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quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Marina, mesmo desempregada, vive numa boa, viajando pelo mundo

 Macron e Marina
Enquanto novos furacões rumavam em direção à costa americana e horas depois que o presidente Michel Temer elogiou a queda de 20% no desmatamento na Amazônia em seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, a ex-senadora Marina Silva fez duras críticas à atuação do presidente brasileiro na área ambiental.

"Essa redução é apesar do governo, não em função de suas medidas. As medidas que levaram ao desmatamento foram abandonadas", disse a ex-ministra do Meio Ambiente, que está em Nova York a convite de Emmanuel Macron –o presidente francês lançou na ONU uma iniciativa pela defesa ambiental em escala global.

Marina lembrou a polêmica tentativa de Temer de extinguir a Reserva Nacional de Cobre e seus Associados, no Amapá, decreto suspenso por ele depois de sofrer críticas.

"Estamos vivendo uma crise gravíssima econômica, ética e política. O Brasil perdeu seu protagonismo na agenda ambiental global", disse Marina. "A inovação política é a única saída do poço sem fundo em que estamos vivendo. Este governo está de costas para a sociedade e se vangloria de não ter nada a perder."

Ela evitou falar da corrida presidencial no ano que vem e não disse se seria candidata por seu partido, a Rede. Mas fez uma defesa da agenda ambiental como questão central de qualquer candidato "antenado com o século 21".

Seu anfitrião em Nova York, o presidente francês Emmanuel Macron, também defende a causa. Ele mencionou os recentes furacões que arrasaram o sul dos Estados Unidos e o Caribe, entre suas ilhas, os territórios franceses de Guadalupe e Saint Martin, alvejados pelas tempestades Irma e, por último, Maria.

Mais cedo, antes do lançamento de sua iniciativa ambiental, Macron criticou Donald Trump, durante uma entrevista coletiva na sede das Nações Unidas, pela decisão do líder americano de retirar os Estados Unidos do Acordo de Paris sobre o clima.

"Sair do acordo é um erro", disse o francês. "Devemos lutar contra a mudança climática em solidariedade com o resto do planeta. Continuo a discutir com o presidente dos Estados Unidos com plena consciência de que essa é uma necessidade moral."

SAÍDA DIPLOMÁTICA - Macron também comentou a declaração de Trump, que disse que os Estados Unidos talvez não "tenham outra escolha a não ser destruir totalmente a Coreia do Norte. O líder francês disse que seu colega americano "é um aliado que expressa sua posição", mas defende uma solução diplomática para a escalada da tensão com o regime do ditador Kim Jong-un.

"Todas as soluções militares acarretam problemas. É uma situação geográfica muito difícil", disse. "Acredito que devemos fazer de tudo para aumentar a pressão sobre a Coreia do Norte e para isso vamos precisar do apoio proativo da Rússia e da China, que são dois países-chave nessa negociação."

Macron defendeu ainda o acordo nuclear com o Irã, alvo de mais um duro ataque de Trump, que ameaça retirar os Estados Unidos da medida em meados de outubro. "Entendo que ele possa não achar o acordo perfeito", disse o francês. "Mas se acabarmos com esse acordo agora, ele será substituído por nada. Desejo manter o acordo e aumentar a pressão sobre o programa balístico deles."

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