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sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Maia diz que denúncia contra Temer 'é muito grave' e admitiu que vai paralisar a Casa

Rodrigo Maia
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou ontem, 14, que a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer apresentada pela Procuradoria-Geral da República é "muito grave" e admitiu que a tramitação do processo vai paralisar os trabalhos da Casa.

"Denúncia contra presidente da República, independente de qual é a agenda, é sempre muito grave. Não tem como falar que vamos ter duas agendas relevantes no plenário da Câmara tendo uma denúncia contra presidente do Brasil", disse Maia. Segundo Maia, o assunto será "prioridade" na Casa e as demais matérias só serão retomadas após a conclusão do processo.

O presidente da Câmara evitou fazer previsão sobre se os deputados vão ou não dar aval para que Temer seja investigado por organização criminosa e obstrução de Justiça e disse que vai manter o seu papel de "árbitro" no processo.

"Meu papel não é avaliar o mérito da denúncia. É respeitar a decisão da PGR e do Supremo Tribunal Federal", disse.

Maia afirmou ainda que vai seguir o regimento e cumprir a Constituição, assim como fez na primeira denúncia. "Temos que ter muita tranquilidade, é um momento muito difícil. Nosso papel é garantir equilíbrio e paz no Brasil", disse.

O deputado se distanciou de Temer durante a tramitação da primeira denúncia. Sucessor natural ao cargo caso o peemedebista fosse afastado, ele manteve uma postura neutra, mas fez algumas movimentos que incomodaram aliados do presidente. Maia tem dito a interlocutores que o clima de desconfiança já começou a se repetir antes mesmo de a segunda denúncia ter sido apresentada.

O próximo passo agora é o Supremo encaminhar a denúncia para a Câmara. Na Casa, a denúncia será analisada primeiro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Após a elaboração de um relatório, o caso segue para o plenário. Para que a denúncia contra o presidente tenha seguimento, é preciso a autorização de dois terços dos deputados. Durante eventual julgamento no STF, o presidente é afastado por 180 dias. (Estadão)

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