Editorial - Estadão
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, passou os últimos dias
nos Estados Unidos fazendo palestras em que tentou explicar o que
simplesmente não tem explicação: a delação premiada de Joesley Batista.
Nesse constrangedor road show, Janot, para justificar a generosíssima
imunidade concedida ao empresário mesmo depois que este confessou mais
de duas centenas de crimes, declarou que, sem o instituto da delação
premiada, não haveria Lava Jato e, portanto, poderosos corruptos
continuariam sem punição. Ou seja, em nome da justiça contra gente de
“colarinho branco”, o procurador-geral considerou correto dar total
liberdade justamente a um dos empresários mais corruptos do País.
Mais aqui>Explicando o inexplicável
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