem apenas da responsabilidade que o dever de ofício lhe impõe, dentre elas a de não contratar tabelas de prestadores, majoradas em níveis que a capacidade contributiva do nosso grupo não mais possa suportar. Assim é que, há quase um ano, cancelamos o credenciamento do Hospital Porto Dias, porque não poderíamos suportar um aumento de 125,5% em procedimentos que incidiam sobre 53% dos itens demandados pelos nossos beneficiários;

3. QUANTO ao HOSPITAL SAÚDE DA CRIANÇA, o descredenciamento ocorreu ante o radicalismo do hospital em não excluir do rol de atendimentos, itens para os quais pretendia aumentos que ultrapassavam o extravagante índice de 1000% (conquanto item de baixa demanda, o hospital pretendeu utilizá-lo como ferramenta em sustentação ao exercício da "venda casada", proibida no CDC, para poder continuar nos atendendo nos itens cujo realinhamento de tabela continuariam situados em patamares coerentemente aceitáveis).

Além dos 2 descredenciamentos acima citados, nenhum outro se denotou consumado.

Finalmente, gostaria de me reportar quanto ao Hospital São Camilo, em Santarém, único hospital na cidade que atende urgência e emergência e que, diante da grave crise de sustentabilidade que vem enfrentando, descredenciou quase todos os seus conveniados, para recontratações sob as condições que lhes permita continuar funcionando. No caso, aguardamos somente que o hospital se disponha a assinar um

novo contrato onde, sensíveis aos interesses do hospital, sem perder de vista a nossa capacidade de pagamento, já apresentamos ao mesmo. Se nada prosperar até o dia 26 (segunda-feira) habilitaremos os nossos beneficiários para atendimento no citado hospital por meio da extensão do nosso convênio de reciprocidade com a CASSI.

RELAÇÃO DOS HOSPITAIS, que permanecem à disposição dos nossos beneficiários em Belém:
- Hospital Amazônia ( Tr. 9 de janeiro, 1267 – São Brás) - Beneficiente Portuguesa ( Av. Generalíssimo Deodoro, 868 – Nazaré) - Hospital Saúde da Mulher ( Tr. Humaitá, 1598 – Marco) - Clinica dos Acidentados ( Av. Nazaré, 1203 – Nazaré) - Hospital do Coração (Tr. Dom Pedro, 962 – Umarizal) - Hospital Guadalupe ( Rua Arcipreste Manoel Teodoro, 734 – Batista Campos) - Hospital Maternidade do Povo (Rua Ferreira Cantão, 483 – Campina) - Hospital Pró-Infantil (Tr. Mauriti, 2742 - antigo Mamaray, agora reformado e reaparelhado) - Hospital Rededntor (Av. Senador Lemos, 667 - Praça Brasil) e - Hospital Ordem Terceira (Rua Frei Gil, 59 – Campina)

5 comentários:

  1. Vamos correr, Madson.
    O que mais irrita nessa situação de instabilidade dos planos de assistência médica é justamente a falta de ações que materializem aquilo que diagnósticos abundantes já aconselharam.
    Tenho a impressão que esses diagnósticos todos já evidenciaram que o maior dos males para o aumento das despesas custeadas pelos planos de saúde é a internação médica.
    Esse “compartimento” da assistência médica tem sido acusado de todas as maneiras, a partir de críticas não só às administrações dos hospitais como, e principalmente, aos médicos que trabalham nesses hospitais, que seriam “contemplados” na medida do número de “ações” propostas em relação a cada paciente.
    Só para se ter uma idéia, os gastos médicos teriam aumentado 232% nos últimos dez anos, segundo a FenaSaúde. No período, a inflação medida pelo IPCA foi de 71%, e os reajustes concedidos pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), teriam sido de 158%.
    Isso já foi comentado em outras notas publicadas neste blog e não vamos repeti-lo aqui.
    Mas, apenas reforçando o que já foi dito, a Presidente da Federação Nacional de Saude Complementar afirma, por exemplo, que “só o desperdício no setor, com exames, consultas ou procedimentos desnecessários, causa impacto de 30% no preço do plano."
    Diz ela que no mundo todo, os custos de saúde sobem mais do que a inflação. Mas no Brasil a diferença é mais acentuada devido a distorções que elevam os custos da saúde suplementar. Uma delas é o modelo de remuneração dos serviços, do tipo “conta aberta, que encarece as internações, responsáveis pela metade do custo das operadoras, e incentiva o desperdício”.
    É o que confirma o superintendente-executivo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar: "As despesas da internação, da entrada à saída do paciente, vão sendo somadas à conta. Quanto maior seu valor, maior será o retorno para o prestador de serviço."
    Não deixa por menos o diretor-executivo da Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde): "Se o hospital apresenta uma conta com dez quilômetros de esparadrapo, você tem que pagar."
    E sugerem a adoção de várias ações que, segundo eles poderiam reduzir em até 80% os problemas de saúde:
    -- Levar em conta, -- nos valores pagos pelos serviços hospitalares, -- a média de custos dos grupos (risco clinico do paciente) e não o caso isolado de cada paciente.
    -- Criar redes hierarquizadas por graus de complexidade, como já ocorreria na saúde pública.
    -- Introduzir o atendimento básico do paciente antes dos procedimentos de alta complexidade evitando o desperdício.
    O que falta para fazer “alguma coisa” ?
    Os hospitais são os “donos do pedaço” ou teremos de imaginar que a lista de “contemplados” não estaria completa ?



