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terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Sobre tatuagem

Por Ney Carvalho, escritor - Diário do Poder
Há pouco tempo, a tatuagem não era costume disseminado pelas classes mais elevadas, mas considerada coisa da ralé, da marginalidade. Hoje a tatuagem subiu de status, prolifera e atinge todos os níveis da sociedade.

Os jovens, mulheres ou homens, tatuam suas peles e musculatura ainda lisas e rígidas. São formas coloridas, nomes, flores, imagens de pessoas ou animais, volutas, alegorias, desenhos geométricos e quanto mais existir de imaginação criativa. Nenhum pedaço dos corpos escapa: braços, pernas, mãos, pés, peitos, costas, seios, coxas, nádegas, pescoços, axilas, virilhas, ventres, quadris e até rostos se deformam com semelhante extravagância. No entanto, o hábito é razoavelmente recente. Atingiu não mais do que uma geração. Essa gente ainda vive o sonho da juventude eterna, não envelheceu o suficiente para ver suas peles, músculos e corpos murcharem com a idade provecta. Quando esse tempo chegar as tatuagens vão se transformar em pelancas e muxibas ressequidas e desbotadas, espectros dignos de filme de terror.

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