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quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Por Vera Magalhães - Estadão

Vende-se. A largada no processo de privatizações foi dada. Paulo Guedes havia prometido pisar no acelerador depois da reforma da Previdência e, ontem, 21, foi apresentada a primeira lista de empresas que serão ofertadas. Algumas delas já estavam relacionadas para venda desde o governo Temer.

Agora vai? Resta saber se o Congresso vai topar privatizar a Eletrobras, joia mais vistosa do pacote. A venda da estatal de energia enfrenta resistências sobretudo no Norte e no Nordeste. Outra empresa grande da lista, os Correios, depende de mudança constitucional para ser privatizada. Os prazos e os modelos ainda precisarão ser detalhados, e o primeiro lote teve volume ainda modesto perto do "privatiza geral" alardeado por Guedes na campanha.

Outras áreas. O anúncio dos projetos incluídos no PPI, que agora estão sob o leque de atribuições da Casa Civil de Onyx Lorenzoni, inclui ainda a concessão de parques, presídios e outros ativos à iniciativa privada. A euforia com o início da temporada de vendas chegou ao mercado e levou à alta da Bolsa, que bateu os 101 mil pontos.

Fumaça. Enquanto os ventos liberais sopram sobre a economia, no entanto, segue a fumaça ideológica na questão ambiental. Bolsonaro aproveitou a tradicional paradinha para falar com a imprensa na saída do Alvorada para aventar a hipótese, sem nenhuma evidência, de que as ONGs seriam responsáveis pelo aumento das queimadas na Amazônia e no Centro-Oeste, como parte de uma trama para desgastar seu governo.

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