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sábado, 19 de janeiro de 2019

Mico inesquecível

Eu já contei aqui, mas, acatando ao pedido de um amigo, repito a narrativa deste vexame que passei na década de 70.
Vamos ao fato: em uma dessas noitadas festivas e gostosas, em plena solteirice, eu aguardava os meus parceiros de farra, sentado sozinho e cervejando em uma das mesas do salão de festas do Fluminense, tradicional clube social e esportivo de Santarém.
De repente, aproximou-se de mim um cidadão moreno, alto, forte, e entre nós rolou esta conversa:

Ele - Tu não és o Ercio Bemerguy, da Rádio Rural?”
Eu - Sou eu mesmo, respondi.
Ele - Eu ouço sempre e gosto do teu programa EB Faz o Sucesso.
Eu - Como é o seu nome?
Ele - Sou o Luiz Paulo, trabalho na Tecejuta e moro no bairro do Santíssimo. Tu vens sempre aqui?
Eu -Toda sexta-feira a minha diversão é aqui.
Ele - Esta é a minha primeira vez e estou adorando, tem muita mulher bonita, não é?
Eu – Tem sim, para todos os gostos. Mas, hoje, a melhor de todas é aquela louraça que está dançando com aquele magrinho que parece ser "bicha". Concordas?
Ele – Vou te perdoar, Ercio, porque com certeza não sabes que ela é a minha esposa e está dançando com o irmão dela, meu cunhado, que não é "fresco", não. É muito macho!

Felizmente, nesse instante chegou o meu amigo Galo e passamos, os três, a falar sobre futebol, lamentando a última derrota do meu São Francisco para o Fluminense, por 3 x 1.

Quando eu pensava que a gafe que eu havia cometido estava superada, eis que se aproximou de nós a “louraça”. E, o maridão, com sua voz grossa, de machão, disse: “Ercio, esta é a Djanira, a minha mulher. Vai dançar com ela, vai, aproveita este samba arretado que está tocando.” – Eu fui? Nem morto...

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