“Um mundo sem poetas é mais triste, menos humano, porque a poesia põe roseiras nos caminhos da vida, adoça amarguras, torna a própria morte mais tolerável. O poeta é um sujeito meio estranho, um cruzamento da loucura com a filosofia, do sonho com a realidade, da fantasia azul com a rotina vulgar da vida. O poeta vê o invisível, tem olhos no coração, binóculos na alma. Por isso, também sofre mais que os outros; é mais sensível, comove-se à toa, descobre estrelas dentro das noites em que a maioria vê apenas a escuridão.
O poeta assume as tristezas alheias, diz o que você gostaria de dizer e não consegue. É um doido manso que lagrima ao ver beija-flores, ao ouvir canários, ao amanhecer, ao crepúsculo. É um doido furioso quando descobre injustiças, maldades, poluições selvagens, desprezo pelas maravilhas que Deus fez. O poeta é uma assombração que entende o vento, faz versos à Lua, festeja a trovoada, sorri quando os outros choram, chora entre alheias gargalhadas. Se não for tudo isso e muito mais, se não descobrir luz onde só aparecem trevas, será tudo, menos poeta.” (EMIR BEMERGUY)
O poeta assume as tristezas alheias, diz o que você gostaria de dizer e não consegue. É um doido manso que lagrima ao ver beija-flores, ao ouvir canários, ao amanhecer, ao crepúsculo. É um doido furioso quando descobre injustiças, maldades, poluições selvagens, desprezo pelas maravilhas que Deus fez. O poeta é uma assombração que entende o vento, faz versos à Lua, festeja a trovoada, sorri quando os outros choram, chora entre alheias gargalhadas. Se não for tudo isso e muito mais, se não descobrir luz onde só aparecem trevas, será tudo, menos poeta.” (EMIR BEMERGUY)
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