Editorial - Estadão
A sentença assinada pelo juiz Sérgio Fernando Moro, da 13.ª Vara Federal
de Curitiba, que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a
nove anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e
lavagem de dinheiro, além de uma pena acessória de sete anos de
inabilitação para o exercício de cargos públicos, constitui um
importante documento do processo de consolidação da democracia no País.
O ineditismo da peça condenatória – a primeira proferida contra um ex-presidente da República pela prática de crimes comuns – já seria, por si só, razão suficiente para atribuir-lhe a devida adjetivação histórica. Trata-se de um marco incontrastável do primado da igualdade de todos os cidadãos perante a lei, um dos pilares democráticos consagrados pela nossa Constituição.
O ineditismo da peça condenatória – a primeira proferida contra um ex-presidente da República pela prática de crimes comuns – já seria, por si só, razão suficiente para atribuir-lhe a devida adjetivação histórica. Trata-se de um marco incontrastável do primado da igualdade de todos os cidadãos perante a lei, um dos pilares democráticos consagrados pela nossa Constituição.
Mais aqui >Um documento histórico
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