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  2. Segundo entendemos do quanto nos informa a direção da CASF, esta estabeleceu, em relação ao Hospital Adventista, um limite mensal de gastos que, ao que nos parece, já vem se mostrando, de algum tempo para cá, insuficiente para o atendimento das necessidades produzidas pelos filiados dela que recorrem àquele nosocômio. E, ao que nos parece, essa insuficiência, como não poderia deixar de ser, vem se materializando em um “débito” que aumenta na proporção dos meses do ano.
    Não sabemos em quanto monta esse “débito” mas pelo que conseguimos entender das linhas escritas pela CASF, seria no mínimo de Rs$ 700.000,00, que corresponde à diferença entre os Rs$ 800.000,00 fixado pela Caixa e os Rs$ 1.500.000,00 pretendidos pelo hospital.
    Importante notar que, ao contrário das razões oferecidas pela CASF em relação aos outros hospitais que se descredenciaram, não há neste caso nenhuma queixa relativa à fixação de tabelas em níveis insuportáveis, donde se concluir que sejam o crescimento da preferência dos filiados da Caixa pelo HAB e uma recomposição normal de custos pretendida pelo hospital as causas dessa defasagem.
    Também diante desse exemplo, parece-nos que esse “sistema” de fixação de despesas mensais seja um lugar comum no relacionamento entre a Caixa e os nosocômios da sua rede de atendimentos.
    Então, perguntamos nós: Se, como se depreende, não há nenhuma queixa maior entre a Caixa e o HAB mas apenas uma “necessidade” maior de recursos para atender ao aumento da demanda; se pode ser considerada verdadeira a hipótese do aumento da preferência dos filiados por aquele nosocômio, em função, talvez, da sua capacidade e aprovação nos atendimentos, por que a Caixa não descredencia algum dos outros hospitais da sua rede para, com os recursos liberados, poder atender ao aumento do limite de gastos exigido neste caso ?

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  3. Égua! Agora, me deu medo! Tive conhecimento de que o montante de "contribuições a receber" está beirando os 6 milhões de reais. Assim, é difícil manter os convênios em dia.

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    1. RESPOSTA DO DIRETOR ADM/FINANCEIRO DA CASF.
      Pensei que era só na política que tinham pessoas que perdem a eleição e continuam no palanque. Infelizmente na CASF está acontecendo esse fato.
      Para comprovar a inverdade descrita pelo anônimo das 09:47 do dia 25/06, basta consultar os balancetes publicados no site da CASF, ou mesmo procurar este diretor no horário de expediente na empresa, onde duvidas da especie serão esclarecidas.

      ass: Domingos Lima da Silva

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  4. Não sei se laboro em equivoco ao dizer que noto desinteresse dos funcionários do Banco em discutir a situação da CASF, conclusão a que chego em função do número de manifestações que, sobre o assunto, estão inseridas no título “Capaf-Casf-Basa-Aeba-Aaba”, neste blog,
    A idéia que esse desinteresse nos passa é a de que para os colegas pouco se dá que a CASF vá pro beleléu e, consequentemente, todos eles caminhem em fila indiana na direção do SUS, carregando nas costas, coitados, aqueles que lhes são queridos e que não têm condição de interferir sobre os desmandos que já foram identificados.
    Pena é que junto com eles vão aqueles que estão preocupados com o atual status quo.
    Os problemas do sistema a que a CASF está agregada, têm sido salientados à exaustão por alguns abnegados aqui neste blog, louvando-se, principalmente, nos diagnósticos de autoria daqueles que “vivem” o sistema.
    E é surpreendente como, para enfrentar as “fraquezas” do atual sistema, propõe-se, por exemplo, uma presença financeira mais eficaz dos órgãos que funcionam como uma espécie de patrocinadores. Ou seja, colocar mais recursos financeiros em um sistema que, flagrantemente, faz tais recursos drenarem, inexoravelmente, na direção da descontrolada rede de prestadores de serviços.
    O atual, é um sistema que está fadado ao fracasso por que, de um lado, conta com um conjunto de mantenedores que dispõem de uma capacidade muito limitada para enfrentar a progressão dos custos que são fruto da completa liberdade de agir e das “extravagâncias” que campeiam do outro lado, ou seja, o lado dos prestadores de serviços, que trabalhariam como favorecidos de “um cheque em branco”.
    Por que nada é feito para tentar contornar esse desequilíbrio de poderes já exaustivamente identificado, não sabemos.
    Seja da parte dos órgãos chamados “reguladores”; seja da parte dos chamados patrocinadores; seja da parte das diretorias que dirigem as entidades mantenedoras, a impressão que todos esses organismos nos passam é de completa subserviência ao suicida status quo atual.
    É profundamente lamentável ... e estranho !

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