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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Pará é o primeiro colocado em desmatamento

O Pará é responsável por quase 70% dos 172 km² de áreas desmatadas na Amazônia Legal no mês passado. É o que detectou o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), divulgado ontem. O Estado também é onde estão localizadas 97% das áreas de florestas degradadas na Amazônia Legal. Em relação a 2009, as áreas desmatadas aumentaram 15%. De agosto de 2009 a junho de 2010, o desmatamento acumulado resultou em 1.333 km² destruídos, o que representa um crescimento de 8% em relação ao último levantamento. Dentre os municípios mais afetados pelo desmatamento estão Itaituba, com 26,4 km² de áreas desmatadas, e Altamira, com 23,8 km². Mês passado, o SAD fez o monitoramento de 75% da área com cobertura florestal na Amazônia Legal.

Com 67% das áreas desmatadas, o Pará é o Estado que registrou o maior índice de desmatamento dentre os Estados da Amazônia Legal. Logo em seguida, os que registraram maiores índices foram Amazonas (13%), Mato Grosso (10%), Rondônia (8%) e Acre (1%). Os Estados que registraram menores percentuais foram Roraima e Tocantins, ambos com 0,5%. Em relação aos municípios, Itaituba e Altamira (23,8 km²) tiveram as maiores áreas de desmatamento. Logo em seguida, Portel, São Félix do Xingu e Apuí - com 8,7; 8,6 e 8,2 km² respectivamente - registraram as maiores áreas. As florestas degradadas na Amazônia Legal totalizaram 402 km² em junho deste ano. O Pará registrou 97% desta área.

Segundo a pesquisadora do Imazon Sanae Hayashi, que faz parte da equipe de coordenação do SAD, os altos percentuais registrados pelo Pará podem ser explicados pela maior visibilidade do período de verão. "Até maio, a maior parte do Estado estava encoberta por nuvens. Neste período, é mais fácil dos satélites detectarem o desmatamento. Mas isso não significa que eles ocorreram, de fato, em junho", esclareceu. Mas a pesquisadora ressaltou que os índices de desmatamento no Estado costumam ser altos, principalmente nos municípios de Novo Progresso, Itaituba, na região da BR-163 e nas proximidades da Transamazônica. (No Amazônia)

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