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terça-feira, 19 de setembro de 2017

Você está insatisfeita com o corpo? Então, leia o texto abaixo.

Por Mirian Goldenberg - Folha de SP
No Brasil, o corpo jovem e magro é extremamente valorizado. Não é à toa que as brasileiras investem tanto tempo e dinheiro na busca incessante de construir a aparência ideal. Elas consideram o corpo um verdadeiro capital.

Quando pergunto o que as mulheres mais invejam nos homens, elas respondem, categoricamente, liberdade, especialmente liberdade com o próprio corpo.

Quando pergunto o que mais invejam nas mulheres, elas dizem beleza, corpo, magreza, juventude e inúmeros aspectos relacionados à aparência.
O que mais me preocupa neste culto ao corpo é o enorme sofrimento que ele provoca nas mulheres, inclusive nas que são consideradas belas, jovens, magras e atraentes.

Inúmeras pesquisas revelam que a brasileira é a campeã na busca do "corpo perfeito": somos as primeiras ou segundas (após os EUA) em número de cirurgias estéticas, as que mais desejam fazer alguma plástica, as que mais deixam de ir a festas ou até mesmo ao trabalho por se sentirem gordas e feias, as que mais pintam o cabelo, as que mais consomem remédios para emagrecer, para dormir e antidepressivos etc.

Como disse uma professora de 45 anos, a valorização da juventude só nos faz sentir, cada vez mais precocemente, velhas:

"Quando fiz 40 anos tive a maior crise da minha vida. Descobri que sou uma mulher invisível, transparente, sem qualquer tipo de beleza e sensualidade. Não tenho tempo para cuidar de mim, com tantas obrigações com a casa, filhos adolescentes, marido, trabalho e ainda me sinto culpada por não conseguir malhar e emagrecer. Estou exausta, deprimida, irritada e não durmo direito. É uma luta diária com o meu corpo que só me traz frustração e a sensação de que sou um fracasso como mulher".

A professora revela que algumas amigas são viciadas em plásticas e fazem qualquer loucura para emagrecer: fumam, comem papinha de bebê, tomam laxantes etc. Disse que existe uma espécie de "gordofobia" e "velhofobia" ao seu redor. Ela mostra a mesma angústia de inúmeras brasileiras: "Como posso me sentir tão velha e acabada se só tenho 45 anos? Por que tanto sacrifício para conquistar um corpo que eu sei que é impossível? Como posso lutar tanto por liberdade e ser prisioneira da insatisfação com o meu próprio corpo?".

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